Luísa Barbosa
A antiga VJ da MTV apresenta agora todas as sextas o “5 para a meia-noite" na RTP2. Nesta nova fase, falámos com ela para saber para sabermos tudo sobre o 5, a passagem pela MTV e os planos para o futuro.
Conhecemos a Luísa Barbosa da MTV, agora vêmo-la todas as sextas no “5 para a meia-noite” na RTP2. A transição, essa, foi “fácil. Ambos têm um registo informal por isso foi uma questão de entrar no ritmo da produção do 5.” E nem mesmo o registo mais cómico se tornou um handicap, pelo contrário, Luísa encara-o como um desafio. “Acho que já sou um pouco palhaça. Adoro comédia e por isso mesmo o 5 era um formato que me atraía. Poder trabalhar um formato humorístico é um desafio que estou a adorar.” Mas adverte que, se a sua adaptação ao formato cómico foi boa ou não, é uma pergunta a que o público tem de responder.
A experiência na MTV trouxe-lhe “a experiência em frente às câmaras, em entrevistas e o facto de poder desconstruir a imagem de menina bonita” e aproveita para nos confessar que esta passagem pela MTV lhe deu uma preocupação maior com o tópico música no 5 das sextas-feiras. “No início quis criar uma distinção entre o meu trabalho na MTV e no 5. Mas depois, sim, sem dúvida. Criei a rubrica “música marginal”, fiz questão de levar bandas ao programa que nem sempre têm muito “tempo de antena” e aproveito para falar com nomes da música portuguesa com quem não falaria na MTV mas que são marcantes, como Rui Reininho.”
E a propósito de convidados, perguntámos-lhe, se havia ligação entre o convidado e o verbo da semana, que a propósito são “escolhidos pela produção” ou “sugestões do público”. Luísa diz-nos que, “por uma questão de disponibilidade dos convidados, nem sempre é possível haver uma ligação entre convidados e verbo. Mas, por exemplo, convidei o Olivier para o “abocanhar”. E depois há verbos que não ligam com ninguém!”.
Durante a semana acaba por não ver muito os outros apresentadores, “cada um dos apresentadores tem a sua própria equipa, por isso, não nos vemos muito. Depois temos a produção do próprio programa que ajuda a que tudo faça sentido como um todo” mas isso não impede que a coisa resulte, “desde a primeira reunião com os apresentadores que nos demos bem, o que facilitou a integração”. Inclusive a escolha da sexta foi “uma decisão do grupo. Ou seja: o grupo escolheu e eu fiquei com o dia que sobrou!” ri-se. “Mas foi assim porque eu não tinha nenhuma preferência. Sei que as sextas-feiras são dias complicados, mas é uma questão de fazermos o melhor trabalho possível.” E o trabalho para cada programa é um misto entre seguir um guião e o improviso, “o guião cria uma base comum a toda a equipa para que as coisas possam fluir de forma eficiente (produção, actores, realização) mas claro que, como em qualquer programa deste género, há espaço para improviso.” E a loira da semana, perguntamos, de quem foi a ideia? Da própria Luísa, claro. Pergunta-nos se gostamos e, nós, dizemos que sim.
E, para o futuro? Luísa apenas espera “que venha uma sexta série para continuarmos a fazer um óptimo programa.” Venha ela.
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