Tango na Rua
Buenos Aires e Lisboa unidas pela Dança
Juntam duas paixões num projecto: o Tango Argentino e a cidade de Lisboa. Organizam milongas na Rua (bailes/locais onde se dança o Tango), incentivando a participação de quem passa e divulgando uma dança que mescla o drama, a paixão, a sexualidade e a agressividade, mostrando que existe uma ligação umbilical entre a tradição Argentina com a melancólica capital portuguesa.
No dia 17 de Novembro, a partir das 15:00, a Baixa-Chiado PT Bluestation vai receber uma milonga especial, inserida na programação “Danças da Cidade” que a RDB leva este mês à estação de metro do coração da cidade.
O convite:
“O Tango na Rua (TnR), um grupo que organiza milongas (bailes de tango argentino) nas ruas de Lisboa ou em espaços amigos, sempre de entrada livre e gratuita. Desta vez, em vez de tango na rua será tango na estação. Mas, tal como nas outras milongas do TnR, dança-se o tango, abraça-se quem sente como nós, trocam-se conversas, olhares e cabeceos, usufrui-se da música, da beleza do baile e do prazer que é dançar tango argentino em Lisboa. Imagine tudo isso numa estação de metro perto de si.”
Para ficarmos a conhecer melhor este projecto colocámos algumas questões ao TnR.
O que é “O Tango na Rua”?
Somos um grupo que organiza milongas (bailes de tango argentino) nas ruas de Lisboa ou em espaços amigos, sempre de entrada livre e gratuita. Nas milongas do TnR dança-se o tango, abraça-se quem sente como nós, trocam-se conversas, olhares e cabeceos, usufrui-se da música, da beleza do baile e do prazer que é dançar tango argentino em Lisboa.
Onde e quando nasceu?
Nasceu em Agosto de 2007 no Largo do Carmo, em Lisboa.
Quem organiza e porque organiza?
Somos quatro amantes de tango argentino e de Lisboa (Ilídio Varandas, Alexandra Rua, Manuela Barbosa e Lino Silva) que, por amor a essa arte e a Lisboa, promovem a organização de bailes por toda a Lisboa, nas ruas e largos no Verão e em espaços fechados, no Inverno.
É algo tão único e mágico que só quem gosta de dançar na rua e já experimentou consegue sentir e compreender a paixão de organizar milongas de rua em Lisboa, há mais de cinco anos consecutivos, sem qualquer outro fim que não o prazer de dançar tango na rua.
Qual é o público-alvo do vosso projecto?
Quem dança e sente o mesmo que nós. Somos muitos viciados em tango argentino em Lisboa, em Portugal e no mundo. Recebemos muitos tangueiros de todo o lado do mundo que nos encontram pela internet.
Porquê dançar na rua?
Já alguma vez experimentaram dançar numa noite de Verão lisboeta no Largo do Carmo ou num miradouro de Lisboa?
Porquê esse tipo de dança?
Já alguma vez experimentaram ouvir esta música, fechar ou não os olhos e abraçar alguém que ouve e sente a mesma paixão por estes passos e movimentos?
Conta-nos alguma história insólita que vos tenha sucedido.
Temos tantas histórias insólitas! Milongas de nevoeiro onde quase ninguém nos via quando dançávamos no Padrão dos Descobrimentos ou uma milonga com o som dos rádios ou cantada à desgarrada pelos tangueiros amantes do fado adaptado às melodias e letras de timbre argentino. O tango e o fado são primos. Nós dançamos fado com passos de tango com muita naturalidade e regularidade.
Podemos contar as últimas deste Verão: As nossas milongas são irregulares mas habitualmente promovemos o horário pós-laboral e depois da hora do jantar, das 21h30 à meia-noite, para todos poderem ir à milonga. Numa quarta-feira de Agosto passado estava anunciado que o baile seria no patamar exterior da Basílica da Estrela mas infelizmente uma cerimónia fúnebre inesperada e anunciada apenas no próprio dia impediu-nos de ali dançar, por motivos óbvios… agora imaginem a confusão em avisar todos por email e pelo facebook pela tardinha que o local da milonga seria afinal no largo do Panteão Nacional. E quando chove de repente e inesperadamente numa noite de Verão? Aconteceu-nos no nosso aniversário em Agosto do ano passado e mais uma vez este Verão. Se não fossem os nossos amigos do Ateneu Madre Deus no Beato… bem, na verdade, o TnR tem muitos amigos que estima e é muito grato. Sem esses amigos, como imaginam, porque como sabem a nossa miloga é sempre gratuita, seria impossível irmos dançar aos Museus, Juntas de Freguesia, Colectividades, Palácios e Hospitais. Muito obrigada a todos que dançam e colaboram connosco! Aqui fica o nosso obrigada e abraço milongueiro para todos. Só podemos agradecer assim publicamente, falando dos nossos parceiros de locais e pedindo a todos os tangueiros para consumirem sempre no bar de cada local. Obrigada também a vocês, Rua de Baixo, por divulgarem ao mundo o nosso projecto. E em breve, graças ao vosso convite, em vez de tango na rua será tango na estação do metro!
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