Chet Faker @ Lux (06.06.2013)
O barbudo que esgotou o Lux com um EP
Ontem, dia 6 de Junho, fui ao Lux presenciar, pela primeira vez em Portugal, Chet Faker. Estava doida para o ouvir ao vivo, e como eu, muito mais gente. A sala do andar de baixo do Lux estava esgotada, tudo para ver o Chet a tocar, que se fez acompanhar por mais três músicos.
É incrível como este rapaz barbudo australiano conseguiu criar hype à sua volta com apenas um EP editado, “Thinking In Textures” (Downtown Records, Chess Club Records, 2012). Três vivas por essa proeza.
O ambiente foi bastante intimista com as miúdas a gritar em cada pausa entre músicas. Fez-me lembrar os concertos dos The Beatles de outrora. Tudo fascinado com a barba ruiva do senhor e pelo seu som, que traz algo de novo ao soul e à electrónica, com os seus beats modernos. Tocou todos os temas que queria ouvir e mais alguns até esgotar o stock: o que ele próprio confirmou, dirigindo-se ao seu público, com nove canções.
Em «I’m Into You» um coro de vozes ressoou na sala, com os corpos a balançar de um lado para o outro e troca de olhares fofinhos entre casais. Acho que se o Chet tivesse parado de tocar e cantar, teria uma boa surpresa pois a música continuaria sem problemas com um misto de vozes afinadinhas. A minha favorita foi «Love & Feeling», com pele de galinha e acompanhado por um Chet sentimental. Também tocou o cover «No Diggity» da banda BlackStreet, antiga, dos anos 90 e desconhecida do público em geral mas que todos sabiam a letra.
Foi uma noite eufórica, divertida e que estampou sorrisos nos demais, parecida a um showcase esticado até à última gota, com direito a encore. Ouviu-se «Archangel», «Terms and Conditions», «Cigarettes & Chocolate», entre outras. Depois da actuação de Chet Faker, o público subiu ao andar de cima do Lux para ouvir Mykki Blanco com o seu hip-hop norte-americano e o dj set de Daniel Avery.
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O nome da banda original do No Diggity é Blackstreet, não BlackStar.
Correcção efectuada. Obrigado