papabsurda apresenta TALITA, de Illya Sustchev, no TUP
No sec. XV, Shakespeare escrevia sobre o desaparecimento dos duques de York na Torre , e produzia “Ricardo Terceiro”. Hoje estamos reféns do euro e não se produz moeda: alguma coisa se há-de inventar.
Tchecov matou Treplev, enquanto Nina definhava nos palcos. Na Síria morrem milhares, enquanto as Nações Unidas bebem um chá: alguma coisa se há-de encontrar.
Perrault matou capuchinho nas mãos de um lobo sanguinário. Richard Dresser não cedeu os direitos de “Abaixo da Cintura” e um tradutor fez queixinhas à SPA: alguma coisa tivemos de encontrar.
Em teatro, todas as metáforas se conseguem encontrar entre um “clássico”, com mais de 75 anos, e o que se passa na actualidade. Depois, tudo depende da pertinência da metáfora. E da qualidade dos figurinos.
“Talita” é um ensaio sobre a necessidade de fazermos coisas novas, quando à nossa volta tudo cheira a velho.
13 a 29 de Julho, de Terça a Domingo, no TUP (Travessa de Cedofeita, 65, Porto)
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