The Legend of Zelda: Majora’s Mask | Análise
Se já o jogaram antes, façam-no mais uma vez. Se nunca tiveram a oportunidade de o fazer, não pensem duas vezes!
The Legend of Zelda: Majora’s Mask, sucessor do imensamente aclamado Ocarina of Time, chegou à Nintendo 64 no dia 17 de Novembro do ano 2000. Apesar do tom mais melancólico e sombrio do quando comparado com o seu antecessor, o facto é que Majora’s Mask conseguiu mostrar-se um rival bem à altura de Ocarina of Time, sendo também ele descrito como um dos melhores jogos de todos os tempos, e da série The Legend of Zelda talvez como o mais original de todos. Quinze anos depois, Majora’s Mask volta a dar que falar ao chegar numa versão mais refinada e que celebra o lançamento das novas portáteis da Nintendo.
Caso não se recordem, a história de Majora’s Mask tem lugar poucos meses depois dos eventos de Ocarina of Time. Agora novamente no seu estado jovem, Link decide partir em busca da sua fada Navi. Ao atravessar uma floresta em Hyrule, Link vê-se a braços com uma emboscada provocada pelo misterioso Skull Kid que acaba por lhe roubar a sua Ocarina e raptar Epona. Ao confrontar o Skull Kid, o nosso herói acaba por ser amaldiçoado e transformado num Deku Scrub. Além disso, descobre também que Skull Kid pretende utilizar os poderes conferidos pela sua máscara para fazer colidir a lua com a terra, dentro de três dias.
É precisamente durante estes três dias, 72 horas, que decorre toda a acção deste título. Mas não se preocupem, ao recuperarem vossa Ocarina rapidamente o tempo deixa de ser uma preocupação e passa a fazer parte do puzzle. Isto porque vamos ter de reviver estes três dias vezes sem conta. Vamos conhecer várias personagens e teremos aprender as suas rotinas se quisermos desbloquear novos eventos. Eventos esses que nos podem levar a uma série de surpresas e recompensas como por exemplo máscaras que expandem o leque de habilidades de Link e outras que chegam mesmo a transformar o nosso herói noutras criaturas.
Como em qualquer título da série Zelda, vamos ter enormes cenários e Dungeons para explorar e imensos puzzles para resolver. E nas portáteis da Nintendo esta aventuras assenta que nem uma luva. A jogabilidade mostra-se bem refinada, mais ainda se for jogado nas mais recentes portáteis da Nintendo que já possuem o C-Stick com o qual podemos controlar a câmara do jogo sem quaisquer problemas. A isso junta-se o ecrã táctil inferior que dá também ele imenso jeito. Os vários mapas estão sempre a um pequeno olhar de distância e é com ele que o trocar de máscara se torna tão fácil com o simples tocar de um dedo. Tudo isto complementado pelo fantástico trabalho em termos visuais. As melhorias estão por todo o lado e se Majora’s Mask já era por si um título intemporal, o que dizer agora?
The Legend of Zelda: Majora’s Mask vem provar que há certos remakes que devem ser feitos. Aquele que já era um título intemporal mostra que envelheceu bem e que ainda está pronto para comprovar que de facto existe arte no mundo dos videojogos. Com uma história aliciante, a mais sombria e original da série, e com uma jogabilidade tão própria e ao mesmo tempo tão emocionante, esta é uma aventura que é fácil recomendar. Se já o jogaram antes, façam-no mais uma vez. Se nunca tiveram a oportunidade de o fazer, não pensem duas vezes!
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