ATM | Atelier dos Tempos Mortos
A mais recente criação da Companhia do Chapitô faz-nos sorrir e pensar.
Tendo estreado a 2 de Fevereiro, “ATM – Atelier dos Tempos Mortos” é a 35ª produção da Companhia do Chapitô, que comemora este ano o 21º aniversário.
A peça conta com a encenação de Cláudia Novoa e de José Carlos Garcia.
Um cenário simples, quatro caixas de madeira e uma pedra, que nos transportam para situações do dia a dia, umas atuais, outras nem por isso, mas que acontecem a uma velocidade vertiginosa, abrandando apenas quando surgem aqueles momentos sobre os quais somos obrigados a refletir.
Situações abordadas com humor simples e verdadeiro que nos levam a sorrir desde o primeiro instante. Estes momentos de riso quebram em certas passagens que se querem mais sérias, mas até mesmo estas acabam por ser abordadas com um humor mais ligeiro, que faz com que o espectador esboce um sorriso, mesmo que, mais humilde e terno tendo em conta as situações.
Sobre os objetos usados em palco, o que se pode dizer, que são poucos é um fato, mas todos eles envoltos em grande significado. A pedra é usada em múltiplas situações, as caixas com pouca coisa no seu interior ou até mesmo vazias, o saco de plástico com pedaços de papel onde se encontram palavras (adjetivos para descrever a personagem) e até mesmo os narizes vermelhos de palhaço.
Os atores (Jorge Cruz, Ramon de Los Santos, Susana Nunes e Tiago ViegasRam) são os protagonistas deste espetáculo, e que quatro brilhantes e ofuscantes estrelas que usando um cenário simples e humilde, usam com mérito as suas expressões, palavras e atitudes, para fazer com que o espetador seja transportado para o interior das varias situações na mesma velocidade com que a peça se desenrola.
Um espetáculo que vale a pena descobrir num dos locais mais acolhedores da cidade de Lisboa. Em cena de 2 de Fevereiro a 26 de Março, de quinta a domingo às 22:00.
Mais informações aqui.
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