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Minta & The Brook Trout exploram o impacto do digital em “Random Information”

Novo single reflete ansiedades modernas enquanto antecipa álbum para 2025

Os Minta & The Brook Trout continuam a desvendar o que será o seu próximo álbum com o lançamento de «Random Information». Após o sucesso de «Cantaloupe», esta nova canção aprofunda as questões existenciais e criativas da líder da banda, Francisca Cortesão, conhecida artisticamente como Minta.

A faixa nasceu da inquietação de Cortesão sobre a efemeridade das criações artísticas no contexto digital, onde algoritmos parecem ditar a relevância e longevidade das obras. Inspirada pela leitura do ensaio This Little Art, de Kate Briggs, a letra combina introspeção e ironia, começando pela expressão titular usada no livro. Contudo, apesar do tema reflexivo, a canção mantém uma vibe dançante, com arranjos que fundem suavidade melódica e dinamismo.

O vídeo que acompanha o single é uma colaboração com Miguel Bonneville, já conhecido do público da banda pelo trabalho no vídeo de «If You Choose To Run», de 2009. Gravada no estúdio louva-a-deus, em Lisboa, «Random Information» confirma a consistência artística e a evolução da banda. Este é o segundo avanço do quinto álbum de estúdio, previsto para o início de 2025, reforçando o compromisso do grupo com um som genuíno e maduro.

Formado em 2009, o projeto liderado por Francisca Cortesão começou como um esforço a solo e transformou-se numa banda coesa. Com canções que abordam temas como corações partidos, ambientes domésticos e existências conturbadas, o grupo conquistou um público fiel ao longo dos anos.

A discografia inclui os álbuns “Minta & The Brook Trout” (2009), “Olympia” (2012), “Slow” (2016) e “Demolition Derby” (2022), todos marcados por uma mistura delicada de folk, pop e introspeção lírica. Os arranjos, assinados por Mariana Ricardo, são parte essencial da identidade sonora do grupo.

Atualmente, o quinteto inclui Francisca Cortesão (voz e guitarra), Mariana Ricardo (baixo e voz), Margarida Campelo (teclados e voz), Tomás Sousa (bateria e percussão) e Afonso Cabral (guitarra e teclados). No novo álbum, prometem explorar novas sonoridades enquanto preservam a autenticidade que os caracteriza.



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