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SBSR 2022 | Dia 3 (16-07-2022)

Os Foals chegaram ao topo sem qualquer problema e Woodkid deu o ar da sua graça na festa do rock!!

 

Os Foals banda de rock alternativo nascida em Oxford, Inglaterra e liderada por Yannis Philippakis foi o cabeça de cartaz e grande destaque do terceiro e último dia dedicado, finalmente, ao rock.

Ao sexto concerto em terras lusas, os Foals mostraram todo o seu valor e o seu poder das guitarras. Desta vez não houve atrasos no palco da Altice Arena e às 22h35, o single «Wake Me Up» abriu as hostilidades e iniciou-se a toda a velocidade. Antes de «Mountain At My Gate», Yannis soltou um “Obrigado” e “é bom estar de volta” e o público retribuiu com uma entrega total, assim como em «The Runner» carregada no acelerador e só foi parada no final. 

A primeira incursão na eletrónica deu-se em «2am», ponte perfeita para «My Number», o single que abrange mais públicos-alvo e que, à semelhança de «Ruby» dos Kaiser Chiefs, é bem capaz de ser das músicas menos conseguidas de ambas as bandas, mas o seu festejo deveria ser alvo de estudo.

A velhinha «Spanish Sahara» começa com o público em baixo à espera de se elevar assim como a mesma que começa num ritmo baixo e que vai aumentando no decorrer. Philippakis questiona “Lisbon? Did you forget rock’n’roll?” e lança-nos uma sequência poderosa com «Inhaler», «Black Bull», «What Went Down» e «Two Steps, Twice» e deixa o público e a arena em cacos. O verdadeiro concerto rock do festival foi da autoria dos Foals, de uma forma unanime.

Terminado o concerto, havia um senhor que gerava muitas expectativas Woodkid, no palco EDP.

Particularidade para o cantor fazer uma Intro antes do inicio do concerto mostrou-se acompanhado por duas baterias e uma miniorquestra de excelentes músicos. Na primeira intervenção junto do publico, o músico francês faz um gesto de que não estava a ouvir os gritos dos mesmos e pergunta por duas vezes “Lisbon, are you ready to dance?”.

As interpretações do artista foram compostas por uma magia celestial única. O primeiro momento deu-se com «I Love You» retirada do primeiro álbum “Golden Age”, disco esse que o levou a um concerto no mesmo festival 8 anos antes, sendo que o próprio confessou que foi um dos primeiros festivais que tocou.

Após o elogio ao prazer de tocar como todos estes artistas em palco, «In Your Likeness» single novo que será lançado num próximo álbum é lançada às feras e caracteriza-se como uma balada simplista e mágica, muito por culpa dos violinos que acompanham. «Golden Age» trouxe-nos a dança e a harmonia com o público a corresponder em festa. Após o encore improvisado pelos dois bateristas da banda a puxar pelo público trouxe-nos «Goliath» e para finalizar «Run Boy Run». O single emblemático ecoado por todos os cantos da sala teve um acréscimo de minutos substancial (talvez 12 minutos da música) porque o artista não queria sair de cena alongando esta música e que se prolongou pela subida do público pelas escadas da sala Tejo que foi pequena para este espetáculo.

Ao início da tarde Local Natives deram inicio ao dia dedicado ao rock nas suas várias vertentes. Pelo espetáculo, a banda ganhou pontos e, talvez tenha reclamado, um concerto em nome próprio. No concerto trouxe-nos os êxitos de sempre como «Wide Eyes», «I Saw You Close Your Eyes», «Sun Hands» e «Dark Days». Ofereceu ao público português o novo single «Desert Snow» e provou que «Airplanes» é uma música eficaz passados 13 anos.

No palco LG menção honrosa para as Golden Slumbers que nos deram um espetáculo simples e em harmonia através das duas vozes femininas doces e com público carismático da nossa praça (Samuel Úria, por exemplo).

Mencionando repetitivamente o seu apoio e homenagem a todas as pessoas que sofrem as mais variadas formas de violência, Mayra Andrade deu um concerto cheio de ritmo, boa disposição e irreverente. No caso da artista cabo-verdiana, pensamos que foi prejudicada pelo dia em que foi inserida, visto que, é uma artista cheio de groove e ritmo.

À mesma hora, ajudados pelos The Beatles como intro, Declan Mckenna tornou-se uma boa surpresa do festival. O artista chega-nos a palco com um fato galáctico, constantemente aos saltos por todo o palco e com um à vontade excecional. Como primeiras palavras confessou-nos que era a primeira vez que se encontrava em Portugal e que “esta é a minha banda”. «Why Do You Feel So Down» o maior êxito foi festejado em apoteose juntamente do público. Se «Be An Astronaut» (inicio à Aerosmith) levou, «Brazil», single do bandcamp pelo qual ficou conhecido, chegou ao topo da montanha num concerto algo surpreendente deste pequeno furacão que inspira em David Bowie e Jamie T.

À boa maneira de outro festival, o palco EDP trouxe-nos ainda Son Lux que tem em «Easy» o seu single maior com toques de um bom filme da James Bond.

Podem encontrar aqui a reportagem do primeiro e do segundo dia.



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