Pedro Granger – Fotografia de Luis Ferreira

Pedro Granger

“para além de ser um filme, é um jogo, pelo que as pessoas vão estar a ver e a jogar ao mesmo tempo”

Numa entrevista que gentilmente concedeu à RDB, Pedro Granger começou por dizer que tem muita dificuldade em descrever a sua personagem, no sentido em que “RPG”, mais do que um filme, é um jogo, não só para os actores, mas também para o público: quem é que não conhece o jogo do “Quem É Quem?” É um clássico… Ainda assim, caracteriza-a como sendo “uma personagem divertida, bon vivant” e que “é provavelmente a mais descontraída do grupo”.

Confessou-nos que o melhor da sua participação no filme foi o facto de ter sentido que lhe foi proposto um dos maiores incentivos que se pode dar a um actor: o de ir ao encontro daquilo que os realizadores – neste caso, Tino Navarro e David Rebordão – lhe indicaram.

Para além disso, o ter que trabalhar com “um grupo tão heterogéneo”, com pessoas de outros países e, por isso, culturalmente diferentes, foi visto por Pedro Granger como algo enriquecedor, mas também extremamente desafiante.

Relativamente ao inglês, disse à RDB – “Claro que é diferente representar numa língua que não é a nossa, mas não se revelou uma dificuldade porque sou filho de uma professora de inglês e vivi três anos em Nova Iorque. Se fosse alemão, era capaz de ter mais dificuldades (risos), mas inglês, francês e espanhol acaba por ser não ser tão complicado assim”.

Acredita que os portugueses têm mesmo de se dirigir a uma sala de cinema para ver “RPG” porque, apesar de se falar em crise e em pouco investimento no que diz respeito à cultura, este filme é a prova de que o cinema português está numa constante evolução. Na opinião de Pedro Granger, trata-se de uma produção “a pensar no público, com uma boa história, bons desempenhos e imensos efeitos especiais” – o que é uma novidade no panorama do cinema nacional – e, tal como mencionou anteriormente, “para além de ser um filme, é um jogo, pelo que as pessoas vão estar a ver e a jogar ao mesmo tempo”.

Em relação a projectos para o futuro, o actor partilhou com a RDB que, brevemente, vai começar a fazer um filme com um realizador com quem quer trabalhar desde o seu início no mundo da representação, há quinze anos atrás: Joaquim Leitão. Como tal, está “muito contente”. Resta-nos esperar para ver o resultado final!

Fotografia de Luis Ferreira



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