Rufus Wainwright
De regresso a Portugal para um concerto único na Aula Magna.
O cantor e compositor Rufus Wainwright vai actuar na Aula Magna, em Lisboa, no próximo dia 13 de Novembro, naquela que é a sua segunda visita a Portugal, depois de se ter apresentado no ano passado no Festival Vilar de Mouros. Rufus apresentar-se-á em palco sem outro acompanhamento que não o do seu piano, sublinhando o carácter intimista da sua música, que condensa influências tão díspares como a música clássica, o folk ou a pop.
Rufus Wainwright, nascido em Nova Iorque e criado no Canadá, estreou-se em 1998 com um álbum homónimo, que revelava uma sonoridade pop teatral e melancólica, ao qual se seguiu “Poses” (2001).
“Want One”, o terceiro álbum de originais de Rufus Wainwright (editado em 2003) é, como o nome indica, o primeiro capítulo de uma viagem metafórica pelo universo dos sentimentos que pautam as composições do artista. “Want Two” será previsivelmente o capítulo que se segue, faltando apenas confirmar a data da sua edição. Nas palavras de Rufus – cantor, compositor e multi-instrumentista -, “Want One” é um álbum mais acessível. “Want Two” será um álbum mais dramático, mais intenso, intrinsecamente ligado à minha linha de composição mais clássica”. “Decidi chamar-lhes `Want’ porque resume de facto aquilo que eu quero”, afirma o músico de 30 anos no seu site oficial na Internet, revelando que o álbum surgiu depois de uma fase de dúvidas em relação ao mundo (depois do 11 de Setembro) e à indústria da música.
É precisamente neste registo que Rufus se deu a conhecer ao grande público, com o álbum de estreia homónimo em 1998 e com o sucessor “Poses” de 2001. Canções intemporais, em discos que apetece ter sempre por perto, para ilustrar os momentos-chave da vida, mas também as vivências mais simples do quotidiano. E partilhar, como se de um pequeno segredo se tratasse e que torna as pessoas cúmplices na sua partilha.
Rufus Wainwright assume que o processo de composição e gravação dos seus álbuns tem vindo a tornar-se mais descontraído e fluído de disco para disco. Mas nunca descurado. É sobre as coisas preciosas da vida que Rufus canta: as pessoas, as relações, os pequenos prazeres triviais, as grandes causas.
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