Built to Spill @ Lux Frágil (04.09.2013)
Noite de clássicos com travo ao amor dos 90
O concerto estava marcado para as 22h, sendo a primeira parte responsabilidade dos norte-americanos Disco Doom, mas, para uma grande fatia do público a noite começou umas horinhas antes na fila de espera da Pizaria Casanova.
Umas calzones e uns copos de vinho depois, a sala do Lux já tem algumas pessoas no público e o ambiente certo para voltar aos clássicos. Os Built To Spill trouxeram as guitarras e o rock indie que tínhamos saudades de ouvir. O mais recente álbum de originais, “There is No Enemy”, foi lançado em 2009 e nós, depois de ver este concerto, sabemos que está na altura para quebrar com a pausa. A barba está um pouco mais grisalha e os cabelos são menos, mas o talento e a energia é a mesma – bastou-nos ouvir as duas primeiras músicas, «Goin’ Against your Mind» e «Conventional Wisdom» para perceber isso.
A meio do concerto, numa das pausas entre músicas, ouvimos um fã da banda pedir a «Car» – que todos queríamos ouvir, arrisco-me a dizer – mas Doug Martsch e a banda não estavam para aí virados e explicaram que essa não podia ser, “não tivemos muito tempo para a ensaiar”.
O pouco tempo para ensaiar passou-nos completamente ao lado e os Built to Spill fecharam o concerto com «Carry the Zero», do álbum “Keep it Like a Secret”. Como tem sido hábito em concertos anteriores, também no Lux tivemos oportunidade de ouvir algumas covers, desde «Here», dos Pavement, – foi, ou não foi, uma noite de clássicos? – «(Don’t Fear) The Reaper», dos Blue Oyster Cult e mesmo para terminar, já no encore, «How Soon is Now?», dos The Smiths.
Voltámos para casa com vontade de voltar ao amor dos anos 90 e vestir camisas aos quadrados com guitarras bonitas ao fundo.
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