Festival da Fábrica

Novas propostas coreográficas, no Porto, até ao próximo dia 12 de Junho.

A sétima edição do Festival da Fábrica arranca no próximo dia 2 de Junho, no Balleteatro Auditório, no Porto, com o espectáculo “200 gramas abaixo do umbigo”, de António Júlio, e decorre até ao próximo dia 12 alternando entre este espaço, o Teatro Helena Sá e Costa e o espaço Maus Hábitos, com actividades também a decorrer no Contagiarte.

No total, o festival conta com oito espectáculos, que se destinam a mostrar novas propostas coreográficas. A primeira parte destina-se a divulgar os trabalhos desenvolvidos no âmbito do projecto “Curtas Mix 2005”, formado por criadores da região do Porto, que se baseiam no trabalho experimental. A segunda parte do festival está a cargo dos convidados estrangeiros, provenientes da França, Dinamarca e Alemanha.

Já na sexta-feira, dia 3, o espectáculo “Fragilidades”, de Susana Queiroz sobe também ao palco do Balleteatro Auditório, com interpretação de David Santos, Pedro Fernandes e da própria autora. Mais tarde, às 23 horas, Sérgio Cruz apresenta “Scanner”, com interpretação de David Santos, que parte da ideia de que, hoje em dia, o corpo adquire nova consciência da realidade através da exploração de linguagens artísticas originadas pelas novas tecnologias.

Sábado, dia 4, o Balleteatro Auditório recebe “Peter 0.5”, uma proposta de João Costa, às 21:30, um espectáculo a solo de 30 minutos, que tem como único actor “um homem que cresce sozinho na selva urbana”. Pouco depois, às 22:15, segue-se “The Ugly Duckling”, de Ingrid Kristensen, também ele um solo, inspirado na obra de Hans Christian Andersen.

Dando início à segunda fase das festividades, a Compagnie Mulleras, França, leva a cena o espectáculo “Invisible”, no Teatro Helena Sá e Cosa, nos dias 8 e 9 de Junho. À mesma hora e no mesmo espaço, Thomas Lebrun apresenta-se dia 11 com “W Y W” com uma duração de 45 minutos, descrito como “um espectáculo coreográfico improvisado a solo”, apesar da contradição existente entre os conceitos de coreografia e improvisação.

Às 23:15 chega-nos uma proposta da Alemanha, o trabalho “Triplicate”, do grupo Two Fish, produção com o apoio do festival Tanztage Berlin.

O programa do Festival da Fábrica inclui ainda uma exposição de fotografia de Alberto Magno no espaço Contagiarte, intitulada “Bodyscape II”, com trabalhos centrados na observação do corpo como paisagem, que estará patente durante toda a duração do certame.

Ainda no Contagiarte haverá nos dias 10, 11 e 12, o visionamento de uma selecção de filmes de vídeo-dança de curta-metragemn apresentados no Festival FRAME 2004.



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