Tim Hecker desagua mais uma vez na Culturgest.
Num grande compêndio da música eletrónica contemporânea, Tim Hecker terá direito a uma boa contribuição, recheada de sons de uma parte considerável da sua discografia. Com efeito, são vinte anos de álbuns que mudaram, várias vezes, o modo como ouvimos não só a sua produção musical como os próprios géneros onde os arrumamos: desde o borbulhar hertziano de «Radio Amor» até ao mergulho no mundo neo-clássico com «Virgins», passando pelo nipónico «Konoyo» que trouxe até à Culturgest, em 2018, na companhia de Kara-Lis Coverdale e um pequeno ensemble gagaku.
É a partir deste ponto no globo que Tim Hecker preparou o seu novo álbum, sabendo de antemão que o seu ponto de chegada é inesperado e, no fundo, o resultado de uma aventura pelo desconhecido. Talvez por isso, não se estranha que recentemente o tenhamos encontrado pelo Ártico, numa expedição de caça à baleia, com a banda sonora para «The North Water», uma série para televisão co-produzida pela BBC. Porque a música de Hecker parece sempre apta a ocupar grandes espaços geográficos, culturais e psicológicos, atribuindo-lhes uma nova dimensão, e voltará a desaguar na Culturgest a 20 de Abril.
Os bilhetes podem ser adquiridos na Ticketline e outros sítios costumeiros.
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