43º Edição Portugal Fashion | Porto | Dia 2
O segundo dia foi marcado por estreias e regressos. A apresentadora Cristina Ferreira apresentou em desfile próprio, a coleção de calçado e acessórios da marca CF Cristina.
O segundo dia foi marcado por estreias e regressos. A apresentadora Cristina Ferreira apresentou em desfile próprio, a coleção de calçado e acessórios da marca CF Cristina.
As estreias continuaram com duas designers diretamente do Bloom para o evento principal; Sara Maia, que reinterpreta os clássicos masculinos numa visão mais contemporânea e de ambiguidade de forma a servir ambos os sexos, e Nycole que se inspira nos anos 70, para misturar influências de rock psicadélico com uniformes de baseball.
Dois antigos Bloomers, com a carreira cada vez mais consolidada, Inês Torcato através do tema Alma, e David Catálan, em looks desportivos denominados pelas camisas e de inspiração dos anos 50 (Elvis Presley e a sua personagem King Creole), mostraram as suas propostas antes da veterana Maria Gambina, que regressa após 5 anos de ausência das passerelles e dedicação ao ensino, com “Construção”.
A estilista mostra que a sua identidade criativa está em processo de reconstrução, vincando bem essa imagem no recurso aos grafismos de sinalética em obra, dispersos pelas suas roupas e acessórios, em branco, preto, vermelho, laranja, amarelo e azul, com imagens de ordem, e mais uma vez remetendo ao contexto de revolução cultural em curso, nos volumes, cortes e detalhes.
De volta a ex-Bloomers, Estelita Mendonça com a sua irreverência tapa a cara e boca aos seus modelos e surpreende-nos com coordenados casuais que misturam o néon, com prateado, dourado, preto e branco. Hugo Costa inspira-se na arte japonese de reparar objetos partidos, para construir a coleção de verão, onde aposta nos estampados floridos, riscas para jogar com o denim e tons pastel, na mesma peça, como se esta tivesse sido rasgada e cosida com um tecido em contraste, a perfeição do imperfeito.
Carlos Gil imaginas as suas roupas como telas de tecido fluido com pinceladas de aguarela em tom fortes e cintilantes. Os cortes femininos com aberturas bem marcada com olho posta na sensualidade feminina. Micaela Oliveira mantem a sua imagem de marca e traz uma reportório de vestido com cortes elegantes e sempre muito femininos. Sophia Kah marca portuguesa habituada aos palcos de Londres faz o seu primeiro desfile em Portugal com uma coleção SS19 inspirada na cultura portuguesa. Mantem os detalhes de acabamento originais da marca, as rendas, e trabalha os tecidos com as técnicas d bordados regionais. Os tons quentes do por-do-sol, fundem-se com os cortes vincados em renda preta característicos da marca, que tenta mostrar que o luxo das suas peças é para ser usado de manha e à noite.
No desfile de Diogo Miranda onde os tons pastel de rosa, amarelo, azul claro contrastam com bourdeaux, roxo e preto, talhados em peças com volumes, mangas abalonadas, drapeados, cortes que acentuam e alongam silhuetas em comprimentos midi acompanhados por aberturas até à coxa. Sensualidade mostra que não é vulgar.
Miguel Vieira fecha o dia do evento com as suas propostas de moda masculina e feminina, imersas no movimento Pop Art, ilustrações vintage, combinando as cores primárias, o preto, o branco, em estampados e grafismos, aplicados em peças de corte clássico de alfaiataria e pormenores desportivos, combinados com uma lista alargada de acessórios e calçado.
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