Nioh: Dragon of the North | Análise
Estás preparado para desafiar a morte outra vez?
Quando pensávamos que finalmente tínhamos restaurado a paz no Japão, eis que na província de Oshu começam a correr os rumores de que Masamune Date – mais conhecido como o “Dragão de um olho” – tem vindo a reunir uma enorme quantidade de pedras de espírito, em segredo. Os seus objectivos são desconhecidos e no Japão, depressa se instala o clima de incerteza, face ao caos que se avizinha!
Está assim lançado o mote que nos convida a regressar a Nioh! O jogo a cargo da Team Ninja, aclamado como uma das grandes surpresas deste ano, está de volta e traz consigo uma nova aventura onde, uma vez mais, teremos de desafiar a morte para alcançar a vitória! Tem como nome Dragon of the North e a sua história começa logo após os eventos dos do jogo original. É, por isso, obrigatório que o completem para que possam aceder a este novo conteúdo. Apesar de continuar a ser algo secundária, a narrativa não deixa de nos oferecer um novo olhar sobre algumas figuras e momentos importantes da história do Japão e de nos brindar com cinematics com a qualidade que Nioh já nos tinha vindo a habituar e que é irrepreensível. Tal como acontecia no jogo original, é sobretudo a jogabilidade que fala mais alto, bem como o superar de desafios e, claro, os cenários onde toda a acção se desenrola.
Em termos de jogabilidade, é Nioh tal como o conhecemos mas temos agora direito a uma nova arma, a Odachi; uma espada japonesa que, devido ao seu tamanho, obriga a que seja manuseada com as duas mãos. Esta espada, claro, faz-se acompanhar pela respectiva árvore de habilidades que iremos desbloquear, sempre em conformidade com o nosso estilo de jogo e, tal como as restantes armas, por uma (nova) missão específica no Dojo. Nioh é conhecido pelo seu enorme leque de personalização e por isso, além de novas skins (femininas, pela primeira vez) ou emotes, esperem também encontrar novas armaduras, espíritos guardiões e habilidades de Omnyo e Ninjutsu.
Tudo isto para podermos fazer frente às novas ameaças que se insurgem na província de Oshu. Os cenários que vamos percorrer foram todos eles muito bem concebidos. Primeiro pela sua dimensão que nos convida a uma meticulosa e extremamente gratificante exploração; existem segredos espalhados por toda a parte, sejam eles na forma de tesouros ou Kodamas para conduzir de volta às Shrines ou um atalho pronto a facilitar o nosso percurso. E segundo, pelo seu ar desconcertante ao longo de incríveis paisagens – sejam elas cobertas de neve ou dentro e fora de templos ou fortalezas – que facilmente nos conferem o sentimento de que o perigo está por toda a parte. E está mesmo.
Para pôr termo aos nossos planos, além das tradicionais armadilhas espalhadas pelos cenários, surgem também novos inimigos que teremos de superar. Apesar da variedade não ser tanto como desejava, os novos Yokai, bem como os híbridos humano/demónio (que imediatamente me fizeram lembrar de Resident Evil e Bloodborne) não deixam de conferir novidade ao jogo e momentos de grande adrenalina. Completem as três missões principais e lutem contra o boss que corresponde a cada uma delas. Se toda a expansão, aliás tal como o jogo original, é implacável face ao mínimo erro da nossa parte, acreditem que também aqui não haverão tréguas. Felizmente que em paralelo às missões principais, voltam também as missões secundárias que vos brindarão com novas peças de equipamento, além de continuarem a ajudar-vos a progredir a vossa personagem. Tive pena que a expansão acabasse abruptamente mas sorri quando me abriu caminho para as duas expansões que estão ainda por vir.
Depois de uma actualização gratuita que finalmente permite aos jogadores que lutem entre si, eis que chega Dragon of the North, a primeira expansão de Nioh que mostra que o jogo está ainda bem vivo e recomenda-se. Pode ser adquirida como parte da Season Pass que custa 24,99€ ou em separado, ao preço de 9,99€. Novos cenários fazem-se acompanhar por novos desafios que irão colocar as tuas habilidades à prova. Se estavas à procura de uma boa desculpa para voltar a empunhar as tuas armas em Nioh, tens nesta primeira expansão um convite irrecusável!
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