Mika @ Coliseu dos Recreios (22.11.2012)
Everybody is gonna love today!
E amou. Um jogo de cor, luz e muita animação. O Coliseu dos Recreios foi pequeno para tanta energia, tanta cor e tanta diversão. Um verdadeiro espectáculo.
Michael. Podia ser mais um, mas não foi. Este Michael trouxe com ele muita cor, muita animação. Um verdadeiro espetáculo. Há quem tenha aparecido por curiosidade, para ver se, afinal, aquela energia toda que mostra nos videoclips é apenas fachada. Mas não, é a coisa mais genuína. O concerto estava marcado para as 21 horas no Coliseu dos Recreios. Chegou-se sem grandes filas, sem turbilhão à entrada. Tudo muito sossegado e ordeiro. Não é a primeira vez que Mika (sim, o Michael é ele… mas Michael é só para os amigos) vem a Portugal. Desta vez o britânico vai apresentar “The Origin of Love”, o seu terceiro álbum de estúdio, e que conta com a participação de Pharrell Williams.
Antes de o concerto começar já toda a gente estava ao rubro, não havia quem já não tivesse agitado o pezinho ao som da música. Houve cadeiras para todos, mas para que se quer cadeiras quando estão todos de pé? O cenário não mudou muito ao longo de todo o concerto: mãos no ar, muita animação. Mika começou o concerto com a música «Relax», que acabou por não ser dica para todos os que ali estavam, porque o ambiente foi mais do que familiar. Houve balões, chupa-chupas gigantes, um coro vestido em jeito de gospel, com um traje branco com bolinhas. E por falar em bolinhas, cor foi coisa que não faltou no palco. Vermelho. Roxo. Verde. Rosa. Um arco-íris atrás de Mika, o jovem franzino que enchia todo o palco, com um vozeirão de fazer tremer o Coliseu.
Cantou as mais conhecidas, com mais ou menos ritmo, em jeito de balada ou para “tirar o pé do chão”. O frio não ajudou, Mika veio constipado e a voz vacilou algumas vezes. Manteve sempre o sentido de humor e o contacto com o público; contacto esse que diz ser a força e a motivação para continuar a sua carreira. Quando disse “I’m 90% crazy, I expect you to be crazy with me!” a festa nunca mais parou. A sonoridade das suas músicas fica no ouvido, e o ritmo não deixa ninguém estar quieto. Dos mais novos aos mais velhos, houve de tudo, excepto gente apática e apenas a mexer com as palmas das mãos. Nem pensar! Alegria e animação estiveram presentes, sempre, principalmente com as músicas mais antigas do cantor. Falou em português, um pouco. Na música «I only love you when I’m drunk» falou um bocadinho. Disse “eu só te amo”, muitas vezes. Muitas, muitas vezes. Quem assistiu não terá dúvidas de que desfrutou de cada instante do concerto.
E se havia dúvidas de que este jovem tem uma grande voz, um grande potencial e de que é um artista em pleno, com todos os ingredientes necessários, pois bem, essas dúvidas foram dissolvidas no Coliseu dos Recreios, em Lisboa, nesta noite de Inverno, mas com um artista caloroso, muito caloroso.
Fotografia por José Eduardo Real
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