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Máximo Francisco Explora Novas Dimensões com “Pangea”

Álbum reflete crise climática e busca de coesão social através da música

Após o sucesso de “Greatest Hits”, o seu álbum de estreia que reuniu uma década de composições para piano, Máximo Francisco regressa com “Pangea”, uma obra que simboliza uma evolução sonora e criativa. Composto para um trio de piano, bateria e baixo, este novo álbum explora uma fusão entre elementos eletrónicos e acústicos, criando paisagens sonoras que refletem tanto a introspeção como a crítica social.

O título “Pangea” faz referência ao supercontinente que, há milhões de anos, unia a Terra. Para Máximo, é uma metáfora para a urgência de uma sociedade menos fragmentada e mais unida na luta contra a crise climática. Ao longo de um ano, o jovem compositor criou uma faixa para cada estação, numa tentativa de capturar os contrastes e as emoções que a mudança das estações provoca, agora aceleradas pela desordem climática. Esta abordagem ecoa o sentimento de “eco-ansiedade” que afeta grande parte da sua geração.

Musicalmente, o álbum apresenta uma experiência quase impressionista, com uma narrativa não-linear e sensorial, que convida o ouvinte a refletir sobre o impacto da crise ecológica. Além das quatro faixas principais, “Pangea” inclui dois temas bónus: um interlúdio com a participação da cantora Selma Uamusse e um solo de piano, que funcionam como um desabafo emocional perante a sensação de impotência em face das alterações climáticas.

A apresentação ao vivo de «Pangea» promete uma experiência única e envolvente. O trio, composto por Máximo Francisco (piano), Joppe van Noten (bateria) e Jan Honnef (baixo), expande o material do álbum através de improvisações jazzísticas, criando uma sensação de que cada performance é irrepetível. Além dos instrumentos acústicos, o espetáculo conta com elementos eletrónicos e faixas pré-gravadas, numa fusão entre o analógico e o digital. Nos concertos, Máximo também incluirá momentos de spoken word, interpretações a solo de temas do seu álbum anterior e conversas com o público, proporcionando uma interação mais íntima e pessoal.

Nascido em Coimbra em 2003, Máximo começou o seu percurso na música aos 7 anos no Conservatório Nacional. Atualmente, com 21 anos, frequenta a licenciatura em Composição Jazz na Codarts Rotterdam. A sua formação clássica e autodidata reflete-se na sua música, que mistura diferentes estilos e influências, resultando num som sofisticado e inovador.



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