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Tensnake @ Trintaeum

26 de Março de 2010.

Quinze anos é muito tempo. É. Há quinze anos não havia iPhones para ir ao facebook (que também não existia), nem blogs para sacar músicas. O Big Brother era ainda apenas o “gajo mau” do “1984”, o Michael Jackson estava vivo e a lançar álbuns e parecia que nenhum filme do Homem-Morcego poderia ser pior que “Batman Forever”. E foi precisamente há quinze anos, numa época que já nos parece longínqua, que nasceu o club Trintaeum. Situado na Foz do Douro, este espaço sempre se caracterizou por, de um modo eclético, mas coerente, ter colocado a música acima de todas as suas prioridades e consequentemente apresentar uma forte aposta no que de melhor é feito no universo da música electrónica a nível nacional e internacional. Como o próprio dono, Rui Trintaeum, diz: quem vai ao Trintaeum já sabe que irá ouvir sempre boa música.

Os que para lá se deslocaram na noite de 26 de Março, a fim de assinalar a década e meia de vida deste espaço, depararam-se com uma casa cheia e um público com vontade de dançar pela noite dentro. Por volta da uma da manhã, hora em que muitos clubgoers começam a pensar em jantar, era já notória a dinâmica na pista, durante o warm-up de Rui Trintaeum.

Para festejar em grande e como já vem sendo habitual neste club, a noite contou com a presença de um nome forte da música electrónica para soprar as velas do bolo. Coube a Tensnake esse privilégio, que o decidiu fazer sob a forma de live act. De laptop ligado e controlador na mão, Tensnake presenteou o público com os seus sucessos, tendo recebido reacções calorosas e muitos braços no ar durante «Holding Back My Love» e a recente «Comacat».

A actuação de Tensnake mostrou-se algo curta (o set durou pouco mais de uma hora), tendo este de abandonar a festa pouco depois de novamente ceder os comandos a Rui Trintaeum – havia um avião para apanhar às 6h da manhã. Ainda houve tempo para duas fotos com uma fã (vida de artista é mesmo assim), ficando a promessa de voltar em junho para repetir a dose no Lux.

A festa continuou com os discos de Rui Trintaeum, numa selecção oscilante entre house e techno, que proporcionaram um desenrolar da festa until the break of dawn. Mas que não se gastassem as baterias todas naquela noite. No dia seguinte a festa continuava, num formato mais intimista, com DJ sets de todos os residentes do club.



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