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Clube Ferroviário de Lisboa

Festa, Tejo e comboios.

O Clube Ferroviário de Lisboa, em Santa Apolónia, é o resultado da junção de ideias de muita gente. Mikas, proprietário do Bicaense, o realizador João Nuno Pinto, o fotógrafo Nuno Pinheiro de Melo e o publicitário Ricardo Sena Lopes são os responsáveis pelo novo espaço da capital, inaugurado no passado dia 9 de Junho.

O Clube Ferroviário de Lisboa é daqueles sítios que toda a gente gosta. Imaginemos o cenário: Final de tarde. Está farto de consultar emails, actualizar o Facebook, “twittar” e receber telefonemas de trabalho? Então dirija-se para aqui. Rapidamente. Com o sol e o calor a abraçarem diariamente Lisboa, esta é a solução ideal. E explicamos já porquê. O Clube Ferroviário possui um terraço com uma vista sobre o Tejo simplesmente deslumbrante. Como a estação de Santa Apolónia é logo ali em baixo, e aproveitando a embalagem do nome, convém referir que os bancos são inspirados nos velhos comboios. É nesta altura que pede uma imperial.

Se quiser esticar as pernas, o Ferroviário tem no terraço uns puffes gigantes, que convidam ao relaxamento. Nestes mesmos puffes, existem umas almofadas para se sentir ainda mais confortável. Aqui, peça um copo de vinho. Se tiver fome, não tenha medo do que vai pedir. Convém referir que a sala serve pratos confeccionados pelo grupo Magnólia. Se ainda for a tempo, pode ver um jogo do Mundial numa televisão maior que a sua, lá por casa. Atrás, um palco para concertos e dj´s.

Com o anoitecer levanta-se sempre uma brisa. Nada comparado com Sintra, mas é de esperar uma diminuição da temperatura. Não se assuste. Peça um cobertor. Dá para duas pessoas. Assim, mantém-se no espaço durante algum tempo. Em todo este período, a banda sonora é bastante agradável. Funk, soul, disco e variantes chill-out vão acompanhando o pôr-do-sol e as primeiras horas da noite.

Se quiser algo mais agitado, desça um piso e vai encontrar uma sala de concertos e outra para dançar. Sessões temáticas, com dj´s convidados, compõem o cartaz. Aliás, quando se entra no Clube é impossível não reparar nos inúmeros cartazes que divulgam festas futuras… e passadas. Com encerramento marcado apenas para as seis da madrugada, pode ali passar o resto da noite sem fazer mais deslocações pela cidade.

Também a decoração, elemento tão importante em qualquer espaço do século XXI, não foi deixada ao acaso. Aqui, a intervenção humana passou por… não mexer muito e deixar quase tudo como estava. Além dos já mencionados bancos, os troféus do clube continuam nas vitrinas, existem alguns projectores, mas o essencial não foi alterado. O que havia já era bom, portanto.

Em conversa com a Rua de Baixo, Mikas explicou que o projecto começou a caminhar de forma muito célere. “Iniciámos isto em pouco menos de um mês. Queríamos abrir ainda no princípio do Verão e conseguimos. O calor aperta e as pessoas procuram espaços diferentes. Se for ao ar livre, melhor.”

Os vários cartazes que anunciam a realização de festas são sinais da intensa actividade cultural que aquele espaço tem. Ainda assim, por agora, nada de especial está preparado. “Temos muita coisa, mas não é para agora. Não tínhamos tempo. Estamos, sim, a preparar actividades para a rentrée. Por essa altura iremos introduzir coisas novas.”

Novo e diferente são, aliás, palavras presentes no discurso de Mikas quando tenta definir o conceito do Clube Ferroviário. “Não queremos ser alternativos, como já ouvi por aí dizer. Pretendemos ser um espaço novo em Lisboa, mas, também, diferente. Muito diferente. Queremos algo que as pessoas identifiquem com esta casa. É nisso que estamos a trabalhar”.



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