“A Minha Existência Involuntária na Terra”
Um anjo, o filósofo Diógenes e uma planta beckettiana renascem no TeCA.
Nesta coprodução do Público Reservado e do Teatro Nacional de São João, Renata Portas regressa, depois do seu espetáculo “A Cena” em 2014.
Uma peça com raízes em Pirandello, Robert Musil, Walter Benjamin, Cesare Pavese, Filippo Marinetti, Philip K. Dick.
Terra a terra nasce esta espécie de “teatro-ensaio”, num cenário ambíguo, marcado pelo pessimismo e os efeitos extraordinários da tristeza, assim como a luz e a sua “brighter presence” superior, juntamente com a revolução do som entramos neste “Twilight setting”.
Este projeto, pensado há cerca de 2 anos, segundo a encenadora Renata Portas, nele observamos o propósito de desconfortar o público, um sequestro voluntário da audiência, para relembrar “essa série de coisas boas que nós fomos descartando por isso somos tão infelizes”.
Uma peça que por meio das suas intertextualidades e futurismos quer compreender a barbárie e que assim tenta “associar o pior com o seu melhor”.
Pode ser visto no TeCA entre 4 e 8 de abril, no Porto, de quarta a sexta-feira, às 21h00, sábado, às 19h00, e domingo, às 16h00.
Ficha Artística
Encenação, dramaturgia e cenografia: Renata Portas
Sonoplastia e composição: Pedro Sousa
Figurinos: Jordann Santos
Adereços: Inês Mota
Desenho de luz: Diogo Mendes
Produção Executiva: Mafalda Garcia
Interpretação: Jaime Monsanto, João Tarrafa, Pedro Manana e Carlos Dias (desenho em cena)
Preços
Plateia: 10 euros
Fotos
Susana Neves/TNSJ
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