Cover ProtugueseFreakshow

The Dirty Coal Train

"Portuguese Freakshow"

Os The Dirty Coal Train são um trio de instrumentos amaldiçoados que fazem aumentar os decibéis do punk, conjugando ainda o garage dos anos 60 e o cinema fantástico de monstros e/ou fantasmas, entre outros. Neste disco arriscam-se nos temas e sonoridades poucos familiares e exploram a eletrónica, o experimentalismo e a esquizofrenia pop.

Ao quinto álbum de originais, entre outros lançamentos, a banda leva a sua música à Europa e América do Sul, apresentando “Portuguese Freakshow”, um disco que conta com um enorme leque de convidados do underground rockeiro português que ao longo dos anos tocaram com a banda e que neste disco participam e contribuem para as criações do grupo.

O duplo LP foi lançado em vinil, no dia 4 de Maio pela Groovie Records em parceria com a Garagem Records, tendo sido gravado no estúdio Golden Pony em Lisboa e no estúdio King no Barreiro e produzido por Ricardo Ramos e Beatriz Rodrigues com artwork de Olaf Jens. Os espectáculos ao vivo tem sido enérgicos e com muito suor à mistura, oq eu, no fundo são a imagem de marca dos The Dirty Coal Train.

O primeiro single do álbum, “Summer Asphalt”, é um tema que quebra com o habitual garage punk e baladas conceptuais à 60’s típicos da banda e mostra um ritmo mais arrastado e guitarras “desnudas”. Tal diferença não é estranha quando se desvenda o nome de quem compõe o tema em parceria com os The Dirty Coal Train, Carlos Mendes (ex-Tedio Boys, actual The Twist Connection). A voz no tema é assumida por Beatriz que canta sobre um casal apaixonado que vive intensamente a sua relação e o momento presente, muito inspirado no mítico casal Sailor e Lula do filme de Lynch “Wild at Heart”. O sonho de filmar este videoclip no Club Noir foi realizado, um lugar bonito com uma magia muito particular e um ambiente exótico. A filmagem tem o cunho da já habitual Francisca Marvão, de Clara Cosentino na fotografia e de Paula Marvão na produção.

Tour:

18 de Maio – Barracuda, no Porto;
19 de Maio – Crapula Club / Sala Mardi Grass, na Corunha, em Espanha;
25 de Maio – Raiz, em Ponta Delgada, nos Açores;
26 de Maio – Raiz, em Ponta Delgada, nos Açores;
15 de Junho – TBA, em Santa Maria da Feira;
16 de Junho – Gatilho / Porta43, em Amarante;
6 de Julho – SUBROCK, em San Vicente de Alcântara, em Espanha.

O álbum leva à caracterização do que a banda tem vindo a fazer anteriormente, isto é, donos de um garage punk com surf & rock and rol nu, cru e direto ao público, como o género assim exige.

Por fim, as críticas à banda que tem sido positivas:

“Selvas de ilhas remotas do Pacífico, canyons eléctricos, órgãos Farfisa e riffs feitos de lava numa amplitude generosa de influências que não teme correr em poucos segundos a distância que separa os Cramps de Iánnis Xenákis. É isso.”

Rui Miguel Abreu in Blitz

 

“Great, blues-informed, Wray-damaged munge with an extremely loose edge grasp. Swingin’!!

Byron Coley in The Wire

 

“Et pourtant ça passe comme un After Eight en fin de banquet, si vous voyez… Les mourceaux sont courts, inspires et suffisamment variés pour qu’on en redemande. Un grand écart entre les Vibrators (“3019”), les Oblivians, The Fall et X.”

Dig It Magazine

 

 

 

 

 

 



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