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Photonz

Força e inspiração. A dupla portuguesa de produção/DJ fala sobre as suas influências e edições nas conceituadas Dissident, Dirty, Republic of Desire, Living e Astrolab.

O segredo está em não parar ou desistir. Aliás, é a perseverança que marca a diferença. Seja em que área criativa for, o esforço é tudo e mesmo naquelas alturas em que nada parece acontecer, na verdade o trabalho constante dá sempre uma análise positiva.

Marco e o Miguel são os Photonz e insistem há vários anos na produção e no periclitante mercado de DJ. Não têm uma atitude agressiva in your face, como parece ser a norma de tudo o que é vendável, nem estão interessados nisso. São amigos de longa data, desde os tempos de mochila às costas, que se emocionam pelos mesmos motivos sonoros.

O facto é que, mesmo quando a improbabilidade de resultados positivos e uma ignorância desesperadamente propositada por parte de alguns pares os esmagavam, emergiram nos últimos 3 anos como claros vencedores.

Aproveitando as benesses do online, editoras internacionais pegaram nas suas demos e materializaram-nas em vinil (o supra-sumo da persistência). Aguardando novos capítulos, para a posteridade fica registada uma conversa sobre caminhos e pistas que montam a engrenagem da história física dos Photonz.

O que vos influenciava quando editaram o primeiro EP editado pela Living, em 2006?

Miguel Evaristo – Bem, a faixa «Our fable» talvez tenha sido influência dos Chemical Brothers, as faixas mais lentas.

Marcos Rodrigues – É um 12″ dark, cheio de sons tecnoides. Andávamos a ouvir 23 skidoo, um pouco pela primeira vez, a 99…o que gostávamos era um bocado isso e Matthew Jonson. Mas sim, o «Our Fable» era chemical 100%, era aquele tipo de Rave lenta de som megalítico. Por exemplo, o «Come with us» ou o «Song To The Siren»… este último era mesmo a cena para nós, aquilo deixava-nos mesmo passados…até bastante antes de 2006, nas idas à canoagem no secundário e as primeiras noites a passar som no Gaveto.

Na altura foi o boom do myspace, foi assim que entraram em contacto com Dub Kult?

ME – Mais ou menos. Foi engraçado porque eu não estava em Portugal. Nesse preciso momento estava em Florença, no Erasmus, e na altura ainda não ligávamos muito ao myspace. Foi quando o Marco o criou.

MR – Eu adicionei o Dub Kult e deixei-lhe um comentário a dizer que gostava de faixas dele, que na altura saíam na Traum e Raum. Tinha umas faixas muito fat, um techno meio Konrad Black, com aquele groove e basslines meio gelatinosas. Era fresh. Na altura ele fazia coisas muito Traum minimal, mas depois na editora tinha de tudo, desde minimal mesmo severo a coisas mais Italo e IDM.

Entretanto fizeram a vossa primeira data internacional.

MR – Sim, foi na festa de lançamento da editora, em Londres.

ME – E de facto foi um bocado por ele apostar neste 12” que a coisa ganhou forma porque o Midnight Mike gostava mesmo da «Our Fable».

MR – O nosso 12″ era o primeiro e fomos lá fazer um live estranho…com bases rítmicas tocadas mesmo em vinil; faixas só de beats que procurávamos e depois manipulávamos as nossas melodias e synth por cima. Foi uma euforia mesmo estranha, um convite para tocar em Londres era inacreditável.

Portanto, o disco foi o ponto de partida?

MR – Sim, andávamos a caçar feedbacks, então mandávamos aos ídolos todos, entre eles o Midnight Mike. Ele estava a trabalhar também como A&R para a Republic of Desire e decidiu que queria remisturar a faixa e editá-la e por causa dessa remistura a malta Dirty contactou-nos.

E como se desenrolou o contacto com a Dirty?

MR – Fomos convidados para tocar no Paris Paris, em 2007.

ME – Nem tínhamos a noção total do que era o Paris Paris, pelos vistos eram festas bastante exclusivas.

MR – Ficámos extasiados porque vimos a dimensão da oportunidade; havia ali uma cena fixe com a Dirty, uma identificação. Tínhamos falado antes com Guillaume, só falámos com o Pilooski mesmo no club.

ME – Era uma cabine minúscula com 500 gajos lá dentro, éramos nós, o pilooski e a namorada, o krikor e a namorada e ocasionalmente o Guillaume e Clovis como Dirty Soundsystem.

MR – O que nós achávamos necessário como DJ coincidia muito com a ideia deles: vale tudo, mas fora da ideia de iconoclasta ou irónico… se bem que às vezes também podia atravessar essas fronteiras.

Já sentiram essa liberdade aqui?

MR – Vai sempre melhorando, mas são mentalidades ainda diferentes. Cá o lento nunca é em peaktime num club, é sempre música de acalmar os movimentos. Lá era a parte mais efusiva, mais sexy…as mudanças de ritmo e estilos eram pequenos êxtases, em Lisboa são quebras.

ME – Mas a última vez que fomos ao Lux foi surpreendente. O set que fizemos foi maioritariamente Jack e fizemos uma parte meio estranha a certa altura que o público retribuiu da melhor maneira. Foi como que uma prova de que as pessoas não precisam só do que já estão habituadas. Entrámos, pusemos alguns sons e o Marco pensou em pôr um som antigo de Jody Finch, não sabíamos no que ia dar mas a recepção foi brutal.

MR – Foi fixe ver as pessoas a aderir ao rude, mostrou que há muita coisa a explorar numa noite e que as pessoas não reagem só ao do costume. Foi um convite mesmo bom. Fizemos algo que já desejávamos há algum tempo – tocar na pista do Lux ao fim-de-semana e com várias horas de set.

E como é o vosso processo de mistura, o que vos separa e une?

ME – Ao nível das escolhas, compramos cenas que são muito parecidas. Às vezes vou à FLUR comprar discos e depois quando chego à casa do Marco ou ele já tinha encomendado ou ia encomendar. Os gostos são muito parecidos.

MR – Mantemos uma ingenuidade na compra da música que tocamos. Há aquela coisa de comprar sem pensar muito e depois encontrar o lugar das faixas em cada set. Não compramos estrategicamente. Temos gostos muito similares e a maior parte da música que ouvimos em casa é a que tocamos. Não é raro estar a ouvir Acid, Techno ou House, mais pesados, ou coisas mais deep em casa. Não somos DJs que compram a música como ferramentas ou elementos de um todo super coerente… eu adoro ouvir Redshape em casa ou James T. Cotton.

Em sets com o Miguel o meu contributo é dar a minha parte da narrativa. É uma mente a mixar, mas que parte de duas bases de dados ou experiências diferentes, é uma improvisação. Quando ele mete uma faixa eu já sei a energia que ele está a tentar passar. Espicaçamo-nos um ao outro.

E em termos de produção tem algum método padronizado?

ME – Não, temos trabalho feito em casa que vamos mostrando.

MR – Trocamos ficheiros, construímos meticulosamente as faixas em conjunto, se bem que às vezes estamos sozinhos na maior parte de processo. É experimentar, curtir os sons.

Os vossos originais reflectem um bocado isso, são diferentes entre si mas mantêm uma unidade estranha.

ME – Não existe uma identidade só de fazermos Techno ou o que for. Estamos sempre a descobrir coisas novas de outros produtores e essas influências reflectem-se muito. Se calhar é assim com todos.

MR – De certa forma, acho que estamos ali a captar coisas e a juntá-las como narrativas ou como coisas separadas que sempre pertenceram à mesma faixa. A música que andamos a gostar é importantíssima no processo e muitas vezes é isso que determina a maneira como fazemos as faixas.

Quando andávamos a ouvir muita coisa de Matthew Jonson só fazíamos coisas meio jam session e gravações em um take, com synths a evoluir. Nas fases mais old school House, entra mais uma questão compositiva pura.

O que vos influencia agora, o Jack?

ME – Não só o Jack, mas muito, sim.

MR – Nem sei. De certa forma já cá anda desde as primeiras coisas desse tipo que ouvíamos na Spectral, as faixas do James T. Cotton e os Hieroglyphic, mas em termos de produção acho que o ano passado foi o ano mais Jack para nós e o início deste ano também, mas agora já está tudo confuso e psych outra vez.
O Jack é incrível na maneira como descodifica o movimento humano com um esqueleto mínimo de ritmos crus. Há ali algo de singular que ultrapassa em muito aquela ideia que foi um estado evolutivo do House.

Acham que os 12″ que editou Dissident acabam por resumir esse lado mais físico?

MR – São faixas que tentam interpretar esses códigos rítmicos e é uma ciência muito mais complicada do que parece. As primeiras experiências mais Jack foram fracassos totais, esta é uma música mais comunal. Esses maxis Dissident seguem por aí, são os mais comunais.

ME – Há bocado estávamos a falar de produção e é interessante ver que o processo do Andy Blake [Dissident] ao trabalhar tem coisas em comum connosco quando ele diz que chama os amigos e estão ali com as máquinas a descobrir a faixa na hora. É uma editora única em muitos aspectos.

Então e como surgiu essa sintonia?

MR – Nós adorávamos os primeiros maxis, especialmente Kruton. O nosso amigo ZNTN, que conhecia o Andy, disse que devíamos enviar as faixas, mas nós achávamos que era impossível editar; ele insistiu e acabou por acontecer. Achávamos que eles só queriam o lado mais EBM, coisas mais dark.

Ele ainda fez um edit, o que acharam disso?

MR – É praticamente igual ao original. Só mexeu nas partes em que a melodia desaparece e estendeu alguns beats. Juntou as duas, mas eram iguais entre si em termos de estrutura. Aquele som glassy que aparece a meio do tema tipo psicadélico estava gravado de maneiras diferentes nas duas versões e ele combinou as duas.

Depois segui-se o «No Fear».

MR – Essa não tem sons de bancos, tem samples de heróis nossos, tudo completamente manipulado desde o ponto de partida. E é um som com um optimismo que falta também à música de dança agora. É só escuridão fingida, que é muito pior do que a alegria fingida que se vê na Pop. Se é para fingir, ao menos fingimos que estamos bem. É um beat Jack, apesar de não ser uma faixa muito Chicago. Se for é Detroit, mas um Detroit também com aquela instabilidade da estrutura, com sons a surgir aqui e ali, e arpeggios sonhadores, breaks e bliss.

E neste mês aparece o terceiro 12” – o «Compulsion».

MR – É uma faixa lenta, mas que evoluiu no sentido de ser mesmo full on. Não é uma faixa de relax. Tem a ver com aquilo que falávamos de querer dar um nível de energia à pista bastante grande com um bpm lento.
Acho que é a primeira vez que usámos voz através de sampling. E toda a gente tem dito que aquilo é um mutante qualquer, já ouvimos definições como New Beat/Deep House, Slow Techno. Resulta como uma faixa peaktime, tem esse tipo de energia, mas tem de cair nas mãos de um DJ que faça variações, com alguma coragem. Aqueles que a tocarem como coisa lenta de warm up não vão usar a faixa em todo o seu potencial.

Acaba por fazer uma ponte com as características do «Trembler» que editaram na Dirty. Qual foi a importância desse 12”?

MR – A importância do «Trembler» foi expor-nos de uma maneira diferente, mostrou um lado mais experimental e ao mesmo tempo atraiu mais público.

ME – Na altura a Resident Advisor considerou a Dirty editora do mês, escolheu 5 temas essenciais e um deles era o «Trembler». O que foi um caso curioso, gostarem de uma faixa que é completamente diferente do que sai no catálogo da editora.

MR – Tivemos também direito a uma review inspirada na The Wire. Descreviam a faixa como uma wooden bridge into the foggy unknown. Para quem gosta de música mais exploratória isto é elogio puro. Foi mais um exemplo de uma coisa que desmanchou a nossa identidade e consequentemente formou uma outra mais interessante. Trouxe mais verdade e mostrou uma faceta honesta, paralela.

Entretanto, outra faceta apareceu ainda n’«O Sapal», o 10″ editado pela Astrolab.

MR – De certa forma é dos discos menos óbvios, mais trippy com tiques House à mistura. É uma fusão quase Frankenstein de experimental e coisas playfull Techno/House.

ME – Com este som aconteceu algo como alguém que conhecemos da cena noise chegar ao pé de nós e dizer “adoro o vosso novo disco, estive a tarde toda a ouvir aquilo.” É fixe juntar pessoal de cenas diferentes, sempre foi uma coisa que gostamos e representa a nossa identidade.

Bem, então vocês que já têm todos estes discos editados e unanimidade positiva nas críticas. O que vos faz falta?

ME – Editar em outras editoras que gostamos e recolher mais reconhecimento de DJs e produtores que estimamos.

MR – Queremos mais datas. Mais discos. Queremos acabar as remisturas que estamos a fazer e sobretudo acabar as faixas do álbum com a participação do Zongamin e outras colaborações.

Acham que Portugal tem sido um entrave a um maior reconhecimento?

MR – Bem, talvez. Se calhar não somos os únicos a sentir isso. Portugal tem uma vaga de Produtores/DJs que não sabe ainda agir com sinceridade. Há certas ideias feitas de DJ e música electrónica que viciam os ouvidos de quem sai à noite.

Depois há os Slight Selay, o Social Disco Club, o Rui Maia e outros que apostam em linguagens mais frescas. Mas ainda não existe uma predisposição tão grande como para o minimal e derivados ou como no caso do Electrohouse e Maximal.

Nós, os nomes que mencionei e outros, não temos propriamente um público, os nossos esforços são menos assimilados, ficam mais na indefinição. Agradam a alguns daqui e outros dali, existe apenas um small group of souls.

No entanto as coisas parecem estar a mudar. Têm uma data no festival Sudoeste…

ME – Foi uma grande noticia e é um passo em frente. Sermos considerados para um festival desse nível traduz algum reconhecimento.

MR – Ficámos muito alegres porque costumávamos lá ir como espectadores há uns anos e vimos coisas que não esquecemos como o showcase DFA ou Underworld. Acaba por ter uma carga muito positiva e sentimo-nos considerados entre os nossos pares…estamos lá representados.



Existem 81 comentários

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  1. EduardoMartins

    Grande notícia essa do Sudoeste. Gostava bastante de ter ouvido o vosso último set no Lux, mas não deu…Tambémvou comprando umas cenas mais Jack e/ou House de Chicago 80s, e gostava de as ouvir em sistemas de som como deve de ser…Também eu curto ouvir cenas de House, Techno, Electro, etc, em casa, isso de comprar a música apenas como ferramenta nunca foi para mim. Ainda antes sequer de pensar em passar música ouvia esse tipo de música em casa…Neste preciso momento ando a ouvir discos que comprei nos últimos tempos (agora é o de Snuff Crew na Playhouse)…eheh.

    Um grande abraço, e que 2009 seja um grande ano para voçês.

  2. Markur

    HAHAHAHAHAHA

    Filipe. Neste caso.. quem legisla é o GAVETO. Também em Almada.. lembras-te desse nome? 1º sítio onde tocámos, algures em 2004? 2003? Bom.. algures por essa altura. Sítio aliás onde ouvi falar pela 1ª vez do Trol2000, do BROS, do Lizardo, dos Conspira.. mta gente começou lá. Foi um sítio verdadeiramente PIVOTAL em Almada e q plantou sementes enormes na cena musical portuguesa.

    Olha.. deixa-me só esclarecer uma coisa: Antes de irmos ao Manga Rosa já tinhamos ido 3 vezes ao Lux – a primeira vez em 2006. Já tinhamos tocado 2 vezes em Paris, 3 em Londres. Já tinhamos tido residências no Incógnito, no Capela, no Lounge (ainda a acontecer), no Rua, etc..

    Tu é que nunca tinhas ouvido falar de nós ainda :)

    abraço.
    marco

  3. manga rosa

    não pode ser! NÃO POOOOOOOOOOOODE SER! o que é o LUX? NÃO CONHEÇO TAL COISA!….MANGA ROSA RULA! OLHA e fica sabendo que ainda ta pa marcar anossa party aí até ás 04h com o TROL2000… SIM PORQUE O TROL2000 dos 1ºs sitios a tocar em Portugal foi no MANGA ROSA LOUNGE @ ALMADA VELHA. SO PARA SABERES QUEM ANDA AQUI! e faz favor de falar com o DEUS da RUA DE BAIXO para fazer uma materia sobre o nosso trol de estimação! e Almada? onde afinal fica isso? nem sei do que tas a falar!

  4. manga rosa

    a tua vida antes do manga rosa lounge não interessa, aliás a tua vida começou apartir da altura que eu entrei na tua vida! antes a tua vida não tinha vida era uma vida sem vida. as verdades são para ser ditas e pronto.

  5. Markur

    :\

    Que rumo infeliz que teve esta troca de comentários.

    "negative people"? "Cuspir na sopa"?

    Tu disparas coisas para o ar. Make some sense..
    Ainda não percebi o papel pivotal que atribuis ao Manga Rosa – a meu ver é um bar que como muitos outros ainda tem tudo a provar.

    Eu passo bem sem "estuque restaurado pela mesma equipa que fez restauros no Palácio da Pena". Dêm-me um armazém abandonado com um sistema de som forte e acredita que o que se vive aí é concerteza mais especial.

    Nós (Photonz e muitos dos que comentaram neste artigo) não estamos no negócio da Superfície. O que oferecemos às pessoas não é música-decoração e trends.. é substância e partilha. Arranja pratos e bom sistema de som e quem sabe o Manga Rosa pode tornar-se um bom veículo para Conteúdo.

  6. manga rosa

    1º como deves calcular esta conversa desde o seu inicio pelo menos de minha parte sempre foi na brincadeira e leio aqui o site RDB á anos mesmo antes de ter sucesso já seguia porque adorava e encontrei este artigo vosso e decidi brincar convosco… qd falei de voces ou de outros e disse que voces tinham la tocado a 1ºvez e bla bla bla foi em tom de brincadeira mais que se não bastasse antes de voces terem proposto ao MANGA ROSA assim como o TROL2000 em tocarem lá nós apesar de não vos conhecer de lado nenhum fazemos o trabalho de casa e investigamos os projectos para não so nos instruirmos como também para saber quem são… e ate podiam ser o PANDA TAO TAO que se não fosse algo que gostassemos não iriam la tocar…é que sabes eu sou uma figura SIMPATICA

    2º o manga rosa nada tem a provar a ti nem a ninguém, se existisse algo para provar o seu 1ano de vida ja provou alguma coisa para gente como tu, pelo menos PROCURAR o MANGA ROSA e querer ir la tocar e olha que para todo o esforço que fazemos e todo o trabalho que desenvolvemos já passaram nomes que nos deixam cheios de orgulho em terem partido dELES a proposta de irem la tocar… e tu sabes quem já por lá passou é quem MANDA, porque segues atento o desenrolar da nossa história! isso para nós é que nos prova a nós alguma coisa.

    3º o "estuque restaurado pela mesma equipa que fez restauros no Palácio da Pena" depreendo que tenhas aprendido bem a lição e que te ficou na retina fico contente podes aprender mais uma 1 DOS 13 MELHORES ESPAÇOS PARA SAIR NA GRANDE LISBOA – TIME OUT MAGAZINE e mais recentemente DISTINGUIDOS PELO WORLDS BEST BARS de CHICAGO… o PAPEL PIVOTAL que falas talvez passe por aí é que SABES eu gosto de puxar os meus galões para fora que como qq pessoa que gosta do que faz e se esforça esses sim são pequenoS TRIUNFOS que nos vão dando e faz com que apesar de sermos pobres como o caraças possamos sentir-nos felizes.

    4ºGENELEC

    5º Grrr a tua raiva vai crescer… continua ligado vais ouvir falar ainda durante muito tempo sobre o MANGA ROSA já sabes apartir de dia 16 Setembro tamos abertos, se quiseres passa por lá ofereço-te 1 imperial.

  7. Markur

    Assustas-me..

    Quanto a termos ido ter contigo… … claro que sim, mas desse facto posso ajudar-te a tirar as conclusões CERTAS, e só a maneira como pareces usar isso como arma de arremesso já mostra a tua índole de insecto.

    Há várias formas de operar hoje em dia com DJing, e uma delas é apostar honestamente na música que te faz ferver o sangue e defendê-la. No matter what. Nós não tocamos musiquinha trendy de época. Nós temos que perseguir os bares. Todos. Porque infelizmente os donos de bares em Portugal tem o conhecimento musical de uma Amiba e tenho quase a certeza que acreditaste quando muitos dos teus DJ's te disseram que tinham algum tipo de relevância na 'cena'. E aposto que o "GRRRR" de que me acusas está muito mais do teu lado, pq sabes que não fizeste o esforço por nós e qnd descobriste que o q andavamos a fazer poderia importar.. "grrr.." É assim. sux.

    See.. we don't care about that kinda shit.. nós procuramos veículos para a nossa expressão.

    Não sei se isto te estraga a tua fantasia molhada mas nessa noite estivemos em mais 3 bares de Almada, porque queríamos voltar a tocar na cidade onde começámos.You see.. Almada está no sangue para nós.

    Sabes porque fomos ao Manga Rosa? Porque soubemos que o TROL tocava lá. Foi a única referência – tudo o resto.. estuque et al foi turn-off.

  8. Markur

    Só mais uma coisa:
    "1 DOS 13 MELHORES ESPAÇOS PARA SAIR NA GRANDE LISBOA – TIME OUT MAGAZINE e mais recentemente DISTINGUIDOS PELO WORLDS BEST BARS de CHICAGO… o PAPEL PIVOTAL "

    Parabéns. Sem ironias. Como tu sei a importância que tem o reconhecimento internacional quando por cá ninguém liga peva e anda tudo a valorizar superficialidade. Mas lembra-te sempre que a opinião de 1 crítico de uma revista vale o que vale. No fim do dia.. eles são apenas gajos com um emprego, com vícios na escolha e com pancas. Acho que o teu motor devia ser outro e não a Time Out.

    A minha raiva não vai crescer porque eu vou ter demasiadas coisas em que pensar. Em último caso eu não sou de invejar anyway, nem sequer pretendo entrar na tua linha de negócio.

  9. manga rosa

    não deixo de sorrir destes coments, deixa me então ficar com a minha mediocridade e falta de senso… depois de me chamares insecto pouco importa. so me dei ao trabalho de te responder talvez por respeito. deixa me so recordar que convites para voltarem ao manga não faltaram inclusive nesta mesma noticia tenho um coment a dizer para marcarmos mais um regresso vosso ao MANGA ROSA alem das vossas proprias tentativas e vontade de regressar tb e qd falo nisso não é como arma de arremesso e nem sei pq intrepretas assim, talvez o mal esteja no teu cerne ou não. em relação ao esforço feito por nós em relação a vocês tamos mal pq aí não tens q falar como sempre gritamos aos sete ventos por quem cá passa, para que as pessoas possam vir apreciar a boa musica, conhecendo ao não os projectos, na minha casa o unico espaço para o ego é para o meu, musiquinha trendy pelo menos a unica referencia q conhecias que por cá passa como dizes o TROL2000 sempre valeu alguma coisa para ti… olha ainda bem! ;), mais uma vez te digo NEGATIVE PEOPLE ARE JUST UGLY. eu não vivo assim.

  10. Markur

    O Negativo é apenas um desconcerto de intenções. Custa-me saber que duvidas que desejo o melhor para o teu projecto. Não sou o teu 'hater' e até aos teus comentários aqui nem sequer tinhamos tido nenhum atrito pessoal.

    Excedi-me ao dizer que tinhas índole de insecto. Peço desculpa por isso, aquele "GRRRR" no fim do teu comment foi TÃO INFELIZ e foi um gatilho que me fez dar demasiada importãncia ao que tinhas escrito.

    Bottom line: Os teus comentários iniciais foram infelizes e não transpareciam ser uma piada. Toda a gente te achou 'louco' e não engraçado.

    Não vou trocar mais comentários aqui. Se houver algo por dizer podemos trocar e-mails, myspace, podemos falar ou o q quizeres, mas chega desta tristeza.

  11. manuel

    ouvi um set vosso, dos PHOTONZ, no lx factory na sala das colunas no open day (acho que foi nesse dia). muito maus. não gostei do vosso som nem do vosso nível. estragaram um bocado a festa. a organização só se queixava que voces estavam a beber demais à pala e que nem punham som de jeito, a organização arrependeu-se e o pessoal tb. temos pena. já Pansorbe foi muito fixe. grande nível o pansorbe. aprendam com ele.

  12. manuel

    "ahahah

    é fixe saber que os arrumadores também têm opinião formada sobre DJ sets!" cit. MJCAMOLAS

    Sr. MJCAMOLAS MARIO-JOÃO, tb é fixe ver que o senhor tem opinião formada sobre arrumadores. a sua observação foi muito feia e tendenciosa.
    um "ahahah" para si também.
    arrumadores têm legitimidade para ter opiniões formadas sobre dj sets ou sobre qualquer coisa que entendam. não passam de opiniões como as suas que emite neste site que, supostamente é imparcial e objectivo nas criticas e opiniões formadas.

  13. Mário-João Camolas

    (realmente este artigo tem um grande potencial para flame wars!)

    mas tem piada mencionares o factor "tendencioso" tendo em conta a tua crítica construtiva acerca dessa noite no lx factory.

    ah, e na RDB temos vários artigos de opinião, parciais e subjectivos. o que é válido também para os comentários…por isso aprovei o teu.

    poupa-no a lição de a moral :)

  14. Markur

    "a organização só se queixava que voces estavam a beber demais à pala e que nem punham som de jeito, a organização arrependeu-se e o pessoal tb. temos pena. "

    Reeeaaalllyy?!?! HAHAHA

    A organização não nos disse nada disso quando se desfez em desculpas por nos ter a tocar com um prato avariado, com o qual ainda sim conseguimos mixar um set (embora comprometendo a velocidade das faixas BIG TIME).

    Também não se queixou muito quando nos serviu 1 vodka laranja (um de nós estava a conduzir nem usufruiu das senhas). Eu (que não estava a conduzir) PAGUEI por uma imperial a certa altura, para que possas orgulhosamente engolir as tuas teorias sobre a nossa falta de profissionalismo. E quem trabalha regularmente com os Photonz sabe o que bebemos ou não, e acredita que já fomos gozados pelo oposto que insunuas aqui. Não são anormais desconsolados como tu que fazem diferença nestas coisas . Dude.. morre longe.

    Quanto ao Pan Sorbe – ele é fan nosso, como nós dele. Arranja-nos gigs no Maria Caxuxa. Tipo impecável, sem dúvida com muito para nos ensinar.

  15. Goncalo Pereira

    confirmo que eles nao bebem… quanto ao set nao estava la mas o nivel de profissionalismo deles nao passaria assim do 8o para o 8 – eu considero Photonz do melhor que se faz na europa (nem digo Portugal) e devo ver mais djs por semana que tu num ano.

    Alias, gostei que esta flame war tenha aparecido – quer dizer que algum impacto esta a ser feito para virem a correr picar.

    :)

  16. manuel

    como deves saber, nem todas as crítica têm de ser construtivas para serem válidas.

    se não gostei do set dos PHOTONZ, olha… é a vida e o meu gosto (ou desgosto nessa noite).
    mas tb te digo, face a nomes nacionais como XINOBI, PANSORBE, TURNTABLE, LE ROCKEUR DIGITABLE, BANDIDOS, etc… esses meninos têm muito que aprender… opá, mas é só uma opinião (de um simples arrumador).
    Naõ gosto do som deles e muitos que lá estiveram comigo (sim, tb arrumadores (e estivemos mesmo lá dentro) não foi só a arrumar) tb detestaram a má postura pouco humilde deles e detestaram o set dessa noite. (tb já os ouvi noutros espaços e não gostei nada).

    fiz no comentário anterior tb uma critica (como dizes) construtiva sobre PANSORBE.

    tb li neste espaço uns comments de TROL2ooo… a humildade tb devia passar por ele, e tb não passa na minha opinião. ainda há 2/3 anos o Rodrigo andava pela margem sul a "cantar" (gritar) cenas "hard core" sem jeito nenhum (tb minha opinião) – faz pesquisa no youtube. apenas por ter ido umas 3 / 4 vezes ao lux a convite do alcides pensa que já é a bolacha mais doce do pacote. o sucesso constroi-se e a falta de humildade destroi! quem era o TROL2000 há 2 anos?! sinceramente, acho que actualmente ele está bastante bom… mas só agora! O lux já não dita tanta tendencia como há 8/9 anos atrás.

    tenho mais respeito actualmente por espaços como o MINI MERCADO e PAÇOS MANUEL e outros recentes que, sendo pequenos esforçam-se por ter uma agenda repleta, sempre buscando qualidade, doque pelo lux, que, com os meios que o MANUEL REIS tem para fazer programas de excepção, não o tem feito com a regularidade que fazia há 7/8/9 anos atrás. parece um pouco adormecido.

    e quem sou eu para dar lições de a moral! sou um "simples" arrumador.

    MAS, pelo que parece, tu tens legitimidade para dar LIÇÕES a todos nós.

  17. Goncalo Pereira

    Nao sei mais o que dizer, nao querendo criticar o genero do rockeur , do xinobi, etc – estamos a falar de generos muito diferentes.. nao estas a confundir gosto pessoal com qualidade?

    E como ja passaste do ataque aos Photonz para o Rodrigo, para alem que o Rodrigo nao comecou a 2 anos, qualquer pessoa que veja a tecnica e coleccao dele percebe isso.. isto nao se aprende sendo treinador de bancada..

  18. manuel

    não, não estou a confundir… geralmente o meu gosto pessoal implica qualidade, necessáriamente. e não me conheces para dizeres que sou "treinador de bancada" (se calhar EU oiço mais sets POR SEMANA do que TU na VIDA!!! acredita (e não o contrário como tu dizes)! quando puz no mesmo saco XINOBI E PANSORBE com ROCKEUR e BANDIDOS DESESPERADOS (e por exemplo CARRINHOS DE CHOQUE do PORTO que sabem MESMO fazer a festa) falava em QUALIDADE e não género musical, como é obvio.

    nunca sabemos nestes foruns se um "ARRUMADOR" não é somente um "treinador de bancada" mas o próprio MOURINHO! lololo

    e como os PHOTONZ já afirmaram, algo correu mal naquela noite no LX FACTORY… "o prato estava avariado" (quando não se sabe dançar, é porque o chão está torto!).

  19. Markur

    Isto podia ter relevância com factos…
    Assim nesta jam session de balelas já nem há muito que esmiuçar.

    Acaba por ter alguma justiça poética que as coisas que nos apontas sejam precisamente aquilo pelo qual nós NÃO somos conhecidos. E tudo de forma tão comprovável.

    Há tantas coisas credíveis das quais nos podias acusar.. oh well. Não é o teu dia.

  20. vitorsilveiraa

    Primeiro vamos lá dar os Parabéns ao Marco por ser seleccionado para representar Portugal na Red Bull Music Academy em Londres. E aos dois pela remix para o Kaspar que vai sair agora, e pelos outros lançamentos todos, e pela óptima musica que tocam nos sets e já agora pelo reconhecimento que ganharam lá por fora.

    Nem sempre corre bem, pode ser do prato, pode ser dessa noite … shit happens.

    Eu estava la nessa noite e curti o set, e bêbados eles nao estavam .. garanto!

  21. manuel

    acredita que não sou um hater dos photonz.

    sou um hater de quem me estraga uma noite que era para curtir e saiu estragada (mesmo no final) – mas o "prato estava estragado"! acontece a qualquer um! na boa.

    quando vocês passarem sets de qualidade eu estarei lá à frente como estou com outros.

    peço desculpa por ter dito que o vosso som era mau nessa noite se o problema foi técnico.

    mas é que aos ouvidos de muita gente nessa noite, a palavra PHOTONZ ficou associada a MAU.

    no entanto acredito que com o tempo vocês poderão melhorar. tentem certificar-se do equipamento que tocam, para não terem mais "pratos estragados".

    "Acham que Portugal tem sido um entrave a um maior reconhecimento? – Bem, talvez. Se calhar não somos os únicos a sentir isso" – … PARECE que os entraves têm sido mesmo "os pratos estragados".

    às vezes um pedido de desculpa do artista a alguém que pagou um bilhete para o ouvir (entre outros), e correu mal, ficava muito bem!

    a humildade, que eu falava, vê-se nestas alturas!

    mas eu não sou ninguem … sou só um arrumador!

  22. Goncalo Pereira

    olha, digo-te, vai falar com os teus "herois nacionais" que salientaste e pergunta-lhes o que acham de photonz.. ou se nao sabem o que fazem… vais ficar bem surpreso… mas "se calhar" es superior aos teus favoritos.

    quanto ao melhorar :) eles neste momento ja sabem mais que .. bom, tu e 99% dos dijais de Portugal certamente.

  23. RuiMartins

    Comparar alhos com batatas já dizia a minha professora de matemática na sua imensa sapiência.

    Se não sabias para o que ias, tinhas poupado dinheiro em pesquisar quem são os photonz e tinhas ouvido antes de pagar.
    Mas não te preocupes, no mini.mercado não se paga entrada geralmente.

    Let's turn this flamewar into a shitstorm.
    They see me trollin', they hatin'

  24. manuel

    acredita que não sou um hater dos photonz.

    sou um hater de quem me estraga uma noite que era para curtir e saiu estragada (mesmo no final) – mas o "prato estava estragado"! acontece a qualquer um! na boa.

    quando vocês passarem sets de qualidade eu estarei lá à frente como estou com outros.

    peço desculpa por ter dito que o vosso som era mau nessa noite se o problema foi técnico.

    mas é que aos ouvidos de muita gente nessa noite, a palavra PHOTONZ ficou associada a MAU.

    no entanto acredito que com o tempo vocês poderão melhorar. tentem certificar-se do equipamento que tocam, para não terem mais "pratos estragados".

    "Acham que Portugal tem sido um entrave a um maior reconhecimento? – Bem, talvez. Se calhar não somos os únicos a sentir isso" – … PARECE que os entraves têm sido mesmo "os pratos estragados".

    às vezes um pedido de desculpa do artista a alguém que pagou um bilhete para o ouvir (entre outros), e correu mal, ficava muito bem!

    a humildade, que eu falava, vê-se nestas alturas!

    mas eu não sou ninguem … sou só um arrumador!

    ……………

    e RUI MARTINS… obrigado pelos conselhos … se não fosses tu a me falar do mini mercado, eu nem sabia o que isso era!?!? iria pensar que era para comprar os alhos e batatas que falas!

    óh menino, tem juízo! olha que o manaia ainda te põe como RP do mini para fazeres pub! (shia tens os dias contados – uma private joke).

    quando fomos pro LX sabiamos pro que iamos (como é obvio). o pessoal da NCS (empresa de som e eventos do LX) costuma ser sinónimo de qualidade. e eles não vão ficar muito satisfeitos por ver aqui difundido que andam a por PRATOS ESTRAGADOS a tocar nas suas festas e que os DJS falam mal disso.

    mas o pessoal da NCS anda atento!

    ….

    e RODRIGO TROL2000 – a sério que estamos quase em 2010?!!? fiquei chocado em saber disso!

    ohhhhh pra mim chocado! essa foi a informação mais CHOCAPICCCC deste forum, vindo de alguem que ficou-se pelo nome de 2000!

    mas não te preocupes, todos tivemos as nossas fazes menos boas (mais hard core pela margem sul). acontece que uns sairam sem deixar filmes no youtube, outros não!

    mas acredita que no dia 15 vou tar no lux, só para te ouvir a 4ª vez! e vou curtir boe, de certeza!

    vou levar uma t-shirt com a foto do meu profile para veres BEM quem sou … MEDOOOO !!

    tambem ando a seguir a tua carreira internacional … ouvi os teus sets boe full of 80´s em bangladesh, na turquia, acho que no cimo da torre eifel, ou foi nas torres gemeas?

    mas humildade fica tão bem a toda a gente!

    —–

    victor silveira — um NÃO redondo! esse tb deve ter a desculpa do prato estragado, discos riscados, falta de gosto… enfim….

    —-

  25. jdmoreira

    "mas tb te digo, face a nomes nacionais como XINOBI, PANSORBE, TURNTABLE, LE ROCKEUR DIGITABLE, BANDIDOS, etc… esses meninos têm muito que aprender… opá, mas é só uma opinião (de um simples arrumador). "

    Enough said. For the Lulz

  26. RuiMartins

    Isto está a esmorecer, precisa de mais lenha.

    Não pretendo elucidar ninguém sobre o "scope" da actividade do mini-mercado.
    O que dizes aqui:
    "se não fosses tu a me falar do mini mercado, eu nem sabia o que isso era!?!? iria pensar que era para comprar os alhos e batatas que falas!"

    é exactamente o motivo pelo qual eu sugeri o mini-mercado em primeiro lugar.

    __

    Vais-me perdoar esta emenda, e o caso non sequitur/ argumento ad hominem em que ela se figura, mas quando o verbo inicia a oração, o pronome oblíquo deverá estar em ênclise:
    ""se não fosses tu a -> me <- falar do mini mercado"

    E pelo contrário, se fazes uso de um pronome relativo antes do verbo, o pronome oblíquo situar-se-á em próclise:
    "vindo de alguem que -> ficou-se <- pelo nome de 2000! "

    Escrevo-o só em defesa de um português saudável de ler, e estou ciente, como referi antes, da fraca relação com o tema em causa.

  27. Kaspar

    Aquilo que está a ser discutido é um absurdo. Este ataque ao trabalho do Marco e do Miguel é um disparate pegado, nem tem bases lógicas ou históricas para tomar lugar.

    Nem me vou pronunciar sobre a comparação dos Photonz (criadores excepcionais de música e dj's que não concedem nem fazem vontade a públicos ignorantes e mal-informados) com a ralha que foi enunciada. O grosso do argumento do "manuel" é rebaixar um projecto sério e artístico, íntegro e autêntico, internacionalmente visível e com pernas para andar uma grande distância, como os Photonz, e caír no ridículo para os comparar com uma série de nomes dos quais nunca ouvi falar… e sob consulta de myspace e google logo vi que são quase todos uns newcomers inexperientes, que ainda agora descobriram como usar o soulseek para roubar música, ou sacar bootlegs em blogs, que não sabem fazer passagens, nunca compraram um disco e passam música manhosa, efémera e já desactualizada para uma juventude para quem a referência mais clássica é Daft Punk.

    Eu diria quase sempre que quem precisa de adereços para pôr música é porque a música não chega. Ora, nem o Marco nem o Miguel usam luvas de punho.

    Por favor, eu nem precisava de explicar isto, pois não? Ajudem-me… isto é claramente nítido, não é? que há sempre pessoas que aparecem e desaparecem, que aproveitam momentos mais básicos e estúpidos na música mainstream para se auto-valorizarem por atalhos ilegítimos. É verdade, não?… CONFIRMEM-ME ISTO, que senão eu estou a ver coisas.

    Os Photonz estão na linha da frente da criação de música electrónica negra, junto a outras figuras centrais, como o Tiago, o Humberto, o Rui Maia, o Ride, o Moulinex, e – permitam-me a ousadia – comigo e com a Groovement, para por este país no mapa europeu. A nossa procura não é a da gratificação pessoal: penso que todos lutamos para atribuír, cada um da sua maneira, um selo de qualidade, solidez e força à produção musical portuguesa, com respeito mútuo e colaboração. Como homenzinhos.

    Os meninos que querem trocar opiniões de mete-nojo, vestindo-se da democracia que violam (na integridade artística de quem decidem criticar, e pra mais sem razão) para lavarem roupa suja e purgarem a sua própria frustração, devem é estar caladitos e não comentar a vida alheia de pessoas que pensam a níveis muito mais adultos e psicológicamente saudáveis.

    E para mais, forçando-nos a perder tempo a vir defender a dignidade dos nossos colegas e dignos patrícios, e a atribuír importância a pessoas que não merecem o tempo que demora a passar os olhos pelos disparates que escrevem.

    Isto que disse (que é, sob qualquer padrão silogístico Aristotélico, intocável, e absolutamente rigoroso, quer científica, quer empiricamente) não merece qualquer comentário posterior e espero que encerre este feudo mesquinho.

  28. Markur

    Manuel.. és claramente um invejoso desprezível, e não passa despercebido que tenhas o teu ataque de histeria um dia depois de anunciados os escolhidos para a RBMA 2010. Doesn't matter.

    Tens estado aqui a mentir descaradamente e a questionar o valor de pessoas como o Mário, o ZNTN, o Trol2000, Vitor Silveira (pessoas com algum do output mais relevante, tranformador e consistente da nova club scene portuguesa). Isso diz muito sobre ti.

    As pessoas com quem compraste briga defenderam-nos aqui nesta zona de comentários e fizeram-no em defesa do bom senso e da verdade. Isso também diz muito sobre eles.

    É isso que nós Photonz temos. Pessoas que nos viram trabalhar no duro e oferecer à "cena" tudo o que podíamos, com toda a frescura que nos era possível gerar, e que nos defende de paspalhos como tu que não têm os factos do seu lado.

    O que é que TU tens? Não é uma pergunta rectórica.

  29. Kaspar

    Peço desculpa por me contradizer a respeito do que ainda agora dexei no fim da minha intervenção prévia… preciso de fazer um post-scriptum…

    PS – Caramba, o discurso do Manuel 'tá-me a parecer cada vez mais familiar. Eu já vi algures no passado, nestes posts… semelhante elocução, e venenosa intriga.

    Este espaço é destinado à discussão respeitosa de ideias, e até me chateio comigo mesmo, com o Markur, com o Gonçalo, e com todas as pessoas que têm intervido aqui, por alimentarmos todos esta estupidez, pequenez e maldade.

    Devia haver um mediador de comentários para evitar que as pessoas aqui viessem sujar o chão com migalhas. Vejam só o forum da FACT ou da Resident Advisor… procurem sítio onde há esse tipo de malícia, fora do nosso Rua. Não há! é censurada, e bem, porque a quem não tem educação, não devia ser permitida a palavra. Como num tribunal… um fórum público é para ser tratado com respeito!

  30. manuel

    tão picadinhos que eles ficaram … é boe triste! quando não se tem defesa – ATACA-SE! mas, o vosso ATAQUE é super fraco!

    que mal tem de um indivíduo neste universo enorme dizer que não gosta dos photonz porque fizeram merda DA GROSSA no LX FACTORY uma noite que os vi!?!?

    que mal tem em afirmar que o Rodrigo – TROL2000, há uns 3 anos atrás andava em cenas boe hard core pela margem sul sobre as quais não me identifico (mas concerteza alguém se identifica)!?!?

    que mal tem em dizer que DETESTO a técnica e os sets do VITOR SILVEIRA?!!?!?

    é só uma opinião! ou vocês são salazaristas de tál forma que não se pode emitir opiniões neste forum?

    é muito triste que jovens como vocês sejam tão intolerantes com as opiniões dos outros, que valem o que valem…

    mais triste que ver opiniões anónimas a serem tecidas neste forum de forma intolerante, é ver OS PROPRIOS DJS e PROJECTOS DE DJS- DJS KASPAR, VITOR SILVEIRA, PHOTONZ, TROL2000 com uma FALTA DE HUMILDADE que é chocante! vocês são mesmo maus se se picam de tál forma TITANICA com a opinião de um simples "arrumador" de nome "manuel". serão os vossos sets e projectos tão frágeis para que se piquem desta forma!?!?

    cuidado que as conversas deste forum são pesquisáveis no google, pelo que tudo o que vocês dizem vos pode compremeter seriamente a vossa profissão e agendamentos.

    aconselho a serem mais profissionais, mais humildes, e que sintam que a melhor forma de contrariar um promitente fan, ora descontente com os vossos projectos é passarem MAIS E MELHOR MUSICA! (e não darem a desculpa do prato estragado).

    ou vocês não tem nada para fazer na vida, ou não têm sets para preparar para dar ouvidos a um simples anónimo!

    e ó RUI MARTINS … mete a tua lição de português no C&U!!!

    vocês, ditos DJs profissionais supra referidos, estão a passar uma imagem MÁ, de enorme falta de profissionalismo e de respeito com as opiniões de uma simples pessoa!

    apetece dizer como o NUNO LOPES (dj que eu gosto) – VAI MASÉ TRABALHAR !!!

    e KASPAR, sinceramente desiludiste-me muito! dizes :

    "Photonz, e caír no ridículo para os comparar com uma série de nomes dos quais nunca ouvi falar… e sob consulta de myspace e google logo vi que são quase todos uns newcomers inexperientes, "

    eu "comparei", aliás, invoquei nomes como

    – XINOBI
    -PANSORBE
    – BANDIDOS DESESPERADOS
    -ROCKEUR
    – CARRINHOS DE CHOQUE

    mas posso juntar mais:
    – MANAIA
    – GUETTO
    – 2PLAY
    – AIRBAG
    – NUNO LOPES
    – EURÓBICA
    -DISCOTEXAS

    e tantos outros neste nosso país,

    que eu CONSIDERO serem bem melhores que os PHOTONZ que, na minha opinião, são muito maus tecnicamente e passam sets horriveis e ACIMA DE TUDO, são mal educados, arrogantes, frustrados … uns simples!

    mas não se piquem tanto, é só uma opinião! se eu soubesse que iam ter tanto em conta uma simples opinião já tinha feito comments há mais tempo!

    é triste que DJs "ditos" profissionais passarem uma imagem tão frágil e negativa como vocês estão a fazer.

    imaginem o que seria de grandes djs internacionais se se picassem desta forma como vocês o fizeram!

    (parece cena de apanhados, lololol).

    esses djs – OS GRANDES – não andam a perder tempo a discutir o sexo dos anjos mas sim em TRABALHAR para dar cada vez mais e melhor musica a todos nós.

    APRENDAM COM ELES.

  31. Goncalo Pereira

    estou a adorar a lista de artistas e toda a confusao a ser gerada, Kaspar – nao levo nada disto a serio – gosto bastante da atencao data – ma publicidade ainda e' publicidade.

    Gostei de ver a simplicidade como os artistas foram separados – mas isso ja eu sabia :)

    Para quem vier ler isto para rir-se um bocado das flames fica aqui o resumo:
    Mas afinal… quem e quem? os Photonz, nao bebem, nao pedem grandes condicoes, adoram o que fazem (e ja o fazem a bastantes anos), quase nao fazem publicidade ao seu trabalho…
    quanto aos grandes? que grandes falas? ja estive pessoalmente com artistas como Optimo, Ivan Smagghe, Tim Sweeney e outros a falarem de Photonz e bem… ate o raio do Mancuso!

    Agora que isto ja esteve piada podem apagar a coisa toda que eu vou para casa :) isto ajudou-me a passar o dia no escritorio.

  32. RuiMartins

    Ninguém te leva a sério.
    E além disso, não é "concerteza" é com certeza
    Uma concerteza seria uma espécie de arranjo musical caso existisse.

    A lista de artistas que referes reflecte a falácia da tua argumentação, e até eu, a um nível de académico leigo nestas lides, percebo isso.

  33. manuel

    ohh rui martins:

    – XINOBI
    -PANSORBE
    – BANDIDOS DESESPERADOS
    -ROCKEUR
    – CARRINHOS DE CHOQUE

    mas posso juntar mais:
    – MANAIA
    – GUETTO
    – 2PLAY
    – AIRBAG
    – NUNO LOPES
    – EURÓBICA
    -DISCOTEXAS

    NÃO PRESTAM!??!? são UMA FALÁCIA?!?! vai-te masé dedicar às aulas de portugues que disto não pescas nada! eles não precisam de ser defendidos, o trabalho deles fala por si! (tb não me pagam para os defenderem, não precisam de mim para isso – AO CONTRARIO DE OUTROS!)

  34. trol2000

    Todos nós temos antepassados, não me arrependo de nada que tenha feito ou vivido.
    A evolução musical é perfeitamente banal para quem gosta e faz disso a banda sonora da sua vida. Isso não implica que deixe de ouvir ou me identificar com o que já tive no antepassado, muito por o contrário.

    Sejas arrumador, advogado ou até electricista, parece-me que a ideia que tens não é de todo modesta e nem sequer atenta ao que acontece no panorama nacional ou europeu.
    Ninguém está a falar que este dj ou aquele é mau, todas as pessoas têm o seu mérito por aquilo que fazem.

    Ninguém me parece que queira entrar em conflit0 por causa de estilos musicais, ou por discutir quem é melhor que quem.
    Nesto momento, quem não está a ser humilde pareces-me ser tu, ou então terás que estudar melhor a lição.

    Os nomes que envocaste em cima quase todos eles tiveram um passado, ou com bandas de hardcore, de metal, ou mesmo mesmo já tocaram discos com o qual não se identificam neste momento.
    E mais uma vez, todos eles têm o seu devido respeito e valor por o que fazem ou o que já fizeram.

  35. Markur

    Pá.. Trol2000 caga memo nele.. o Hardcore tem albums LINDOS , viscerais e seminais para o decorrer das coisas na música. E tenho vindo a descobrir e a recordar coisas q gosto mt como Big Black , Black Flag, Fugazi, Bad Brains, etc… e nem sei se tudo o q falei é Hardcore ou só Punk ou whatever. É bom.

    Ele já só se repete. Cagar memo.

  36. Kaspar

    Vou pedir à direcção da revista que imponha uma mediação de comentários. Isto é um disparate, somos melhores que isto.

    Não admito que um gajo que não conheço e que nunca me ouviu venha questionar o meu profissionalismo, e não devia admitir a mim mesmo o tempo que perco com esta porcaria. Já cá ando há tanto tempo, que deu para ensinar dezenas de pessoas a minha arte, e não admito por um segundo que ponham as minhas capacidades em questão, com um currículo como o meu. Isto não é arrogância, é brio!

    é saber há quantos anos trabalho e quantos sacrifícios tive de fazer para seguir o que gosto… e faço exemplarmente desde sempre, o que acho que está certo e é isento de crítica.

    Se alguem quiser questionar isso, que o faça na minha cara e que se prepare para ser confrontado em igual proporção. Agora: cobardias não alimento.

    Mas tem razão numa coisa, estas discussões são públicas e podem fazer os leitores pensarem de nós, humildes e VERDADEIROS artistas, menos do que somos. Pessoas bem formadas e com maior dignidade do que este azeite em que nos estão a querer arrastar. Peço ao Rui, ao Marko, ao Gonçalo, et al… que a bem do nível, não prolonguem esta macacada, e deixêmos que ela se enterre na sua própria psicose e quiçá carência afectiva.

  37. manuel

    ó trol2000 — eu até curto o teu som e disse que te ia ver ao lux! (não me tratem mais mal)…. vou-me identificar: sou o Manuel eu tb tenho o meu passado, não te preocupes! agora costumo por som em NYC e LA mas tb já passei por barzecos sem qualidade nenhuma genero esses que falam neste post. hás-de chegar lá… mas não te esqueças da HUMILDADE! não é por tocares 3 vezes no lux que és a bolacha mais doce do pacote (adoro este vosso termos portugues). o MUNDO é enorme! sabes? estou no agenciamento e produção de eventos, principalmente nos EUA. se tiveres interessado em fazer parte de algum projecto meu é só dizeres. eu curto o teu som. abraço. gosto de dar oportunidade a outros, tál como me deram a mim.

  38. RuiMartins

    Eles não são falácia coisa alguma. Procura o significado de falácia no dicionário e vais perceber o que eu disse.

    Eu não falei sobre a qualidade dos ditos artistas, mas sobre a validade da tua argumentação. Estão, no entanto e sem dúvida, ligados.

    O maior problema que eu vejo nessa lista de artistas, é a consanguinidade gritante, e todos os problemas de limitação do pool genético que isso acarreta.

    Não se trata também de ter licenciatura em "DJ". A qual não tenho. Mas sei que não sou um energúmeno, o que obviamente contrasta com essa escrita pueril, e atenção, falaciosa.

    Talvez te dê jeito:
    http://www.priberam.pt/DLPO/

    Com isto retiro-me. Não tenho jeito para a política, nem paciência para cabeças vazias que ecoam o que lhes é dito.

  39. Markur

    Kaspar tem razão. Este tipo de desrespeito levanta boatos inaceitáveis criados por pessoas que passam por cima dos factos para levarem a sua avante.

    Se tens algo a dizer sobre os teus gostos força, mas n questiones o brio com que trabalhamos, que como viste parece ser algo q merece ser defendido. Se o fazes com mentiras então… parece-me que estás a ser absolutamente criminoso. Não se mancha com mentiras todo o sangue, súor e lágrimas necessários para ter a (ainda por cima muito moderada) exposição e respeito q temos.

    Para tornar tudo mais cruel tudo o que fizemos foi à margem das modinhas e dos hypes. Custou mais. Não tentámos facturar com nenhuma moda importada. É horrivel deixar esse esforço ao critério de pessoas mal intencionadas como tu.

  40. manuel

    ó trol2000 — eu até curto o teu som e disse que te ia ver ao lux! (não me tratem mais mal)…. vou-me identificar: sou o Manuel eu tb tenho o meu passado, não te preocupes! agora costumo por som em NYC e LA mas tb já passei por barzecos sem qualidade nenhuma genero esses que falam neste post. hás-de chegar lá… mas não te esqueças da HUMILDADE! não é por tocares 3 vezes no lux que és a bolacha mais doce do pacote (adoro este vosso termos portugues). o MUNDO é enorme! sabes? estou no agenciamento e produção de eventos, principalmente nos EUA. se tiveres interessado em fazer parte de algum projecto meu é só dizeres. eu curto o teu som. abraço. gosto de dar oportunidade a outros, tál como me deram a mim.

    RUI MARTINS
    eu não escrevo nem falo bem portuges pk passo muito tempo nos EUA. peço desculpa. mas acreditem que me esforço. estou nos EUA há 6 anos e vim aqui ver se faço alguma sproduções com pessoal de cá. e vim aqui ver o que têm feito.

    depois entro em contacto.

  41. Goncalo Pereira

    para quem vive em NY primeiro tens o habito estranho de escrever durante a noite e manha (estranho para quem trabalha em musica)

    ah.. e sabes muito mesmo de bares minusculos em portugal..

    de qualquer modo se for verdade da ai o teu contacto que eu falo com o meu pessoal desse lado do mundo (que trabalha mesmo na area) e ja tira-mos isto a limpo :)

  42. RDB

    Olá a todos,

    Existe total liberdade na Rua de Baixo para ouvir as diversas opiniões e para se discutir de forma civilizada ideias diferentes, mas a RDB em nada admite faltas de respeito, ofensas e flame wars.

    Existimos para promover e ajudar a desenvolver o que de bom se faz em Portugal e não só, mas não alimentamos nem queremos de forma alguma promover discussões idiotas e infantis.

    Agradecemos que se querem discutir este ou outro qualquer tema, que o façam de forma civilizada respeitando sempre o próximo. Caso a RDB entenda que algum utilizador está agir fora da conduta considerada "normal" ou que está a faltar ao respeito a outro utilizador os seus posts serão imediatamente apagados se o caso se repetir a conta será banida.

    Obrigado pela compreensão.

    Um abraço,

  43. jdmoreira

    Que o 'Manel' não goste da música dos photonz (e de outros) eu aceito… Parece-me um bocado incrível é que uma pessoa que nem é capaz de dar a cara venha para aqui criticar a ténica deste ou daquele… ainda para mais quando são artistas muito fortes 'Técnicamente'.

    Por outro lado também há aqui muita falta de bom senso de índividuos que sendo muito bons na sua arte não resistem a vir para aqui alinhar na peixeirada e denegrir a própria imagem…

    … e como eu disse nuns comentários do facebook que fiz ainda a semana passada – nota-se ainda muito mau estar por se ser bom produtor/DJ mas não se ter reconhecimento nacional. Por favor, aprendam a viver com isso de uma vez por todas… é o estigma das elites. Get over it. Só vos ia ficar bem.

    Cumprimentos, de alguém que se preocupa…

    João D. Moreira

  44. manuel

    "para quem vive em NY primeiro tens o habito estranho de escrever durante a noite e manha (estranho para quem trabalha em musica)

    ah.. e sabes muito mesmo de bares minusculos em portugal..

    de qualquer modo se for verdade da ai o teu contacto que eu falo com o meu pessoal desse lado do mundo (que trabalha mesmo na area) e ja tira-mos isto a limpo :)"

    ó gonçalo pereira… és mesmo pequenino. eu disse que estava cá, em portugal, de momento, para fazer uns eventos e produções cá e quero levar uns djs nossos aos EUA para fazer um grande evento para a nossa comunidade em NY. eu venho a portugal com regularidade, tenho familia e negocios cá. e conheço bares e discos grandes e pequenas em portugal. é a minha profissão!
    (estou aqui a justificar-me a este indívíduo que nem merece uma letra minha). foi muito triste ver DJs profissionais a comportarem-se desta forma. em vez de pedirem desculpa por um "fan" descontente atacaram-"me" com todos os dentes que tinham.

    do pessoal envolvido apenas dou a benefício de dúvida ao Rodrigo para trabalharmos juntos.

    os restantes, foi uma desilusão completa a falta de educação e humildade.

    com este genero de gente arrogante só me faz pensar no pequenino que as pessoas de cá são…

    vou fazer um major evento em massasuchets, com apoio do city hall, no entanto tenho de levar djs portugueses. tenho muita pena que se tenham comportado vergonhosamente.

    vi tb que há muita inveja e mesquinhez neste forum.

    tenho mesmo muita pena.

  45. Kaspar

    João D. Moreira: apesar de concordar com parte do que dizes, é sempre difícil resistir a uma provocação (de repente lembro-me do Michael Corleone : "just when I thought I was out… they pull me back in!")

    A tua observação é, contudo, bem aplicada.

    Mas só queria dizer-te, a respeito do fecho da tua intervenção, que é impossível ultrapassar fácilmente uma situação em que te sentes desconsiderado. Quem quer ser elitista, vai para o grupo Bilderberg… assim, penso que nenhum dos intervenientes do fórum pretendem ser reconhecidos como génios, ou superiores, nem acham que o que fazem é melhor ou pior. É igualmente digno. Isto não é ser elitista, penso… porque aos artistas elitistas reservam-se nichos mais pequenos, e não é bem o caso. As portas da compreensão e aceitação públicas estão a abertas a todos, desde que essa massa pública esteja informada.

    Não há pecado em dizer, dignamente, que o que dás tem mais valor do que aquilo que superficialmente lhe é atribuído, em contraste com a importância que se dá a ofertas que que te parecem, (em imparcial e humilde juízo) inferiores.

    …E que esse descontentamento é até parte do combustível criativo que obriga o aspirante a esforçar-se para encontrar a sempre-fugidia essência que o colocará no ponto onde este entende que deve estar.

    Grato pela atenção,

    abr

  46. EduardoMartins

    "Manuel", não gostar de um set é absolutamente legítimo…não se gosta, não se gosta, pronto, não há nada a fazer…

    Agora vires com historinhas da treta (que os rapazes pediram muitas bebidas, etc…) e comparações desnecessárias com outros artistas, cujas "ondas" são diferentes da dos Photonz, isso é que não cai bem. O pessoal ficou zangado com isso, não ficou zangado por não teres gostado do set. Acusas o pessoal de estar a ser mal-educado…não te esqueças é de quem é que começou por ser mal-educado aqui…

    Já diziam os antigos, quem semeia ventos, colhe tempestades…

  47. DJbros

    …Bem!…estou sem palavras!…e vai ser dificil encontrar as adequadas para o que li.
    …simplesmente muito mau!….mau demais para ser verdade!
    …deviamos (BARES /CLUBES /DJS)…ser todos unidos e puxar todos para o mesmo lado….infelizmente nao se dá o devido valor á música…que é o principal da questao e tentar que as pessoas nao conheçam só o "lixo" que as principais rádios e tv´s passam …o que infelizmente é o que acontece (salvaguardando alguns)….vamos lá a isso pessoal !
    …um grande abraço a todos…e deixem -se lá disso ! (big hug para os PHOTONZ….keep on )

    DJ B.R.O.S

  48. manuel

    DJ BROS, ouvi-te à dias no KO-SEE e gostei muito. ultimamente tenho ouvido falar em ti. a tua técnica e sets são limpos, técnicamente perfeitos e notava-se uma intenção em agradar quem esta lá e quem te ouvia (coisa rara hoje em dia). sou dos EUA mas ainda ficarei em portugal algum tempo mais para resolver assuntos profissionais e pessoais. no teu set foste humilde. gostei disso. parabens. se não te importares entrarei em contacto contigo via myspace para agendarmos uns programas. obrigado.

  49. Roi

    Olá,

    Gostei bastante da entrevista aos Photonz. Foi uma boa entrevista, carregada de boas informações e referências a ter em conta.
    A qualidade deste projecto é inquestionável e sem dúvida que será um nome forte no panorama musical internacional, e para motivação nossa, sendo um produto nacional.

    Falo em qualidade de admirador, e comprador de alguma música do projecto. Alguma, porque não me indentifico totalmente com a sua linha condutora, mas que dou graças ao facto desta ser interessantemente "flutuante" , permitindo-me contar com Photonz ainda assim como uma referência pessoal.

    Agradeço aqui pela entrevista da RDB feita ao Marco e Miguel, e claro que não sou insensível às 13 páginas de comentários aqui feitas.

    Acredito que grande parte do que aqui se desenvolveu deveu-se a problemas de escrita, de sub-entendimentos do que cada pessoa quis verdadeiramente dizer.

    Ora vamos lá ver se nos entendemos então:

    Fazendo eu parte de Bandido$, tenho a dizer que adoro o trabalho de Photonz, invejo tremendamente a dedicação e compreendo perfeitamente o que é vingar no meio musical onde se inserem. Como projectos, creio caminharmos ligeiramente por estradas diferentes, que de vez em quando, e para felicidade minha, lá se ligam num cruzamento qualquer.

    Contudo, isto não é um meio fácil, tudo aparenta ter um tempo de vida limitado, e manter-nos na corrida é uma pressão constante.

    Não é possível também comparar projectos como foram comparados nestes comentários. Existem projectos referidos de décadas, outros com pouco mais de um ano, falam-se de pessoas com experiência internacional, alguns com problemas na coluna de carregarem tantos discos anos a fio, com outros que não saem da sua terra e que só há uns meses andam nisto.

    Todo têm o seu direito, e todos têm a sua noite má, que vão ficar vistos como uma cena de merda, ou então uma outra noite, que ficaram na memória como a melhor cena de sempre. Acontece. Já fui para casa a sentir-me a maior merda de sempre como já admiti «porra, fomos bons!». Estas coisas existirão sempre e haverão pessoas sempre com opiniões diversas.

    Em tom final, fico lisonjeado ao ver referido os Bandido$ em alguns comentários, mas precisava de deixar aqui factos iredútiveis: eu compro discos de Photonz e os Phontoz não compram discos de B$. Talvez um dia, ehehe. Mas por agora, só me resta que a RDB me ligue para uma entrevista.

    Obrigado.

  50. manwell

    pena é chamar.se manuel. representa mal a camisola.

    de qual forma, acredito que esta discussão que aqui se passou simboliza muitas das discussões que se vão tendo várias vezes, em vários locais, entre pessoas como o 'manuel' dum lado e kaspar, bros, etc. do outro. estou do segundo lado, o lado mártir.

    obrigado à rdb pelos artigos que vao publicando.

    parafraseando o nosso amigo, "keep up the good work" para os intervenientes.

  51. TrashSelector

    Cada vez q tenho vindo aqui ao site… encontro uma troca de argumentos a envolver essa tal "manuel"… só me admiro é como ainda lhe dão atenção!! um tipo que dispara para todos lados para se proteger… é porque não tem como se defender!! (isto parece um miúdo de dez anos a querer armar a confusão…)

    Em relação aos projectos mencionados, quem não consegue "avaliar" um projecto deixando de lado o gosto pessoal (ou pelo menos tentar) não tem muita credibilidade para avaliar. Eu não sou ninguém, mas sei que, apesar da sonoridade dos Photonz não ser aquela que mais consumo, há qualidade no que fazem! E o que todos deviamos querer era pessoal a fazer coisas com um sentido de qualidade que muitas vezes é esquecido!
    Continuem! Há uns anos não suportava o vosso tipo de sonoridade, hoje vocês e outros fizeram-me reconhecer a qualidade inerente ao som que produzem, quem sabe se daqui uns tempos não sou o primeir a comprar as vossas malhas!

    Abraços. Diogo


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