Antídoto

A temporada de dança em Évora abre no próximo dia 4 de Fevereiro com o espectáculo “Antídoto”, no Teatro Municipal Garcia de Resende.

Coreografado por Rui Lopes Graça e com dramaturgia de José Luís Peixoto, “Antídoto” é o espectáculo de estreia da Companhia Rui Lopes Graça, fundada no final do ano passado, que teve a sua primeira apresentação no Teatro Camões, em Setembro de 2004. Foi construído a partir da tese de doutoramento de Ana Paula Guimarães sobre a representação do corpo na lírica popular portuguesa (“Olhos, Coração e Mãos na Tradição Popular Portuguesa”) e do conto “Antídoto” de José Luís Peixoto.

Esta coreografia tem como contexto a vida de uma pequena aldeia do interior de Portugal, num tempo desligado do tempo real, onde a existência é um silêncio individual que cada um vive e sofre individualmente, de acordo com os seus sentimentos, os seus medos e as suas certezas. Debruça-se sobre o que é constante no comportamento dos seres humanos, independentemente do local e do tempo em que vivam.

As 7 personagens presentes na coreografia sabem que podem fazer mudanças na sua vida, mas preferem cumprir o ritual a que estão “destinados”. A peça divide-se em torno de três tempos: o tempo dos olhos, o tempo do coração e o tempo das mãos.

O corpo de bailarinos que interpreta o espectáculo é constituído por Constança Couto, Helena Martins, Jácome Filipe Silva, Liliana Barros, Madalena Silva, Mário Sánchez e Rodrigo Mello. A composição musical é de João Lucas, o espaço cénico e figurinos de Vera Castro, o desenho de luz de Cristina Piedade, a direcção técnica de Ricardo Madeira e a produção de Sandro Barros.



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