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“RAUL”

Façam o favor de ser felizes!

Deve-se a Raul Solnado o despertar de Telmo Ramalho para a representação em comédia. Tendo chegado Telmo a ser aluno deste, não quis deixar passar a oportunidade de lhe prestar este tributo e partilhar com o público algumas das experiências e sensações vividas na sequência da relação com o seu mentor.

Num espectáculo de hora e pouco, Telmo Ramalho, sozinho em palco, propõe-se recordar alguns episódios relacionados com a sua descoberta dos textos celebrizados por Solnado (como o mítico “É do inimigo?” ou “A Guerra de 1908”) na adolescência, quando o seu pai lhe ofereceu uma cassete com esses textos cómicos, que ouviu vezes sem conta no auto-rádio do automóvel da família.

Para além das histórias, Telmo aventura-se também na interpretação de três temas musicais popularizados por Raul Solnado.

Para além da procura de uma colagem exacta ao nível dos trejeitos e entoações em dois dos trechos apresentados, nos outros, Telmo procura fazer a sua própria interpretação, mas naturalmente continuando a sentir-se a sua influência. Um dos sketches, inclusive, parte de um trabalho académico desenvolvido no tempo em que era aluno de Raul, para o qual obteve os conselhos do mestre para aprimorar a sua apresentação.

A homenagem a Solnado não se fica pelo espectáculo, e sempre com ele viajará uma exposição de objectos pessoais do falecido actor, onde estão incluídos vários prémios recebidos, inclusive provas do reconhecimento pelo seu mérito em terras de Vera Cruz.

Homenagem a Raul Solnado

O espectáculo procura ser simples e despretensioso como era Solnado e o cenário resume-se às quatro grandes letras que juntas compõem o nome Raul, texturizadas por várias placas metálicas circulares que criam a ilusão de luzes de camarim, uma secretária, uma cadeira e um telefone. Já por si o espectáculo está construído de forma a facilitar a itinerância, uma vez que acabando a sua temporada em Lisboa, irá de seguida completar três semanas no Porto, seguindo-se uma digressão nacional, com datas a anunciar, nunca deixando para trás a exposição de objectos que o completa.

Porquê RAUL e não SOLNADO?

Porque esta é a visão particular de Telmo, é uma homenagem realizada a partir da sua visão e da sua relação com Raul, não parte de uma visão colectiva da figura pública conhecida de todos, mas sim de uma relação estabelecida em bastidores, do outro lado da figura, do Raul por detrás do Solnado que Telmo conheceu e recorda com saudade.

Apesar de partir de uma visão singular, espera-se que o espectáculo possa divertir e emocionar todos quantos conheceram e não esquecem Raul Solnado.

 

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