Festival de Curtas-metragens de Vila do Conde
Entre 3 e 11 de Julho o maior Festival de Curtas-metragens de Portugal acontece em Vila do Conde.
O Festival de Curtas-metragens de Vila do Conde é um evento que já existe desde 1993 e que conta este ano com um catálogo com cerca de 1700 títulos, representativos de todos os géneros cinematográficos. A oferta é enorme, não só para quem gosta de ver curtas-metragens, mas este é também um local privilegiado para acolher profissionais da indústria cinematográfica.
Este festival reparte-se por três pilares de programação: um sector competitivo que exibe uma selecção de curtas-metragens recentes de produção internacional privilegiando a exibição do cinema de ficção, de animação, documentário e experimental e uma selecção da produção nacional mais recente que encontra em Vila do Conde uma óptima oportunidade para a sua internacionalização; possui a rubrica Work In Progress, composta por uma mostra de longas-metragens em primeira apresentação nacional e internacional, várias instalações vídeo de artistas cujo início de carreira são as curtas ou longas-metragens; retrospectivas temáticas e de autor, consagradas em ciclos de cinema, exposições, instalações vídeo e filme, procurando dar uma dimensão particular ou o mais vasta possível quer seja de um autor (este ano Luc Moullet e Roman Coppola), ou de um tema (este ano, Electric Guitar).
Como o festival não se cinge só à exibição de curtas ou longas-metragens, em retrospectiva do trabalho de Roman Coppola, vão ser exibidos videoclips musicais, desde o vídeo de “Playground Love” dos Air, da banda sonora do filme “Virgin Suicides”, da irmã Sofia, até à relação privilegiada com os The Strokes, para quem Roman realiza quase todos os vídeos, é também de alguma da melhor música pop e rock dos últimos anos que trata esta selecção.
No dia de abertura, a 3 de Julho, os Hipnótica fazem as honras da casa e constroem a banda sonora do filme La Chute de la Maison Usher, um filme que adapta ao cinema várias estórias de Edgar Allan Põe. Trata-se da história de um pintor que, numa casa isolada, vai pintando o retrato da sua amada, que dia a dia vai ganhando vida, ao mesmo tempo que o modelo definha com a mesma velocidade, vítima de uma anemia mortal.
O festival prossegue com um cartaz multifacetado e promove no Tota Bar uma série de concertos. A saber: Miguel Carvalhais e Pedro Tudela com Manuel Mota e João Hora, Tom Verlaine e Jimmy Rip, X-Wife, The legendary Tiger Man e uma performance ao vivo de DJ Food.
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