Líquen desdobra a canção inaugural.
Líquen é um projeto que surge da união entre a voz e a poesia. Nasce a partir de diversas
influências, da música popular portuguesa ao indie pop, e é a primeira expressão individual
da cantora conimbricense Constança Ochoa, após a co-criação do grupo Peixinhos da Horta.
Em Líquen, abraça a oportunidade de escrever e compor inteiramente para si, da melodia aos
arranjos, e de se estrear a produzir os seus próprios temas, em parceria com o Buga Lopes,
músico e produtor. Ao projeto junta-se Pepas, também músico e produtor residente no Porto,
cujo foco é essencialmente a eletrónica. Um líquen, enquanto organismo simbiótico,
funciona como metáfora perfeita para aquilo que se pretende criar: uma simbiose entre a voz
e as diferentes influências sonoras; entre o acústico e o eletrónico; e a manifesta vontade
de expressar emoções humanas fundamentais na forma de música.
A «Brisa Corcunda», primeiro sopro deste projecto, é revolta interna contra a maré de desordem. Um lamento pelas entranhas do que há de desolador no mundo, das correntes opressivas à ausência de compaixão. A revolta, áspera e incómoda, nasce do confronto com o que se considera errado, um embate moral com as trevas.
A “Brisa” almeja ser um antídoto às trevas, que apesar de emergir dessa mesma escuridão, anseia incansavelmente pelo o que é belo e justo.
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