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Ultra Street Fighter II: The Final Challengers | Análise

O clássico que definiu o género beat'em up está de volta em versão remasterizada!

O franchise Street Figher é um dos mais bem sucedidos no género beat’em up, ocupando sempre um lugar de referência nas colecções dos jogadores mais nostálgicos como eu. Afinal de contas, foi com Street Fighter que me iniciei no mundo dos jogos de luta e, claro, Street Fighter II sempre será um jogo de referência. Agora com o lançamento na Nintendo Switch de Ultra Street Fighter II: The Final Challengers, não consegui ficar indiferente e assim que nos chegou a versão para análise lá tive que, mais uma vez, “chegar a roupa ao pêlo” ao M. Bison.

Desde o seu lançamento, quando apenas tinha 6 anos (corria o longínquo ano de 1991), Street Fighter II já conheceu várias versões reformuladas da versão original. Ultra Street Fighter II era a versão mais recente e agora chega à Nintendo Switch com novas opções que não deixarão os utilizadores da nova consola da Nintendo indiferentes. Aqueles que conhecem a versão Turbo HD Remix lembrar-se-ão das novas adições ao nível da jogabilidade que equilibraram os movimentos e permitiram trazer novas combinações para as nossas personagens. Uma funcionalidade que continua presente em Ultra Street Fighter II: The Final Challengers e que deixará os jogadores mais perfeccionistas contentes.

Os controlos encaixam de uma forma genial nos botões da Nintendo Switch e funcionam igualmente bem tanto na versão portátil como na versão consola de sala. Esta versão inclui ainda várias opções que permitem aos jogadores personalizar a sua própria experiência de jogo que se vê complementada pelas já habituais mudanças no nível de dificuldade, duração do combate e o número de rounds, mas introduzindo um editor de Cores bastante interessante. Este permite que os jogadores alterem e personalizem o aspecto das personagens, originando alguns resultados bastante interessantes após alguns minutos. Apesar de tudo, o Editor de Cores não é demasiado profundo e as opções que permite alterar são relativamente simples.

O modo Arcade é o modo onde os jogadores que nunca tiveram oportunidade de experimentar Street Fighter devem começar, sendo que no final de cada uma das personagens podem ficar a conhecer melhor a sua história. Foi também a pensar nos recém-chegados ao jogo ou ao género que, para lhes facilitar a vida, a Capcom adicionou a possibilidade de introduzir movimentos e combinações no ecrã táctil da Nintendo Switch, quando no seu modo portátil. Da mesma forma, também o mapeamento dos Joy Cons pode ser personalizado. Por sua vez, para os veteranos o grande chamariz é a possibilidade de alterar entre o aspecto clássico pixelizado e a versão HD reformulada. No entanto, não só o aspecto visual se altera como também os efeitos sonoros e a música nesta versão da Nintendo Switch conhecem versões remasterizadas. Para os jogadores, abre-se ainda a opção de jogar numa mistura entre as duas versões, com os efeitos sonoros e a música da versão HD e o aspecto da versão clássica e vice versa.

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Ultra Street Fighter II: The Final Challengers introduz, pela primeira vez em Street Fighter II, Evil Ryu e Violent Ken que enriquecem o elenco de personagens ao nosso dispor, embora sem introduzirem grande novidade nos movimentos que executam face às personagens originais. A melhor adição é mesmo a introdução do modo Buddy Battle que coloca dois jogadores em co-op contra a IA da consola, partilhando uma única barra de energia enquanto executam combinações de movimentos em conjunto. Para além deste modo, a versão da Nintendo Switch introduz ainda o estranho modo Way of the Hado onde podemos controlar Ryu, através da visão na primeira pessoa, e usar os Joy Cons para executar movimentos com base nos sensores de movimento. O objectivo aqui é derrotar vagas de inimigos que nos atacam até chegar a Bison. A experiência acaba por ser estranha pela falta de resposta dos controlos, algo que acaba por obrigar o jogador a estar sempre a esbracejar sem que resultados efectivos se verifiquem. Esta nova versão do clássico da Capcom introduz ainda uma galeria de artwork original que compõe todo o ramalhete.

Ultra Street Fighter II: The Final Challengers chegou para matar as saudades a todos aqueles que clamavam por uma nova versão remasterizada deste clássico dos beat’em up. A possibilidade de alternar entre a versão clássica e remasterizada, o Buddy Battle e a excelente galeria de artwork são os principais atractivos para esta que é a versão de Ultra Street Fighter II que todos os jogadores aficionados da série vão querer jogar, tornando-o em mais uma excelente desculpa para comprar a Nintendo Switch. De que estás à espera?



Existe 1 comentário

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  1. cebola69

    Lembro meus tempos de jovem, ao sair da escola a tarde e passar no “botequim”, aqui, no interior do Rio de Janeiro. Onde máquinas com jogos da Capcom e da SNK eram sempre as que tinham os melhores jogos. E aí me vem na memória aquele ar fresco da tarde, o cheiro da madeira das máquinas novas, e claro, o cheiro de urina e cerveja azeda de tais estabelecimentos. Ainda penso em comprar uma destas máquinas emuladas e colocar no canto da sala. Mas não vou mijar nelas e nem derramar cerveja, aí já seria demais né?


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