2011. Um ano em que a música deve subir mais um degrau. Uma evolução. A norte, as coisas parecem mexer a um bom ritmo. Os Long Way to Alaska e os The Glokenwise são um bom exemplo. As duas com o selo Lovers and Lollypops. Vale a pena ouvi-las com atenção.
Artigos de: José Reis
Dieter Pereira, ou DD Peartree, é uma das recentes amostras da música nacional. Com um tema incluído na compilação “Novos Talentos Fnac 2010”, é tempo agora de prestar atenção a um jovem cuja companheira é a sua viola. Ah, e Rod Stewart, Bob Dylan e Tom Petty num ménage à quatre.
A partir desta edição, a Rua de Baixo dedica um conjunto de reportagens à cidade de Guimarães. Com 2012 no horizonte, começamos com o Laboratório das Artes, um colectivo com dez anos de vida e que coloca Guimarães no mapa das artes plásticas. Tubos de ensaio substituídos por pincéis…
Em japonês, “michi” quer dizer caminho. “É nesse caminho que me encontro”, atira a dada altura. Num caminho perdido que dá nome ao projecto. Levamos Natália Rodrigues, um dos dois elementos dos Lost Michi, numa viagem pela sua música. E ela conta-nos como a música vai muito para além da voz.
2009, o ano do disco “Lylac”; o ano do prémio “Off The Beaten Track” para o single “Ultravioleta”; o ano do galardão “Ones to Watch” pelo Myspace Internacional e a Vodafone. Mas porque é que Portugal ainda não reparou neles?
Dispensam as grandes editoras, procuram a liberdade criativa. Com caixas de ritmos, sintetizadores, pianos, baixos e guitarras virtuais, com ou sem voz, criam o seu som, sem precisarem de managers. São produtores caseiros, com instrumentos e máquinas ligados a um computador. Combinamos encontros na cidade do Porto com seis produtores. Motivo: a curiosidade. Saber o que os move. O que fazem. E porque o fazem.