10 anos é muito tempo.

Na semana em que João Morais, mais conhecido como O Gajo lançou o novo álbum, “Subterrâneos”, a Rua de Baixo aproveitou a ocasião para ficar a conhecer melhor o novo trabalho.
“O que mais me move enquanto músico e criador de canções é não só poder dar voz à minha criatividade, mas, sobretudo, o prazer que me dá ver as canções crescerem diante dos meus olhos.”
O nome é um género de homenagem a Maria Callas. Era muito fascinada por ela quando era pequena.
“Eu estar fora do Brasil é por uma ambição minha em querer trazer exatamente esta minha raiz para a maior parte do mundo que eu conseguir.”
“Ficarei com certeza satisfeito se me disserem que se ouve este disco em silêncio, porque tem subjacente um compromisso de envolvimento com esta música. Enquanto autor, nada mais me poderá agradar.”
“(…) a diversidade de linguagens, nesta história centenária do jazz, é a principal riqueza que esta música tem.”.
“O feedback das pessoas também tem sido óptimo. Estou grato por esta fase.”
“Eu espero que o espetáculo continue a cumprir essa função de arrancar as pessoas de uma certa realidade e levá-las numa viagem.”
“A verdade é que para mim a dor está muito próxima do processo criativo, seja este uma terapia para a primeira ou a dor como acompanhante próxima da criação. Mas não é um significado negativo da dor. É mais uma constatação que ela existe e que é preciso reconhecê-la.”
Estamos a equacionar hipóteses de apresentar o disco ao vivo, quer seja numa sala em streaming, ao ar livre, em drive in, todas essas opções estão a ser estudadas.