Osric Chau
O actor está em Portugal para participar na Web Summit. Entrevista exclusiva.
Osric Chau ficou sobretudo conhecido pelo seu trabalho como actor na série “Sobrenatural”. Uma mente vibrante e brilhante. Conversámos com ele em Lisboa a propósito da sua presença no Web Summit onde irá participar.
Sobre a Web Summit de Lisboa. O que o trouxe cá?
Nunca tinha ouvido falar da Web Summit. Fui convidado e era uma oportunidade para viajar, aprender, explorar e conhecer Lisboa. O tempo é perfeito.
O que de mais importante aprendeu na sua vida até agora?
Se quiser uma coisa, trabalhar arduamente para atingir o objectivo. Citando Albert Einstein: “quanto mais conhecimento se tem, mais conhecimento se tem de que há ainda muito mais para se aprender”. Tento manter sempre a mente aberta. Apreciar a vida que tenho e valorizar a gratidão e a sorte que tenho.
Que conselho daria a um jovem artista que esteja a começar?
Tem que perceber bem porque é que o quer fazer, ser artista. Não se consegue viver sem isso. Tem que ser por amor ao que se faz. Só por ser famoso ou rico não se tem uma vida feliz. Há milhões de actores que batalham no duro e não têm trabalho e 90% do que arranjam que não é assim tão agradável. Tem que se amar o que se faz. O que vem depois, se acontecer, é um bónus.
Como começou nesta indústria; como resultou para si?
Comecei por fazer acrobacias, e a partir daí tive o meu primeiro trabalho como actor. Tive aulas e preparação durante 10 anos até começar a trabalhar como actor. As acrobacias foram o meu primeiro amor. Aprendi a gostar de ser actor.
O que é que gosta mais de fazer, ser actor ou artes marciais?
Gosto de fazer coisas criativas, com imaginação. A minha mente não consegue estar parada.
Sei que para além das artes marc iais e do Tai chi, também teve treino intenso de wushu …
É basicamnete o que se vê num filme de Jackie Chan, são artes marciais performativas chinesas.
Eu quando era pequeno tinha um poster do Bruce Lee.Este tipo de filmes mudaram muito desde essa época?
Bruce Lee tinha a sua filosofia, tinha o boxe, e outras coisas, ele era um filósofo. Nunca vi nenhum dos filmes dele, ele tinha atributos físicos mas a técniia de filmagem era básica. Com a nova tecnologia tudo mudou. Como lutador adaptamos a nós o que recebemos dos outros que nos servem de modelo, não há assim um único modelo, ou actor. Capta-se tudo o que está à nossa volta.
Sobrenatural foi para si um projecto importante.
Fiz durante 4 anos, foi o meu projecto mais longo.
O que acha da tendência das séries e filmes basearam-se muito na fantasia?
Eu cresci com esse tipo de registo. Cultura medieval. Adoro ler os livros e depois ver a sua adaptação ao cinema ou TV.
O que me pode dizer sobre a participação em “Criminal Minds Beyond Borders”?
Foi muito divertido, fiz de vilão pela primeira vez.
E gostou de ser o “Vilão”?
Foi divertido. Gosto de experimentar coisas novas.
Temos de ser sãos de corpo e mente. Não ter uma mente saudável é como não saber andar
Tem raízes na Malásia, China apesar de ser canadiano. È um cidadão global..
O mundo é mesmo pequeno, eu viajo muito, Canada, Los Angeles, China, muitos sítios no planeta.Eu salto para o avião e é tudo tão perto.
Como é que se mantém em forma?
Como muito bem, comecei cedo nas artes marciais, mas já fiz tanto que agora quero passar mais tempo com outras coisas. Não como açúcar, como vegetais, fruta. Faço exercício mais espaçadamente.
Pratica meditação?
Temos de ser sãos de corpo e mente. Não ter uma mente saudável é como não saber andar. E, sim pratico meditação.
Tem a vida que sempre quis?
Sim, sem dúvida.
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