“From Caos to Microcosmos: the beginning”
i Luio + ! Estreia. Nunca antes tornado público...
Começando pelo “From Caos to Microcosmos: the beginning”, às quase 13 horas na Cervejaria Liberdade, no hotel Tivoli Avenida da Liberdade em Lisboa, aconteceu o almoço com o artista i Luio +, Luio Zau, Luio Onassis ou Luio Triple X, alter-egos em modo retrospectiva.
Cria-se em heterónimos, para poderem entre todos, partilhar a magia do positivismo!
No topo do edifício, espreitava na fachada ao sol, um volume colorido, que já profetizava liberdade. Desta vez, no segundo nível do átrio principal do hotel desenhado por Pardal Monteiro, expõe o que agora produziu, neste espaço cheio de histórias…
Para conhecer a(s) obra(s), conhecer o(s) artista(s)!
Para a preparação do encontro, alguma procura e pontos comuns nos aproximam: nascer em 1981, aprender num colégio de freiras, sentir desadequação ao contexto, gostar de história de arte, encantar-se pela lavoura, estudar arquitectura, viver no Porto, vibrar com música, ser polivalente, acreditar em valores, produzir intensamente em tempo reduzido, adorar surpresas, interessar-se pelo comportamento humano…
Numa entrevista completamente flexível durante a refeição, clarifica que a pintar tem tempo para pensar e que a pintura é o seu espelho para tudo o que não cabe em palavras. Quer sempre viver à volta da arte e é feliz assim, porque gosta do que é e porque nasceu para estar em festa. Extremadamente curioso, a única procura é tentar permanecer em estado de admiração profunda, por uma pessoa especial e pela descoberta da sua boa história.
Nasceu atrás dos montes em Bragança e hoje vive em montes suíços à volta do lago de Zürich, onde encontra inspiração no modo de vida e se detém em estado de automotivação constante para se afastar de predeterminações. Pinta acompanhado, também por música, especialmente da de amigos, como a de Márcio Pinto ou de Julien Quentin.
Ao longo da vida, desenhou capas de discos, pintou um Mini, fez um desfile de apresentação na ModaLisboa e está muito mais a ser preparado, mas o que não quer mesmo resistir à vontade de elogiar, é Catarina, a sua musa inspiradora.
Para encontrar o seu equilíbrio, provoca acções para obter reacções, representa de uma forma visceral, para materializar um momento, porque a mudança é em si absoluta. Interesse pela essência, pelo princípio, pela origem. A força da natureza.
A exposição pode ver-se sem ordem rígida e as peças foram desagregadas, para serem lidas individualmente ou numa outra leitura. A obra é expressiva, explora o caminho do onírico e do abstracto e comunica através da cor e de alguns elementos mais figurativos que elucidam o receptor.
Tenta garantir exclusividade, e só vende uma obra se sentir alguma afinidade com a pessoa que demonstra interesse. Pretende que exista sempre uma relação próxima e de identificação, e só assina a pintura no último momento e em presença de quem adquire.
“Zau Zau Maria” temos de terminar… Muito obrigada Luís. Esperamos mais trocas!
De 16 de Fevereiro a 16 de Março no piso mezzanine do Tivoli Avenida Liberdade
Galeria
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