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The Other Half Lives

O melhor da noite londrina aterra no Musicbox no próximo dia 10 de Novembro!

Gonçalo Pereira é ZNTN, um português radicado em Londres, apaixonado pela Música. Tanto, que já fez de tudo um pouco neste meio; DJ, produtor, promotor, distribuidor… a única falha no seu percurso era mesmo a criação de uma label, lacuna entretanto resolvida com o lançamento de How The Other Half Lives (HTOHL daqui para a frente).

Dia 10 de Novembro fará um showcase exclusivo em Portugal no Musicbox, fechando assim em grande mais uma edição das “Noites da Rua” e as comemorações do oitavo aniversário da RDB. Ao seu lado estará Dan Avery, também conhecido por STOPMAKINGME.

Para sabermos o que tem feito por Londres e o que podemos esperar desta noite, nada melhor que deixar o próprio Gonçalo fazer as apresentações.

Quais são as últimas novidades de ZNTN em Londres?

ZNTN como projecto anda mais calmo do que no ano passado. Ando mais ocupado com o day job, portanto decidi aceitar menos pedidos de remixes e noites. As novidades deste ano são a HTOHL como editora e algumas noites em Londres, cerca de uma por mês, também a preparar a promoção de uma noite no XOYO para o próximo ano.

Como output deste ano tenho um remix na AstroLab Recording para Timothy J Fairplay, que também inclui um remix de Andrew Weatherall e um remix para a “HTOHL001”.

The Deadstock 33s & Stopmakingme – On Rushmore [How the Other Half Lives 001 Sampler] by ZNTN&HowTheOtherHalfLives

O que te levou à criação de uma editora e a este nome?

Sempre adorei tudo ligado à música. O meu trabalho está ligado à distribuição digital a nível mundial e já tinha batido todos os outros pontos da indústria como DJ, produtor, promotor, distribuidor, etc. Faltava mesmo tentar fazer uma editora do zero.

Para além disso, a editora oferece-me controlo total a nível de qualidade e consistência do output; as editoras cujos donos não são produtores e DJs eles próprios não funcionam muito bem…

Quanto ao nome vem do podcast que faço há cerca de ano e meio com vários convidados onde peço a DJs para fazerem mixtapes sem música de dança para mostrarem um lado mais íntimo da colecção de música.

Em que formatos trabalhas e porquê?

Acho que sempre farei em vinil. Continuo a comprar material semanalmente e acredito no single como um pacote inteiro; tenho cuidado com o sítio onde é masterizado, fábrica, distribuidora e design. Por outro lado sou realista, sei que o vinil é um nicho e a distribuição digital é obrigatória. Se não for eu a distribuir digitalmente, aconteceria por pirataria.

Tenho ainda o cuidado para que o master digital e do vinil sejam feitos separadamente para obter o melhor resultado em ambas as edições.

Quais são os artistas que tens no catálogo e porque os escolheste?

A primeira edição é Deadstock33s que é o lendário residente da Hacienda Justin Robertson, conhecido por projectos como Lionrock e Revtone, em conjunto com o STOPMAKINGME / Dan Avery que é um dos DJs mais up and coming de Londres do momento. Desde residências no Fabric, Durrr e Bugged Out, fazer warmups para tours de Simian Mobile Disco e andar pela Europa toda, até trabalhar em inúmeras editoras como MoshiMoshi, Gomma, Tigersushi e outras, é também conhecido por projectos como Say Yes to Another Excess.

A escolha do Dan vem da nossa amizade desde que me mudei para Londres e sempre falámos bastante de música. Ele subiu de uma maneira meteórica no meio e sempre quis trabalhar de perto com ele. O Justin Robertson é um fã do Dan e já fizeram vários EPs juntos e é interessante ver a ligação entre estas duas gerações.

Na primeira edição também esta incluído o Tiago Miranda que é das minhas maiores influências portuguesas e estou emocionado de o ter neste disco.

Nomes para próximas edições incluem Hounds of Hate, Photonz, Timothy J Fairplay, ZODA/CADE para a “002” e se tudo correr bem haverá uma boa edição “003” que ainda não posso discutir em público.

Como tem sido o feedback obtido?

O feedback tem sido incrível. Pessoas como o Tim Sweeney, Andy Weatherall, Optimo, Cosmo Vitelli, Dirk (Eskimo), Matt Walsh e Filthy Dukes, entre outros, mandaram um feedback muito positivo. A faixa que dá o nome ao disco já passou no Beats In Space e na rádio da RVNG e já ouvi o Dan a tocar o remix do Tiago no Fabric!

A nível mais privado recebi mensagens directas, sem pedir feedback, de um dos donos da distribuidora a dizer o quanto gostava do disco e outra do dono e fundador da Phonica a dizer o mesmo!

Acho que a editora teve um bom início e as pessoas ficarão espantadas com a qualidade do disco. Fisicamente, musicalmente e em termos de design quando o tiverem na mão.

Podes fazer uma pequena antevisão das directrizes do vosso set de dia 10 de Novembro no Musicbox?

As nossas referências iniciais são noites como Optimo, Trash e pessoas como Glimmers ou Andrew Weatherall. Esperem um set variado desde o industrial ao pop (o Dan tem uma panca de passar Prince), passando por todo o house, disco e techno mais actual em Londres. Acho que acima de tudo é um estilo descontraído e aconselharia todos a passar pelo soundcloud do Dan para uma primeira audição do seu trabalho.

Remixes by Daniel Avery/Stopmakingme

Nunca é de mais referir. Dia 10 de Novembro, Musicbox!

As “Noites da Rua” contam com o apoio da Lacoste L!VE.



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