Peggy Lee Band

A Rua de Baixo esteve presente no concerto deste sextepto na edição deste ano do Jazz em Agosto.

Foi numa noite bastante agradável que tive a oportunidade de estar presente num dos concertos da edição deste ano do Jazz em Agosto em pleno jardim da Gulbenkian. A proposta era a banda da violoncelista Peggy Lee que já tinha actuado no dia anterior numa orquestra e que nesta noite apresentava a sua banda composta por um violoncelo (o de Peggy Lee), uma bateria, uma guitarra eléctrica, um baixo, um trompete e um trombone.

Sinceramente, o Jazz não é o estilo musical que mais domino e que ouça com muita frequência, embora goste de assistir a um bom espectáculo. É ao vivo que, na minha opinião, o jazz ganha a sua verdadeira dimensão com a fusão dos diversos instrumentos. Em Portugal (como em qualquer lugar do mundo) existe um público bastante especializado, que gosta e ouve jazz, um facto que ficou provado nesta noite na Gulbenkian, na qual algumas centenas de pessoas compunham o anfiteatro ao ar livre do jardim da fundação, um espaço priviligiado para eventos deste tipo (embora os assentos de pedra não sejam muito confortáveis).

O Jazz é um estilo que tem uma quantidade enorme de vertentes e formas. Na noite de dia 4 de Agosto, pudemos assistir a um jazz muito experimental e improvisado, que fugia ao jazz mais convencional e onde a procura de sonoridades estranhas e confusas predominava. A banda veio apresentar o mais recente trabalho que vagueia um pouco por vários estilos sem nunca se colar a um em definitivo. Se o Jazz é, obviamente o ponto de partida, a música em global é sem dúvida a chegada.

Durante o concerto sentia-se que alguns dos presentes não esperavam uma actuação deste tipo, uma “new wave” de jazz que possivelmente desiludiu os mais conservadores e entusiamou os mais vanguardistas. A mim (não sei classificar a minha posição) agradou-me bastante.

O Jazz em Agosto prossegue até dia 8 de Agosto. Para mais informações, podem ver toda a programação e ler o artigo que se encontra nesta edição da Rua de Baixo.



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