SUPER BOCK SUPER ROCK 2019 | Dia 3 (20.07.2019)
É oficial, o Super Bock Super Rock vai regressar ao Meco para o próximo ano, dia 16, 17 e 18 de julho. Parece que o regresso a Sesimbra correu bem e vai manter-se por ali.
The Blinders foram os primeiros actuar no último dia deste 25ª edição, começaram cedo a festa, às 16h45 já se ouviam as colunas do Palco EDP a vibrarem.
No palco LG, o Pedro Mafama apresentou a irmã mais nova ao público que também subiu ao palco. Entre a melancolia e o fado ele destacou os dois géneros, mas a melancolia de “Lacrau” começou a chamar cada vez mais gente. Despediu-se de forma carinhosa – “Meus lacrauzinhos…”.
O jovem brasileiro Rubel chegou ao final da tarde, apresentou novos »singles como «Mantra» e «Colégio”, obviamente que o sucesso de «O velho e o mar» fez parte do alinhamento.
Daniel Freitas, TNT deixou a plateia sem fôlego, conseguiu fazer frente aos restantes artísticas do hip hop.
Chegaram um pouco atrasados Superorganism, com público a meio gás, mas não foi isso que os impediu de fazer a festa e de puxar pelos fãs.
Profjam ainda o sol estava alto quando abriu o palco Super Bock. Começou por cumprimentar os fãs e já havia muita azáfama, mas ainda se viram muitos a correr para chegaram ao seu ídolo. Ainda deu espetáculo ao cantar rap sem instrumental e deixou o público de boca aberta. Deixou os fãs ao rubro com o tema «Gwapo».
Masego, já é conhecido pelo Super Bock. Estreou-se o ano passado no Super Bock em Stock, na Av. da Liberdade. Atribuiu o prémio de “suga mama” a uma senhora do público e ainda fez um cover Snoop Dogg «Sensual Seduction».
O Palco Super Bock a certa altura parece que virou uma cena de ficção e Janelle Monáe subiu ao palco ao som de Strauss, numa abertura cheia de classe. Chegou fardada ao estilo militar, com uma coreografia sensual. Sentou-se no seu trono de rainha da pop no centro do palco. Mudou de indumentária várias vezes onde se viu ao espelho durante a performance. Deu o maior espetáculo de todo o Super Bock Super Rock. Algum sarcasmo quando falou em política e falou diretamente do presidente dos Estados Unidos da América. Confessou as saudades que tinha de Prince e com isto o seu guitarrista fez uma homenagem ao Prince «Purple Rain».
Apesar do público ter começado a dispersar por outros palcos, Gordon City, conseguiu fazer o mínimo obrigatório. Estavam apressados para ir assistiram ao concerto de Estraca, no palco vizinho.
Estraca fez-se ouvir em quase todo o recinto. Literalmente foi uma sátira à sociedade portuguesa. A letra de uma das faixas escolhidas insulta e critica figuras públicas. Corrupção como assunto principal e durante a actuação foi feito um graffiti numa estrutura em palco.
Os mais aguardados da noite foram Migos, sem dúvida que mal se conseguia mexer no recinto, houve uma concentração de festivaleiros e ninguém os arrancou de lá. A noite de ontem foi importante para ambos os lados, tanto para festivaleiros como para os artistas, foi a estreia em Portugal, do trio americano que compôs uma música para a banda sonora da série “Narcos”.
Mike El Nite fez a surpresa da noite aos fãs e chamou ao palco o aclamado Profjam e quando pensavam que não havia mais cartas a dar aparece o Pedro Mafama que abriu o palco LG a meio da tarde.
Chegou Disclosure e o festival virou uma autêntica discoteca, depois de Janelle Monáe e Migos, o público continuou bem animado e Disclosure conseguiu manter bem essa boa disposição e animação.
O Super Bock Super Rock ainda de fechar as portas, Baiana System e Booka Shade encerraram no palco Somersby, apesar do público é já ter dispersado, com medo do trânsito interminável para o regresso a casa.
Texto por Helena Cardoso e fotografia por João Cautela.
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