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Clã e os seus 32 anos de carreira

Os Clã são das bandas portuguesas que há mais tempo se encontram no ativo e celebram este ano o seu 32.º aniversário.

Foi em novembro de 1992 que começaram a dar os primeiros passos. O primeiro álbum – “LusoQualquerCoisa” – foi lançado em 1996, mas foi com “Kazoo”, editado no ano seguinte, que se tornaram mais notáveis com temas como «GTI (Gentle, Tall and Intelligent)» e «Problema de Expressão», ambos escritos por Carlos Tê.

Esta última canção é talvez das mais esperadas nos concertos, pois a nudez com que expressa o sentimento nela contido foi visto como um desafio, ao qual eles provaram estar à altura de ultrapassar. É tão fácil de nos identificarmos com a música que é quase como se a autoria fosse partilhada com os ouvintes.1

Desde então têm somado sucessos e contam com oito álbuns de estúdio, sem contar com “Afinidades” em parceria com Sérgio Godinho, “Vivo” de 2005, com êxitos da banda ao vivo, e ainda “Fã”, com as músicas do musical homónimo para a infância com encenação de Nuno Carinhas no Teatro Nacional de S. João em 2017.

Para além da parceria com o já referido Carlos Tê, têm canções escritas por outros letristas entre os quais Regina Guimarães, Arnaldo Antunes, Samuel Úria e, mais recentemente, Capicua.

A versatilidade artística desta banda extravasa o âmbito dos seus próprios concertos. Participam noutros projetos musicais e ainda espetáculos de teatro. Exemplo disso foi o espetáculo “Montanha Russa”, da companhia de teatro Formiga Atómica com quem ainda colaboram.

No dia 18 de novembro, os Clã sobem ao palco do Teatro Tivoli BBVA para celebrar com os fãs e demais público num serão musicado com canções que fazem parte da sua história e ainda convidados especiais: André Henriques e Gisela João.

Esta banda é um marco na cena da música portuguesa e a energia contagiante da Manuela Azevedo não deixa ninguém indiferente.

Faça parte desta festa e apresse-se a adquirir os bilhetes, porque estão quase a esgotar.

 

FICHA TÉCNICA E ARTÍSTICAVoz: Manuela Azevedo
Guitarras e voz: Hélder Gonçalves
Miguel Ferreira: Teclados e voz
Pedro Biscaia: Teclados
Pedro Santos: Baixo
Pedro Oliveira: Bateria
Desenho de som: Nelson Carvalho
Desenho de luz: Wilma Moutinho
Desenho cénico: Victor Hugo Pontes
Figurinos: Cristina Cunha e Victor Hugo Pontes

1In Público, FROTA, Gonçalo, “A história de uma banda que não teve medo de encarar as canções”. Consultado a 30 de outubro. Disponível em https://www.publico.pt/2016/08/04/culturaipsilon/noticia/a-historia-de-uma-banda-que-nao-teve-medo-de-encarar-as-cancoes-1740063



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