Bayonetta 2 | Análise
Um dos melhores títulos hack n' slash de sempre e sem dúvida um dos melhores jogos do ano.
Bayonetta 2, a sequela de um dos mais aclamados títulos do género hack n’ slash chega agora em exclusivo para a Wii U. Se leram a análise ao primeiro título da série para a consola da Nintendo, lembram-se de eu ter dito que a jogabilidade do primeiro título da série só poderia ser ultrapassada pela da sequela. Será que tinha razão?
Pois é, a Platinum Games e a sua Team of Little Angels, responsável pela série, está de volta com a segunda entrada na série Bayonetta e sem quaisquer demoras vamos já começar a nossa análise. Vamos começar onde tudo começa, na história. Se jogaram ao primeiro título da série, sabem que esta componente, apesar de divertida, não era o seu aspecto mais forte. Aqui, acontece quase o mesmo. Não querendo adiantar muito, eventos ocorrem em que Bayonetta se depara com a missão de resgatar Jeanne do Inferno. Usufruindo de um novo poder gráfico, a demanda de Bayonetta vai levar-nos a cenários incríveis, todos eles diferentes e todos eles vibrantes. Outro aspecto interessante é que agora estão também mais amplos e é impossível não ficar com vontade de os explorar. Por isso façam-no, explorem-nos até à exaustão pois os segredos que neles se escondem são muitos. Regressam as missões secretas e as batalhas que nos oferecem LPs, intactos ou divididos, que quando oferecidos ao nosso conhecido Rodin nos garantem uma boa recompensa.
Mas mais do que tudo e como já acontecia no título anterior, a história acaba por ser uma óptima desculpa para descarregar todo o nosso stresse sobre as forças angelicais que insistem em cruzar-se com a nossa protagonista. Só que como mencionei em cima, surge agora um novo tipo de inimigos. Uma vez que Bayonetta tem como missão ir resgatar a sua amiga ao inferno eis que agora também teremos de lutar contra demónios. Eu não me importo nada e vocês?
Caímos assim na jogabilidade e como já era de esperar, este é sem qualquer dúvida o aspecto mais forte de Bayonetta 2. Está mais refinada e neste título podem encontrar toda a sequência de movimentos do título anterior. Mas não vamos ficar por aí. Neste título o leque de armas que podemos empunhar é muito maior e se as equipamos nas mãos ou nos pés é agora um sonho tornado realidade. Isto implica uma ainda maior lista de combinações possível. Isto sem contar com as armas que podemos recuperar dos inimigos derrotados, com os acessórios que podemos comprar e por aí fora. Enfim variedade é coisa que não falta.
Escusado será dizer que no que diz respeito à animação, seja das armas ou das criaturas que enfrentamos, o trabalho está feito de forma exemplar. Uma vez que agora encontramos tanto demónios como anjos a repetição é inexistente e os combates contra bosses são difíceis e por vezes implacáveis, raramente perdoando o mínimo erro da nossa parte. Contudo são igualmente gratificantes, envolventes e um deleite para os nossos olhos. Quando pensamos “Ok, a coisa fica por aqui” eis que chega mais uma surpresa e recomeça o combate.
Já que falamos em surpresas, esta segunda entrada na série chega com um modo cooperativo online. Chama-se Tag Climax e nele, juntamente com outro jogador (seja um amigo ou um desconhecido) vamos regressar a alguns eventos da história principal e derrotar tudo e todos os que ousem cruzar-se no nosso caminho. Tal como aconteceu no título anterior, outra surpresa que chega a Bayonetta 2 são os fatos especiais que prestam homenagem à parceria com a Nintendo. Bayonetta com um fato de Star-Fox? Acreditem que é bem verdade e como cada fato altera também a nossa jogabilidade, a diversão está mais do que garantida.
Um dos melhores títulos hack n’ slash de sempre e sem dúvida um dos melhores jogos do ano, Bayonetta 2 chega à consola da Nintendo, juntamente com o primeiro título da série, numa altura em que os jogadores pedem mais variedade que faça render a sua Wii U. Rico em variedade, sempre original e, quer gostem quer não, ainda mais exuberante do que o título anterior, Bayonetta está de volta, está bem viva e recomenda-se.
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