SBSR 2016 | A Antevisão
Agora, escolham!
O SBSR, o festival camaleão e de inúmeras encarnações está prestes a arrancar. O cenário vai ser, pelo segundo ano consecutivo, o Parque das Nações em Lisboa. O objectivo, esse, passará por consolidar o festival perante o seu público e melhorar a forma como se integra com o meio. Vão ser 3 dias de música distribuída por quatro palcos, bem separados entre si e, como em qualquer outro festival vai exigir escolhas, ainda que pontuais. As escolhas vamos deixar ao vosso critério mas de qualquer maneira, aqui ficam algumas sugestões.
Na Quinta, Surma, o nome de palco de Débora Umbelino sobe ao palco EDP. Seguir-se-ão os Villagers, que estiveram por cá no último Vodafone Mexefest, Kurt Vile senhor de uma farta cabeleira e de algum do melhor rock feito nos últimos tempos e exímio na auto-crítica como demonstra em «Pretty Pimpin»; “I woke up this morning / Didn’t recognize the man in the mirror / Then I laughed and I said, “Oh silly me, that’s just me””. Finalmente, e também no palco EDP, actua Jamie XX, ⅓ dos Xx. Quatro sugestões distintas mas todas elas plenas de interesse. No palco Super Bock, em pleno Meo Arena, os The National, actualmente a trabalhar num novo discos de originais e os Disclosure são os dois nomes fortes e incontornáveis. No palco da Antena 3, a premissa de edições anteriores continua, com a aposta em nomes e projectos nacionais e a oferta é tudo mesmo de desprezar: Alek Rein, Benjamin, Peixe : Avião e Samuel Úria, todos eles com novos lançamentos. O quarto palco, o Carlsberg, também podia chamar-se o palco dos resistentes visto apenas começar a funcionar a partir da 1h35, e logo com nomes de peso: Bomba Estéreo, que já passaram pelo FMM de Sines, por exemplo, o DJ Shadow, autor do intemporal e incontornável “Endtroducing” e o Riot dos BSS.
Na Sexta o palco EDP volta a primar pela diversidade; vamos poder ver e ouvir a mescla de soul, R’n’B e electrónica de Kwabs, os muito bem amados por cá, Rhye ou o rock com pinceladas pop, louco e viciante de Mac DeMarco com a garantia de não sabermos o que poderá acontecer em palco. No Meo Arena haverá a hipótese de escutar os bons velhos clássicos dos Bloc Party (esperamos nós!), de assistir a um concerto de uma lenda viva que dá pelo nome de Iggy Pop e ao espectáculo especial que irá juntar os Massive Attack & Young Fathers. Quem conhece estes últimos e teve hipótese de os ver o ano passado no NOS Alive!, só pode ter as expectativas bem lá em cima! No palco da Antena 3, as propostas passam pelos Basset Hounds, pelos PISTA, pelo rock pulsante dos Glockenwise e pelos Capitão Fausto embaladíssimos pelo seu mais recente “Capitão Fausto Têm os Dias Contados”. Para os resistentes as sugestões são os Nova Iorquinos Lion Babe, pelo “nosso” e sempre mui recomendável Moullinex e pelo portuense, radicado em Londres, Trikk.
No Sábado, os nomes mais fortes do palco EDP são nacionais; Capicua (que nunca desilude) e os GNR, a tocar o álbum “Psicopátria”, na íntegra, para comemorar os 30 anos que passam sobre o seu lançamento. O MEO Arena vai respirar beats e hip hop por todo o lado. Três nomes que não precisam de apresentações: os Orelha Negra, os De La Soul e Kendrick Lamar. Três vénias! No palco da Antena 3 a palavra de ordem vai ser dançar. Dançar e saltar até cair para o lado ao som dos Salto e de “A Purple Experience” por Moullinex, numa homenagem a Prince. E finalmente, resistentes, o que dizem a DJ Ride, os Batida, também em formato DJ set e Daniel Haaksman?
Agora, escolham!
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