Devendra Banhart, mais de 7 anos após a sua última visita continua a encantar Lisboa.

Devendra Banhart, mais de 7 anos após a sua última visita continua a encantar Lisboa.
Fazemos uma vénia à Orquestra Filarmonia das Beiras. E aos Capitão Fausto também.
O músico canadiano com o seu talento deixou-nos mergulhar no seu mundo de sonhos e simplicidade com muita magia.
Tindersticks em contenção, demoraram a encontrar inspiração.
Em resumo o frio exterior que Tom Chaplin várias vezes referiu contrastou sempre com o ambiente caloroso que se viveu no interior do Coliseu do Porto que foi pequeno demais para tanta emoção coletiva.
Tem sido um prazer acompanhar o crescimento de Olsen, ao longo das várias passagens pelo nosso país. Sempre num crescendo. Nunca igual, nunca acomodada. Sempre a deixar tudo e todos de coração cheio.
Manda a lei do SBES que a noite seja encerrada no Coliseu dos Recreios, para onde todas as combinações de horários desembocam nas horas mais tardias do festival.
No final prevalece aquela sensação de que é Sexta à noite e que estivemos no sítio certo.
Era uma maravilha se todos os domingos, mesmo os mais chuvosos, pudessem acabar assim, trazendo para o início da semana ainda um bocadinho daquela energia.
Microclima no Coliseu de Lisboa tornou este dia de Outono, num dia de Primavera.