20220714_233845

SBSR 2022 | Dia 1 (14-07-2022)

A$AP desiludiu toda a plateia, mas Leon Bridges e Sports Team salvaram o dia com atuações competentes!

Obrigado a mudar de espaço devido às contingências atuais, o SBSR 2022 deixou o Meco e regressou ao Parque das Nações em tempo recorde. Uma palavra de agradecimento e apreço para todas as equipas envolvidas que tornaram o impossível em possível, em apenas 48 horas!

A$AP Rocky, o cabeça de cartaz do primeiro dia do SBSR 2022, um famoso rapper, cantor, compositor e produtor musical, nascido em Nova Iorque, Estados Unidos da América. O rapper lançou o seu primeiro álbum em 2013, muito aclamado pela crítica, e que a bolsa de apostas apontava como grande aposta para o futuro deste estilo musical. Os frutos colhidos fizeram com que andasse, durante o último ano (2021 – 2022) em digressão junto dos Red Hot Chilli Peppers.

Uma semana após o seu 2º concerto em terras lusas, no festival Rolling Loud, em Portimão, A$AP Rocky apresentou-se no palco da Altice Arena com um ligeiro atraso de 10 minutos, fruto da demora no enchimento de um boneco gigante. O artista responsável pela grande fatia de bilhetes vendidos deste dia, entrou em palco com um vídeo sobre vários temas fraturantes (11 Setembro, racismo, Donald Trump, uso excessivo da força da polícia, entre outros). O músico apresentou-se vestido como uma idosa, distribuiu merchandising pelo público, dançou e pulou, descurando por completo a sua música. A doença com que se deparava (dito pelo próprio), não pode justificar tudo, como as pausas prolongadíssimas entre músicas do artista. Por isso, o momento alto da atuação do nova-iorquino foi quando chamou um jovem ao palco e jogou o famoso pedra-papel-tesoura. De resto, o americano foi insuficiente.

Minutos antes no mesmo palco, Leon Bridges entrou em palco discreto e empenhando um casaco branco brilhante (à boa maneira de Elvis) numa sala reduzida. O texano apresentou-nos a sua jazz/soul à moda californiana num bom espetáculo visual e com interação junto do público. A ele juntou-se um conjunto de músicos muito bons, em especial, ao coro feminino que o acompanhou. As famosas «Texas Sun» e «Bad Bad News» foram alvo de interesse para os presentes. Cheio de boa onda e bom groove em todos o concerto, o artista mostrou-se seguro e confiante durante o espetáculo, merecendo, porventura, uma audiência mais conhecedora do seu trabalho. Nota para a excelente versão de «The River» apenas com notas baixas da elétrica e uma das senhoras que suportaram toda a banda, terminando em grande este concerto.

Após este espetáculo dirigimo-nos ao Palco EDP, para ver a atuação dos Sports Team. Em polos opostos, em termos de estilo musical, a banda britânica do indie rock foi segura, coesa e muito competente. No primeiro momento de êxtase, em «Fishing», Alex Rice, o vocalista da banda, começou e terminou a mesma a cantar no meio do público em clima de festa. Outra que não faltou foi o single «Homesick», juntamente com outras músicas da banda, sempre em harmonia e comunhão. O alinhamento teve direito a uma versão lida em papel do «Walk Like an Egyptian» muito interessante.

Uma palavra de apreço para os Metronomy que não vimos o ínicio do concerto, mas que demonstraram uma boa coesão e entrosamento entre os vários elementos da banda. Ouviram-se os êxitos como «Everything Goes My Way», «Boy Racers», «The Look» e «Love Letters» que deliciaram a pouca audiência presente.

Podem encontrar aqui a reportagem do segundo e do terceiro dia.



There are no comments

Add yours

Pin It on Pinterest

Share This