TEMPO
Conheçam o TEMPO, o teatro de que a cidade de Portimão pode usufruir desde 11 de Dezembro de 2008, a sua data de nascimento.
O Teatro Municipal de Portimão, mais conhecido como o TEMPO, é o novo teatro do qual a cidade pode usufruir desde 11 de Dezembro 2008, a sua data de nascimento. Foi uma prenda que todos receberam com muito carinho, uma vez que houve uma maneira muito especial de a apresentar. Houve castanhas e jeropiga nas ruas, fanfarras pela cidade fora (incluindo a Kumpanhia Algazarra) e, para espanto dos presentes, um trapezista que atravessou o Jardim 1º de Dezembro até ao edifício do Tempo. Uma espectacular instalação de fogo, desde o Teatro à zona ribeirinha, completava o cenário. Todos andavam boquiabertos!!
Surge depois de recuperada a fachada do edifício Palacete Sárrea Garfias – Palacete de estilo neoclássico, com reminiscências barrocas que data do século XVIII e foi construído por um burguês portimonense. O edifício serviu outrora à cidade como Câmara Municipal, Escola Primária, Biblioteca Municipal, Posto de Turismo e Tribunal de Comarca. Mantendo-se a fachada, e construindo todo o interior de raíz, criou-se ali o TEMPO (de mudar), com o objectivo de fornecer cultura à cidade, num espaço condigno.
É de frisar que Portimão, para além se ser conhecida por todos como uma cidade turística, não reunia condições algumas para produzir um espectáculo indoor. Assim, no espaço de seis meses, inaugurou-se o Museu Municipal de Portimão (com um pequeno anfiteatro) e o Teatro Municipal de Portimão.
O espaço do TEMPO, com o custo total de 12 milhões de euros e quatro anos de construção, conta com: o grande auditório com capacidade para 494 lugares; o pequeno auditório com 164 lugares; um café-concerto; o atelier; a sala de ensaios e a de exposições. Este projecto foi assinado pelo arquitecto Troufa Real, o design de interiores e mobiliário por Daciano Costa, o projecto cénico concebido por Fábio Tirone, projecto acústico realizado por Renz van Luxemburg e o seu director é João Ventura.
A agenda do Teatro tende a ser bastante contemporânea e diversificada, apostando em várias áreas, como teatro, música, dança, novo circo, exposições ou cinema, indo ao encontro do interesse do público de todas as idades. Também, de forma mais intimista, há encontros com escritores e pequenos concertos no café-concerto, geralmente grátis.
Já pudemos assistir em seis meses de vida a projectos como Fanfarra Mazalda, Kumpania Algazarra, Banda Filarmónica Portimonense, Caruma (Madalena Vitorino), Crónicas Portuguesas (George Dussaud), Joana Amendoeira, Camané acompanhado por Mário Laginha e Orquestra do Algarve, Me Gusta (companhia belga Laika), Diabolus in Musica, Hélder Moutinho, Orquestra de Câmara Portuguesa, Olga Roriz, Sérgio Godinho, Paul Bley, Dead Combo, Cristina Branco, Teatro de Marionetas do Porto, entre outros.
O Teatro diz que é:
TEMPO de transformar a cidade (dinamizar Portimão);
Um TEMPO cosmopolita em Portimão (revitalização da zona histórica da cidade e espaços circundantes);
Um TEMPO sem fronteiras (promover e produzir espectáculos a nível regional, nacional e international);
Um TEMPO no coração da cidade (maior acessibilidade ao espaço);
Uma visão comtemporânea (busca de momentos culturais importantes);
Uma missão para um TEMPO que há-de vir (vasta programação em várias áreas artísticas, trazendo novas emoções a todos nós);
TEMPO dos mais novos (espaço de sensibilização e de formação para todos os públicos, inclusive para público-escolas).
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