Legend of Zelda: Tri Force Heroes

Legend of Zelda: Tri Force Heroes | Análise

A 23 de Outubro as consolas portáteis da Nintendo receberam the Legend of Zelda: Tri Force Heroes. Apesar de ser a décima oitava entrada na série The Legend of Zelda, Tri Force Heroes é uma sequela directa de A Link Between Worlds.

A história deste jogo, apesar de não ser das mais inspiradas que já vimos na série, deixa espaço para algum humor. A acção do jogo decorre em Hytopia, um reino onde os habitantes são loucos por moda. A dada altura uma malvada bruxa amaldiçoa a princesa, Styla, forçando a vestir um hediondo, e impossível de remover, macacão preto. Desconsolados com a falta de estilo que assola a sua filha, o rei e a rainha de Hytopia lançam um apelo por todo o reino, pedindo a ajuda de um herói que consiga quebrar esta  maldição. Apesar de muitos tentarem, o rei acredita que a resposta está numa profecia que prevê a chegada de três heróis que, quando estão juntos, podem assumir a forma de um totem. O herói, ou melhor, os heróis são Link.

Tal como a premissa, depressa os jogadores vão reparar que, em termos de conteúdo, Tri Force Heroes é um dos títulos mais simplistas que a série já viu. Para levantar a maldição que assola a princesa, sozinhos ou acompanhados por outros dois jogadores teremos de percorrer as Drablands e ultrapassar os vários perigos e desafios que se escondem nesta zona tão hostil. À medida que as exploramos vamos encontrando materiais importantes para a criação de novos fatos para a nossa personagem, cada um com os seus respectivos atributos.

Os desafios oferecidos por cada nível que vamos percorrer variam, tanto podemos encontrar uma Dungeon com algumas das mecânicas mais tradicionais da série, como podemos dar de caras com situações em que a colocação de inimigos favorece uma acção mais directa. Infelizmente, se quisermos obter todos os materiais para os vários fatos disponíveis no jogo, teremos de repetir várias vezes os níveis ou dungeons de Tri Force Heroes que cai assim inevitavelmente na repetição. Pior se torna o caso, quando todos os esforços podem ser em vão, uma vez que o factor sorte está sempre presente e é ele que decide se no final somos, ou não, recompensados com um dos malfadados materiais necessários.

Infelizmente, à excepção de um modo versus, não existe a cooperação entre dois jogadores, por isso  só podemos ou jogar sozinhos ou com mais dois companheiros de armas. Se jogarmos sozinhos, teremos de controlar separadamente os três links, a passada fica mais lenta, mas dependemos apenas da nossa habilidade e engenho. Apesar de poder ser gratificante, idealmente este é um jogo que deve ser desfrutado com a companhia de mais 2 amigos ou desconhecidos. Os níveis foram concebidos com a mecânica de três jogadores em simultâneo e isso é agradavelmente notório, seja a desbravar grupos de inimigos, a alcançar plataformas à primeira vista inalcançaveis com o transportar dos nossos companheiros às costas (a tal forma de totem), ou até a activar mecanismos na ordem correcta. Não podemos falar entre nós, a comunicação só é possível através de um conjunto de imagens existentes no jogo e que funciona melhor do que estava à espera.

A cooperação de Tri Force Heroes funciona bastante bem, mas se combate devidamente a repetição que o jogo tem para oferecer é uma questão ficará ao critério de quem o jogar. Aos meus olhos, não foi o suficiente na medida em que em termos de conteúdo gostaria que esta entrada na icónica série de The Legend of Zelda tivesse mais para oferecer. Apesar de ser apelativo em termos de grafismo, que nos transporta para o aspecto do fantástico Windwaker e A Link Between Worlds, o facto é que depois de completada a história, os jogadores terão poucos motivos para revisitar as Drablands.



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