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FIFA 18 | Análise

O melhor simulador de futebol está de volta e, desta vez, com uma excelente portabilidade!

Este ano no Rua de Baixo sentimo-nos uns verdadeiros privilegiados! Não só recebemos uma versão para análise de FIFA 18 na PlayStation 4, como ainda fomos convidados a analisar também este jogo na Nintendo Switch. Esta análise engloba as duas versões, sendo que no geral, a análise se refere à nossa experiência com a versão PlayStation 4, contando ainda com o devido destaque para a versão da nova consola da Nintendo.

Assim que iniciámos FIFA 18 na PlayStation 4, fomos convidados a assistir a vários momentos épicos em cinemática de um confronto entre Real Madrid e Atlético de Madrid. Fintas, confrontos físicos, golos e uma enorme arrancada de Ronaldo, apenas travada em falta. O ídolo português levanta-se e faz questão de marcar o livre. Dá os seus três passos atrás de referência e, de repente, somos nós a controlar o momento. Que entrada genial! Fiquei logo com os nervos em franja, afinal de contas Cristiano Ronaldo nem tem marcado assim tantos livres nos últimos tempos. Como estarão as pontuações deste jogador na versão deste ano? Será que os livres ainda se marcam da mesma maneira? Será que serei capaz de marcar golo?

Fui! E que momento tão épico que até me fez levantar do sofá! O mote estava dado e eu agarrado ao comando, pronto a experimentar tudo aquilo que a EA SPORTS tinha preparado para mim e todos os fãs da série na edição deste ano de FIFA.

A grande novidade do ano passado foi a inclusão do modo The Journey, um modo de história que conta a narrativa de Alex Hunter. E se na edição anterior acompanhámos o início da carreira de Alex, enquanto lutava com várias questões pessoais até chegar à Premier League e por fixar-se como um jogador de topo, agora em FIFA 18 vamos enfrentar os problemas habituais de um jogador que já se assumiu enquanto estrela e que é procurado por todos os tubarões do futebol europeu. A maior vantagem do modo The Journey deste ano está assente na forma como sabe atingir os seus objectivos, baseando-se sobretudo na relação de Hunter com outras personagens. Algumas que regressam da edição do ano passado como Danny Williams, mas também outras que são introduzidas este ano e que assumem o papel principal em alguns momentos fenomenais em The Journey.

Relativamente às novidades na jogabilidade em campo, o sistema de drible foi alterado, beneficiando ainda do sistema Real Player Motion Technology. O sistema de drible não parece drasticamente diferente, mas a diferença nota-se sobretudo quando conseguimos tirar os nossos jogadores de zonas apertadas. Uma mudança que é assinalável sobretudo nos momentos em que controlamos jogadores com bons números nas suas habilidades. Os reis do drible dominam em FIFA 18! Graças a isso, as jogadas de ataque beneficiam de toda uma melhor fluidez, com mais controlo para o jogador. Por sua vez, o sistema Real Player Motion Technology nota-se sobretudo nas grandes estrelas como Cristiano Ronaldo, em que as animações do seu respectivo modelo 3D são bem fiéis à realidade durante as movimentações.

Outra novidade, que agradará sobretudo àqueles jogadores mais preguiçosos, ou com menos experiêcia ou tempo para entrar nos menus e planear uma substituição, é a introdução das Quick Subs. Em certos momentos do jogo, em que o sistema identifica que um certo jogador precisa de ser substituído, é-nos sugerido num dos cantos inferiores uma substituição automática por um jogador que esteja no banco. Normalmente o sistema funciona na perfeição, mas noutros momentos acontecem algumas peripécias como a sugestão de substituir o nosso lateral esquerdo por um ponta de lança que está no banco. Seja como for, a introdução é mais do que bem vinda.

Também no modo Carreira há novidades, com a introdução de negociações em pessoa entre agentes e treinadores. Da mesma forma, esta introdução é bem vinda e cria alguns momentos bastante tensos durante as negociações quando oferecemos uma proposta que não é bem do agrado da outra parte. Neste campo, pela primeira vez na série FIFA, chegam também as cláusulas de rescisão que adicionam um factor de aproximação ao mercado real de transferências que não existia até agora em FIFA. No modo FUT, para além da introdução dos ICONS, como Pelé e Ronaldinho, não há grandes novidades a reportar, num modo que continua a ser o mais bem sucedido de FIFA entre os jogadores.

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A versão de FIFA 18 na Nintendo Switch é simplesmente genial, embora sem algumas das novidades que chegam para as outras consolas. A verdade é que a portabilidade assenta em FIFA 18 que nem uma luva de guarda redes nas mãos de Manuel Neuer. A fluidez de jogo está lá e a sensação de passar da versão consola de sofá para consola portátil ainda não deixou de me surpreender. Sobretudo quando isso acontece com um jogo como FIFA, uma série onde nunca estive habituado a possuir uma boa versão portátil. Ela chegou finalmente com a versão da Nintendo Switch, e se os gráficos são ligeiramente inferiores às restantes versões (até com algumas semelhanças à edição de 2016), a verdade é que mal se nota, tal é a fluidez desta versão. O modo The Journey também se encontra aqui omisso, assim como as novidades do sistema de substituições e as negociações do modo Carreira. Mesmo assim, a entrada do mundo do futebol na nova consola da Nintendo não podia ter acontecido de uma melhor forma e abre um portão gigantesco para que, no futuro, possamos ter mais e melhores jogos de desporto nesta consola pelas mãos da EA SPORTS.

Alex Hunter está de volta a FIFA 18 e a sua história está repleta de bons momentos e de uma excelente interacção com as outras personagens. O novo sistema de drible nota-se nos pequenos detalhes e as novidades no modo Carreira e nas subsituições são mais do que bem vindas. A versão da Nintendo Switch traz também ela a novidade única da portabilidade, embora com algumas diferenças nas novidades que oferece em relação às restantes versões. Seja como for, na Nintendo Switch ou em qualquer outra consola, a série FIFA continua rainha no mundo dos simuladores de futebol!



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