“Diz-me como?” | Isabelle Fougère
Porque sim não basta
Se há livro que tem sido passado de geração em geração, mesmo que com ligeiras alterações ao nível de conteúdos, capas e títulos, ele será certamente “Porque” ou, como nos habituámos a chamar, o livro dos porquês.
A dinâmica era muito simples. Colocava-se a pergunta ao livro e, como sabichão que se preze, este oferecia duas respostas por cada questão impressa: uma mais simples e outra com raízes científicas, que ajudavam a entender questões tão importantes para um miúdo como “porque é que o céu é azul” ou “porque é que fechamos os olhos quando espirramos”.
“Diz-me como?” (Círculo de Leitores, 2014), da autoria de Isabelle Fougère, tem, na sua essência, o espírito do livro dos porquês, acrescentando-lhe algumas inovações gráficas, rasgos criativos e um acabamento muito moderno.
O livro é um caderno de argola roxas de capa dura, fechado com um elástico a fazer lembrar um moleskine colorido. As páginas do interior, impressas em papel quadriculado, são plastificadas e cheias de ilustrações e, para o final, está guardada uma surpresa sempre apetecível para os mais pequenos: um festim de autocolantes.
Dividido em 4 categorias – o corpo, o quotidiano, a cultura, os animais e a natureza -, “Diz-me como?” responde a muitas das questões com que um pai ou uma mãe já se viram confrontados: “Como nos mantemos de pé?”; Como fazem os bebés chichi nas barrigas das mães”; “Como é que o aspirador faz desaparecer o pó?”; “Como se lavavam na Idade Média?”; “Como dorme a girafa?”.
Respondendo a mais de 200 perguntas, para as quais muitos adultos precisariam da ajuda de um motor de busca para responder, este será o livro ideal para crianças curiosas, para as quais a resposta “porque sim” não faz qualquer sentido.
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