“Minimalário” | Pinto & Chinto

“Minimalário” | Pinto & Chinto

Uma selva de boa disposição

Para muito bom pequeno e pequena, no que toca ao mundo animal, o ideal seria ter um jardim zoológico perto de casa ou, em alternativa, uma pequena selva ou parque aquático que fosse possível visitar pelo menos uma vez por semana. Pensando nessa veia Attenboroughiana que lateja em todas as crianças, David Pintor e Carlo López, dupla que assina como Pinto & Chinto, criaram um livro que, em menos de 120 páginas, guarda mais de cem animais.

Minimalário” (Kalandraka, 2013 – reedição) será, aos olhos de pequenos e grandes exploradores, uma selva portátil, um livro de histórias mínimas protagonizadas por todo o tipo de animais: selvagens e domésticos, vertebrados e invertebrados, voadores, terrestres e aquáticos.

Cada página é dedicada a um animal onde, a um parágrafo embebido em surrealismo e humor refinado, se junta uma ilustração com ar de caricatura. Todos os animais vivem situações de dúvida, ultrapassadas graças a muita imaginação, ao gosto pelo equívoco ou ao irresistível apelo do nonsense.

“Minimalário” | Pinto & Chinto

Há um galo que desafina, uma lula que de tão feliz larga tinta de todas as cores ou uma vaca que só dá leite de cabra. Ou um camaleão que não sabia mudar de cor: «Ao ver que os outros camaleões conseguiam, ficava verde de inveja. Às vezes gozavam com ele, e ele ficava vermelho de raiva. Chegou mesmo a cair doente, e ficou amarelo. Delirava de febre, e julgou ver um fantasma, e teve tanto medo que ficou branco. O pobre camaleão via-se negro. Para o consolar, a mãe preparou-lhe um bolo enorme, e ele comeu tanto que se engasgou até ficar roxo.» Calce as suas botas de explorador(a) e perca-se de riso nesta selva imensa e irresistível.

A 2ª edição de “Minimalário” chega às lojas a 29 de Novembro. O livro foi galardoado com o Prémio Merlín de Literatura Infantil.



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