Santa Maria Summer Fest 2017 | Reportagem
Mais um ano em cheio.
Mais um ano em cheio do festival de música Santa Maria Summer Fest.
Confirmou-se as expectativas que mais uma vez este festival iria trazer uma nova vida à cidade de Beja e todo o Baixo Alentejo.
De A a Z tiveram visitantes e público de todo o mundo, dinamizando uma região que muito precisa destes eventos, para promover o seu potencial enorme que a muito custo tem sido efectuado por pessoas como a organização do SMSF.
Foram sobretudo três dias com uma musicalidade extrema entre projectos musicais embrionários e outros consagrados.
No primeiro dia o destaque maior pela opinião do público, foi para a banda Norueguesa de folk metal, Trollfest que animaram efusivamente um público com temas da banda como “kaptein kaos”, “Trikentroll” ou uma cover genial do tema toxic de Britney Spears.
Apontamento de honra, para a sonoridade extrema dos Finlandeses, Rotten Sound e para o punk nacional pela atitude em palco dos Dokuga.
O segundo dia foi uma surpresa a abrir no palco 2 do festival. A Coruja, banda que jogava em casa e fez no SMSF a sua 4ª aparição em palco. Demonstrou uma maturidade musical muito interessante nos seus sons, que vão desde um estilo minimalista, passando pelo folk e rock.
Dava a ideia que dificilmente o melhor ainda estaria para vir perante o cenário musical desta banda.
Mas no palco 1 ia tocar ainda King Dude, também com fortes influências folk embora estas num estilo mais profundo.
Um King Dude, com suporte de banda que lhe deu um maior á vontade com o público comparado com as suas actuações acústicas. O copo de whisky que lhe foi oferecido por um elemento do público nada terá contribuído para esse facto.
Um nome que pode soar a desconhecido para muitos, mas que rapidamente ganha adeptos e no SMSF não foi excepção, foram os Urfaust.A palavra de ordem de muitas pessoas com quem se falou no festival foi “Vim ouvir hoje os Urfaust”.
No entanto de muitos a uma maioria, estariam ali por Mão Morta. A banda de Adolfo Luxúria Canibal, fez o que lhes competia, com um rock alternativo repleto da habitual teatralidade.
Podemos afirmar que a noite termina com Krisiun.O death metal brasileiro que espremeu as últimas energias do público do Santa Maria Summer Fest.
Chegamos ao último dia do festival e um nome entoava pelo recinto:Exodus.
A mítica banda Norte Americana de trash metal, era aguardada ansiosamente por todo o público.
Este revelou-se ser o dia com mais impacto junto do mesmo.
Foi uma rajada de sons de se ficar colados junto ao palco. Hochiminh, banda de Beja e repetente nestas andanças do SMSF, foi de uma energia e qualidade musical já reconhecida que colocou alta a fasquia de actuação, para as bandas que viessem a seguir.
Felizmente houve resposta á altura.Orphaned Land, uma mágica sonoridade hebraica misturada com o puro heavy metal.No fim deste concerto, foi difícil para o público acordar de um qualquer tipo de sonho.
Ainda dentro do sonho, fomos até 1979 pela voz de Steve Souza dos Exodus.A banda Norte Americana, que conta quase com quatro décadas de existência, mandou que se vivesse o “old school” do heavy metal. Memorável. Exodus não se podia esperar outra coisa.
Do êxtase a sacudir o público, vieram da Suécia os Wolfbrigade com um punk vivo e duro.Era o culminar da noite em que após como nas outras noites, prolongar-se-ia até ás 6 da manhã com set rádio para continuar a animar a malta.
Ficou a palavra de ordem e consenso de todos os que tiveram presentes nesta edição do SMSF. “Santa Maria Summer Fest para o ano há mais e cá estaremos!”
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