Esbjörn Svensson Trio

Jazz ao mais alto nível na Aula Magna a 18 de Março.

Esbjörn Svensson Trio, ou E.S.T., serão uma das presenças na Aula Magna este mês. A 18 de Março, uma das mais conceituadas formações do jazz europeu invadirá esta sala a partir das 21 horas e 30 minutos.

Este trio, formado em 1990, é liderado por Esbjörn Svensson, um pianista nascido em 1964 na Suécia, assumidamente influenciado pelo seu conterrâneo Jan Johansson, bem como por Chick Corea e Keith Jarrett. A sua mãe tocava piano clássico, o pai adorava Ellington e Svensson ouvia com regularidade os últimos sucessos da pop. Já no liceu, Esbjörn tocou nas suas primeiras bandas, ao mesmo tempo que estudava piano durante três anos. Seguiram-se quatro anos de estudos musicais na Universidade de Estocolmo, onde Svensson desenvolveu a técnica necessária para articular as suas ideias pré-concebidas.

Os E.S.T. consideram-se uma banda pop que toca jazz, que quebrou com a tradição de ter um líder e um apoiante principal em favor da igualdade entre os membros do trio, utilizando algo que não é normal em actuações jazz como os efeitos de luz ou o fumo abundante o que leva a uma maior interacção com o público.

O seu primeiro álbum intitulado “When Everyone Has Gone” surgiu em 1993. Em 1995, gravaram “Mr. & Mrs. Handkerchief” ao vivo que foi lançado em 2001 sob o nome “E.S.T. Live’95”. A meados da década de 90 já eram reconhecidos e assinaram um contrato com a produtora Superstudio Gul / Diesel Music. O primeiro álbum lançado por esta editora foi e.s.t. Plays Monk, que vendeu cerca de 10 000 cópias na Suécia. Começaram a recolher uma série de prémios como o prémio sueco músico jazz do ano de 1995 e 1996 entre outros. A sua carreira de sucesso continuou até ao lançamento do último álbum, “Strange Place For Snow” que os levou a uma tournée mundial de 9 meses.

Esta formação consegue reunir um conjunto de fãs bastante eclético, que vão desde os típicos apreciadores de rock aos fãs de hip-hop. Isto é conseguido porque misturam o jazz com o drum ‘n’ bass, electrónica, ritmos funk bem como pop ou rock. São bastante inovativos e o seu álbum já figurou entre o top 20 da Suécia, já marcaram presença na MTV e têm construído a sua reputação actuando em lugares nada comuns à cena jazz.

Talvez por afirmar que começou a tocar piano porque não havia mais nenhum instrumento em casa, Esbjörn Svensson aborda este instrumento quase em busca das cordas de uma guitarra. Vai experimentando até alcançar o efeito desejado. Por não se prender com nenhum estilo pré-definido, a sua música torna-se muito mais agradável e cativante. Será um concerto no mínimo interessante. A 18 de Março, na Aula Magna.



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