RAFEIRO_by_Gata_Corista

Rafeiro apresenta «Medronho» com Malva

O novo single antecipa o segundo capítulo do projeto.

RAFEIRO, a banda-bando liderada por Stray (Pedro de Queirós Tavares) e pelo produtor Raez (Rui Santos), acaba de lançar o single «Medronho», marcando o início de um novo ciclo criativo. Disponível desde 22 de Novembro, o tema antecipa o próximo álbum da banda, que sucederá ao disco de estreia homónimo, “RAFEIRO”, lançado em 2021.

A canção traz a habitual poesia combativa e o groove característico do grupo, mas aponta para novas direções musicais. Inspirada na aguardente de medronho, símbolo de resiliência em solos pobres, «Medronho» é uma metáfora sobre as forças bravas que nos atraem e enredam. A participação de Malva enriquece o tema, introduzindo uma dimensão vocal marcante, como uma cantoria ao redor da fogueira, onde o rap alternativo encontra ritmos de feira e sons enigmáticos.

Rafeiro começou como uma colaboração entre Stray, rapper e poeta com raízes no hip hop alternativo, e Raez, produtor multifacetado. O álbum inaugural, “RAFEIRO”, deu origem à banda ao vivo, incorporando músicos que participaram na criação do projeto. Hoje, a formação oficial inclui Miguel Moura (teclados) e João Pedro Dias (trompete), ampliando a paleta sonora com elementos orgânicos e improvisação.

O nome da banda reflete o espírito errante e livre que define o projeto: um coletivo que vagueia por territórios musicais diversificados, misturando hip hop, jazz, funk e sons tradicionais portugueses. O grupo tem-se destacado pela energia crua dos seus espetáculos, onde a poesia se cruza com melodias ousadas e ritmos imprevisíveis.

Sob a “bênção de Nossa Senhora do Osso”, como brinca a banda, «Medronho» é tanto um hino à resistência como uma celebração das raízes. A colaboração com Malva e a evolução sonora marcam um passo significativo na trajetória do grupo, apontando para um segundo álbum repleto de novos horizontes.

Rafeiro continua a afirmar-se como um dos projetos mais intrigantes da música portuguesa contemporânea, mantendo a sua essência bravia enquanto explora novas paisagens musicais.



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