Olá!! Love 2 Dance
No passado dia 1 de Maio o pavilhão atlântico encheu-se de música, cor e milhares de almas sedentas por uma batida.
Depois do sucesso do ano passado, a organização do Love2Dance apostou em grande na edição deste ano, tanto em nomes para o cartaz como a nível da produção. A Rua de Baixo marcou presença e conta-vos como foi.
Foi com o festival já a aquecer que finalmente entrámos dentro do pavilhão atlântico e deparámos com um ambiente em euforia controlada. Tinha começado o set de DJ Sneak, um dos nomes mais fortes do cartaz deste ano e os milhares de pessoas que enchiam quase por completo a dita “plateia” do recinto estavam em delírio. Equipado com vários ecrãs gigantes e um jogo de luzes soberbo, o pavilhão atlântico transpirava muita alegria e algum suor.
Quanto a nós, tivemos acesso à zona VIP onde se encontravam todos os meios de comunicação e convidados e a festa era algo diferente daquela que acontecia no meio do pavilhão, embora a alegria e vontade de dançar fosse a mesma. Obviamente que as condições eram um pouco diferentes, existindo uma zona reservada de dança, mesmo em frente ao palco e uma zona de chill-out bastante agradável. Mas o festival não é a zona VIP.
O ambiente na “verdadeira” pista de dança estava completamente ao rubro e como já é habitual em festas deste tipo, as drogas leves (as mais visíveis) eram consumidas sem apelo nem agravo, criando um ambiente que pode ser um bocadinho hostil para quem não está muito habituado a estes eventos, o que não era o caso dos presentes. A luz, som e vídeo estavam excelentes mesmo a meio da pista, existindo um pouco de eco (nada de novo no atlântico) se estivéssemos nos extremos do pavilhão, mas sem nunca ficar inaudível, nem perder muita qualidade.
Quem não teve uma noite muito sossegada foram aqueles que trabalhavam atrás dos balcões dos bares, que estavam sempre cheios de pessoas à procura de mais um copo. As dançarinas (nem reparei se havia dançarinos) animaram, e muito, o público masculino e o simulador existente no recinto foi um sucesso, para quem conseguiu lá entrar, porque o número de pessoas que esperavam pela sua vez na fila era grande.
A música não ficou àquem das expectativas e Deep Dish (um dos maiores produtores de house do mundo) foi aquele que recebeu as maiores ovações, enchendo o pavilhão com o seu som bem característico que assenta numa linha de baixo bastante forte e deixou os milhares de pessoas presentes em completo delírio até de manhã.
Toda a produção está de parabéns porque conseguiu transformar uma aparente simples festa de música de dança num magnífico espectáculo multimédia que, para além dos artistas, contou com pormenores deliciosos como por exemplo a existência de bailarinas agarradas a cordas em pleno “céu” do atlântico e o acompanhamento da entrada dos DJ’s em palco com a projecção nos ecrãs gigantes da sua caminhada desde os camarins até aos gira-discos.
Foi com o pavilhão atlântico cheio e com o sol a nascer, que abandonámos a festa, deixando para trás o som, a luz e a magia da música de dança que afinal ao contrário que alguns podiam suspeitar, ainda não morreu e recomenda-se.
Para o ano há mais!
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