Cidade Iluminada

Intervenções artísticas integradas na bienal Luzboa 04, para se deixar encandear na galeria ZDB até dia 17 de Julho.

O festival Luzboa 04 – Bienal Internacional da Luz em Lisboa – apresenta-se como um evento cultural de cariz urbano, numa estratégia de requalificação dos Espaços Públicos e de incentivo à oferta cultural de arte contemporânea, tendo como tema principal a Luz.

”Cidade Iluminada” é uma das iniciativas deste Luzboa e decorre na galeria Zé dos Bois desde o dia 24 de Junho, mantendo-se patente até 17 de Julho. Esta exposição consiste em intervenções/instalações de quatro diferentes artistas portugueses e um programa específico de debates e conferências que têm como premissas uma reflexão crítica acerca da cidade. O embate entre a cidade que temos e a cidade que desejamos suscita questões críticas tão amplas como a redefinição das especificidades da espacialidade, e a noção de político na arte contemporânea.

A ZDB torna-se um espaço público, crítico e operativo marcado pelas intervenções de João Maria Gusmão e Pedro Paiva, Sancho Silva, João Tabarra e o colectivo ZDB.

João Maria Gusmão e Pedro Paiva

Apresentam dois projectos, “O Ídolo”, filme a cores em 16mm, que tem como ponto de partida a história do gigante de Cardiff e uma instalação, “S/ Título”, constituída por um corredor de 15 metros obscurecido que, devido a mecanismos ópticos em tempo real, prende-nos o olhar a uma imagem/movimento de uma chama projectada na parede de fundo.

João Tabarra

Propõe uma instalação de vídeo onde a organização dos territórios urbanos, a sua organização espacial, física e emocional serão levados à discussão e aos seus limites.

Sancho Silva

Artista residente em Nova Iorque, destaca-se pelos elementos de surpresa e de mistério assim como pelos mecanísmos, sempre presentes, do voyeurismo e da vigilância. Nesta intervenção, propõe uma intervenção arquitectónica específica fruto de uma residência na Galeria.

Colectivo ZDB

No âmbito do associativismo e participação cidadã, o átrio da ZDB ficará desprovido das suas portas, tornando-se um espaço público, propício à manifestação civil 24 horas por dia. Esta intervenção propõe criar uma área de encontro e discussão e foi naturalmente baptizada de “Serviço de Proximidade”.



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