“365 Pinguins” | Jean-Luc Fromental e Joelle Jolivet
Se não conseguem adormecer, contem pinguins
No que diz respeito a livros de grande formato, se apontarmos universo infantil com selo de edição nacional, será muito difícil competir com a Orfeu Negro. Depois de nos ter prendado com duas fantásticas aventuras do pequeno urso e seu pai, que começaram numa recatada floresta, atravessaram uma luxuosa ópera e terminaram numa praia paradisíaca, chega agora a vez dos pinguins darem à costa e em número considerável.
“365 Pinguins” (Orfeu Negro – Chancela Orfeu Mini), com texto de Jean-Luc Fromental e ilustrações de Joelle Jolivet, conduz-nos à casa de uma simpática família onde, no primeiro dia do ano, tocam à campainha para entregarem, não uma pizza ou um frango assado com guarnição, mas um pinguim vivo. A acompanhar a estranha encomenda há um bilhete com um toque de enigma: «Eu sou o 1.º e tenho fome o ano inteiro.»
Quando pensavam que se poderia tratar de um caso isolado, recebem um segundo pinguim e outro bilhete no dia seguinte com mais uma rima: «Eu sou o 2.º pinguim. Cuidem de mim, sim?» Aos poucos e ao ritmo de um pinguim por dia, a loucura começa a instalar-se entre o casal e os seus rebentos, com a missão de alimentar um pequeno e movimentado jardim zoológico entre uma infinidade de cruacs.
Com uma série de atribulações, uma dose extra de humor e ilustrações entre o laranja, o preto e o azul, “365 Pinguins” é uma divertida lição de matemática para miúdos e graúdos, onde cabem 182 casais e 1730 patas. A partir de agora, se passarem por uma daquelas noites de insónia, esqueçam os carneirinhos. Contem antes pinguins.
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